sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Nota de falecimento: STEVE JOBS

Olá.


O mundo nos geeks, esta semana, está de luto: nesta quarta-feira, dia 5 de outubro de 2011, faleceu, após a luta contra um câncer, Steve Jobs, um dos maiores gênios da informática dos séculos XX e XXI.



Chamá-lo de gênio seria algo muito relativo: o certo seria dizer anti-herói. Para os aficionados em tecnologia, ele era o herói; para os críticos da excessiva informatização dos nossos dias, ele era o vilão. É difícil classificá-lo.

E seria inútil, aqui, neste humilde blog, fazer uma explanação breve de sua longa carreira de inventor e showman; assim, esta nota de falecimento vai se ater mais ao básico sobre o homem.

O californiando Steve Jobs, nascido em São Francisco em 24 de fevereiro de 1955, foi o co-fundador da empresa Apple, que apareceu em 1976. Ele começou fazendo computadores na garagem de sua casa, com a ajuda de amigos - o mais notório foi Steve Wosniak, seu xará tecnológico. E ele foi um dos pioneiros da popularização da informática, ou seja, ele foi um dos primeiros a pensar no computador nas casas das pessoas comuns. E isso ainda nos anos 1970, quando os computadores ainda tinham o tamanho de uma geladeira, e poucos podiam opera-lo.

Bem. O mundo se encheu de gênios da informática dos anos 70 até hoje. Bill Gates entrou com os sistemas operacionais MS-DOS e Windows, e se tornou o homem mais rico do mundo por vários anos. A IBM entrou com o protótipo do computador pessoal (PC). Porém, foi Steve Jobs o maior responsável pela miniaturização dos computadores, uma evolução que ocorreu até chegarmos aos computadores do tamanho de um... telefone celular. Que hoje tem o tamanho de um livrinho de bolso.

Tá. Steve Jobs foi afastado da Apple em 1985. Voltou em 1997, e conseguiu tirar a empresa da amarga crise financeira pela qual estava passando. Foi simplesmente o mentor de maquininhas que hoje soam bem banais: primeiro, o iPod, ou prosaicamente, tocador de MP3, que acabou com os walkmans (os aparelhos de rádio que a gente levava na cintura; a vantagem do iPod é a qualidade de som e a possibilidade de levar mais de 300 músicas em um aparelhinho menor que uma caixinha de fósforos); a seguir, veio o iPhone, onde Jobs aperfeiçoou a tecnologia Touchscreen (sem teclas; basta apertar a tela com o dedo e o aparelho faz o resto), e que abriu novas possibilidades para a internet sem fio (hoje seu maior concorrente é o sistema Android, da Google); o e-Book, que ameaçou os livros de papel; e a mais recente foi o iPad, um computador do tamanho e formato de uma tábua de mesa - uma versão maior do Smartphone.

Sim: hoje essas tecnologias foram copiadas por diversas empresas, porém Jobs abriu o caminho. Fez os ovos de Colombo a partir do iPod.

E olhe que, até então, a Apple estava mais se notabilizando no mercado de PCs (entre eles o iMac, por muitos anos o favorito de designers e artistas digitais), mas sem o sucesso da IBM. E essa notabilização começou em 1984, com um PC que dizia "olá", o Macintosh.

Enfim. Podiam dizer o que quiser de Steve Jobs. Mas o fato é que a empresa da maçãzinha hoje é a mais valiosa dos Estados Unidos - porém, como será após a morte de Jobs? E agora, quem suprirá os geeks com tantas quinquilharias maravilhosas e eletrônicas que o tempo baratearia?

É só uma questão de tempo, agora. Afinal, Jobs estava dividindo o título de mago teconólgico com o Sr. Gates. E sabe como são os jovens de hoje em dia...


Bem. As ilustrações de hoje eu fiz para homenagear Steve Jobs, da melhor forma que me ocorreu.

A primeira ilustração, acima, é a de um MacIntosh. E estas, de baixo, mostram o iPod, o iPhone e o iPad. Todos lamentando a morte de seu criador. Mas eu esqueci o botãozinho no canto inferior do iPad... buá!
Não que eu seja ligado em tecnologia. Tenho um computador convencional com internet (sistema Windows), um notebook para escrever trabalhos, um celular, e isso me basta. Não tenho iPod, iPhone ou iPad (ou mesmo um tablet).

Mas ficar por fora do assunto, eu não posso mesmo - é dever como professor.

Até mais!

Um comentário:

Guilherme Hollweg disse...

Muito massa Grasel!
É isso mesmo, o mundo geek lamenta a morte do ser que mais contribuiu para que os computadores chegassem até nossas casas, independente de posição social.
Curti suas charges, e parabéns, éessa é a idéia, por mais que não estejamos ligados a um assunto, devemos ficar sempre a par do que acontece ao redor do globo.
Bela postagem!

Abraço,

Guiga Hollweg