quinta-feira, 7 de abril de 2011

Importamos Columbine

Olá.
Hoje, as notícias chegaram numa velocidade espantosa. E eu só pude ficar sabendo do que aconteceu da mesma forma como fiquei sabendo dos atentados de 11 de setembro: na hora do almoço, quando cheguei do trabalho.
Era uma manhã comum. Até que chegaram as notícias de que um homem abriu fogo contra alunos de uma escola do bairro do Realengo, do Rio de Janeiro. Vários alunos mortos. E depois, o homem se suicidou ao ser encurralado pelos policiais.

Crimes desse tipo eram até então inéditos no Brasil, e o de hoje causou uma comoção instantânea.

Quer dizer, até agora, este crime era mais comum nos Estados Unidos - e o exemplo mais famoso foi o massacre de Columbine, em 1999 (que rendeu o premiado documentário de Michael Moore). Embora tenham sido noticiadas ocorrências na Europa e na China.

Uma pessoa, provavelmente desajustada socialmente ou que sofreu traumas na infância, de repente entra em uma escola (ou universidade), mata vários alunos e professores e depois se mata. Esse tipo de ocorrência está se tornando banal no noticiário internacional. E agora...

É de se pensar que o ineditismo deste fato, no Brasil, possa ser um presságio. Ou talvez não. Mas o fato é que, de agora em diante, a situação atual da educação (que pode ter influenciado o autor desse episódio macabro) e do porte de armas exija um controle.

Realmente, não pude esperar até amanhã para divulgar o que penso desse fato. O fato ainda provocará debates pelos próximos dias. Sempre foi assim, e sempre será com relação à mídia.

E a ilustração alusiva ao fato, que ilustra este post, também não pôde esperar até amanhã. É tudo no calor da hora.

Talvez eu pudesse escrever mais sobre isso, mas as notícias falam por si. Não sei o que os outros vão dizer sobre isso. Mas eu temo pelo futuro. Tem alguma coisa errada.

Até mais.

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