segunda-feira, 22 de outubro de 2018

MACÁRIO - Capítulo 46: "A Mudança"

Olá.
Hoje, passaram-se 15 dias desde a publicação do último episódio de meu folhetim ilustrado para adultos, MACÁRIO. Como ainda não recebi críticas negativas nesses tempos de polarização política, então acho que a história continuará nesse passo que esteve até o momento. Eis aqui um novo capítulo.
ATENÇÃO: leitura não recomendada para menores de 18 anos. Contém cenas de sexo bizarro e de sexo "normal". Enfim, contém sexo.



Onde estou, agora?
Há alguns minutos, eu estava no meu quarto, adormecendo sob a vigília de Andrômeda, a vampira... e, agora...
No instante que eu abri os olhos, eu tinha certeza de que estava passando novamente por mais uma experiência de portal mental... ou assim parecia.
Eu sabia que havia novamente ido parar em outra dimensão, através dos sonhos.
Mas, e agora, quem estava querendo transar comigo em sonho?
No instante em que abri o olho, eu esperava me deparar com alguma das Monstras... Será que, desta vez, eram a Jussara e a Sulídea, dos Dinossauros que Sorriem?
Ou será que era a Anfisbena, esposa do MC Claus, que...?
Mas, para minha surpresa...
Para começar, já haviam gemidos femininos antes de eu abrir o olho.
Quem quer que fosse, resolveu começar antes de eu chegar – eram gemidos de sexo, evidentemente.
Segunda surpresa: eu estava amarrado e imobilizado.
Estava preso com cordas ao que parecia ser uma cadeira. Amarrado e amordaçado. E totalmente nu. As cordas bem apertadas, dando várias voltas em meu corpo, arranhando minha pele à medida em que eu me mexia.
E eu estava em mais um quarto desconhecido. Um quarto iluminado a meia luz.
Havia gente no quarto, que eu fui distinguindo aos poucos.
Duas pessoas em cima de uma cama.
Eram duas garotas.
E elas já estavam transando.
Levei um susto ao distinguir quem eram...
Uma era Geórgia.
A outra, Eliane. Difícil não reconhecer aquele cabelo metade preto metade branco.
As duas estavam fazendo sexo, mas... não era sexo lésbico.
Geórgia estava de quatro em cima do colchão, gemendo e ganindo, enquanto... Eliane a agarrava por trás, e a penetrava.
Levei um grande susto.
Eliane penetrava em Geórgia. E ela tinha um... um...
Arregalei o olho na tentativa de distinguir se era um consolo que ela usava, mas não era. Era dela mesma!
Eliane tinha um p(...), com o qual f(...) Geórgia!!!
Pelo que eu saiba, Eliane também era uma garota, e eu transei com ela dias atrás, então, como é que ela agora tinha um...
Mas aí lembrei que Eliane era uma bruxa, então, ela deve ter criado aquele p(...) em seu próprio corpo por algum tipo de sortilégio. Mudou de sexo por magia.
Ou não totalmente: ela mantinha os seios e as formas femininas. De diferente, só aquele...
Bem, de todo modo, Eliane estava f(...) Geórgia, com aquele seu p(...) autêntico. Geórgia gemia bastante, salivava até. E dava gritos: “Ooohhh... aahhh... assiiimmm... ASSS-SIIIIMMMMM... Não para, não para...”
Eliane também fazia expressão de quem estava prestes a ter um orgasmo. Aí, ela levanta o corpo de Geórgia, e acaricia seus seios por trás, e beija-lhes a boca e continuava a empurrar aquele p(...) em sua b(...)...
E elas assim falavam, melifluamente:
- Uuhhh... aaahhh, Eliane... Eliaaaaaneee... Não para... Não para...
- Hmmmm, Geórgia... Minha linda Geórgia... Aaahh, p(...)... Isso é bom pra c(...)...
- Ooaahhh, Eliane... Hhmmmmm... Que gostossso... eu nunca mais vou ter sexo com homens...
- Não tenha mesmo, Geórgia... Agora você é só minha... Só minha... hhmmmmm...
Era uma cena erótica, mas não deixava de ser bizarra. Ver Eliane f(...) a sua velha amiga de infância como se fosse um homem... Não deveria ser o Breevort a ocupar aquela posição?!
Mas eu não entendia por que eu estava amarrado àquela cadeira.
Nem o porquê de estar sendo obrigado a assistir aquilo.
De todo modo, Geórgia parecia estar entregue àquele sexo bizarro. Nem olhou para mim. Parece que apenas Eliane estava ciente de minha presença naquele quarto. Ela dava uma olhada em minha direção, de vez em quando, e sorria.
Eu estava quase totalmente amarrado àquela cadeira. A única parte livre era o meu p(...), que estava ereto. Não tinha como ninguém deixar de reparar que meu p(...) estava ereto, e eu estava sendo torturado. Obrigado a ter de assistir uma garota sendo sodomizada por outra.
Ao fim do que pareciam ser cinco minutos, ou meia hora daquela tortura que na verdade era prazerosa – afinal, sou homem – Geórgia deu um grande grito, indicando que afinal chegara ao orgasmo. E desmaiou.
Ficou jogada na cama, respirando forte, enquanto Eliane cobria-a com um jato de... vocês devem saber. Afinal, aquele p(...) não deveria ser apenas para penetrar a garota, ele também tinha de soltar o “leite”...
Eliane ficou recuperando o fôlego. Geórgia ficou imóvel na cama, apenas seu tórax subindo e descendo, com o corpo emporcalhado. E eu ali, com o p(...) doendo de tão  duro...
Aí, Eliane voltou seu olhar para mim. Um olhar malicioso.
Como se ela tivesse planos terríveis para mim.
- Oi, Macário... – ela sussurrou, com um olhar maligno. – Você viu, não viu? A Geórgia sentindo mais prazer comigo do que com os homens...
Aí, nua, Eliane ficou em pé diante de mim. E tomei um novo susto.
Ela tinha não apenas um p(...): tinha dois! Dois!!
Eu estava me sentindo dentro de um daqueles filmes pornôs bizarros, onde pessoas com mutações faziam sexo de todas as formas possíveis. E eu estava diante, daquele momento, de uma espécie de travesti mutante! E você era tão linda à frente do microfone dos Animais de Rua, Eliane...
- Ela não dá certo com os homens, Macário... então vou fazer dar certo com as mulheres... a minha amiga querida que há muito tempo eu não via, Macário... Ela vai esquecer os homens graças a mim... A mim, Macário...
Do jeito como ela se aproximava de mim... ela tinha planos terríveis para mim. Não era aquela mesma Eliane com a qual transei.
- E você, Macário... você foi um dos que feriram o coração da minha amiga querida... E agora... agora você vai ver...
E passou a língua nos dentes, lascivamente.
Aí, não sei como. Num momento, estava amarrado a uma cadeira; mas, de um instante a outro, agora eu estava de quatro em cima da cama, só as mãos e pés amarrados. E ainda amordaçado. Mas agora, de bunda para cima...
QUÊ?!
Não me diga que você vai...!
- Agora você vai provar um pouco do próprio remédio, Macário...
E Eliane veio se aproximando, com aqueles dois p(...), da minha bunda...
Eu que agora vou ser sodomizado?!
Oh não! Não!!
E o pior é que aqueles dois p(...) estavam aumentando de tamanho, cresceram até ficarem maiores que o corpo da Eliane...
E ela... ELA...
Eu tentava gritar, mas não conseguia com aquela mordaça em minha boca... Eu mal conseguia respirar... eu... EU...!!!

Levanto da cama assustado.
Da MINHA cama, agora.
Do MEU quarto.
Acordo assustadíssimo. Suado e assustadíssimo.
Foi... foi um pesadelo! Um pesadelo!!
Mas para um pesadelo foi bizarro demais.
E... foi um pesadelo normal.
De alguma maneira, sabia que não era portal mental. Afinal, acordei justo na hora em que Eliane ia enfiar aquelas duas “lanças” na minha bunda... e eu não acabei morto.
Foi um pesadelo normal, do tipo que todo mundo tinha.
Mas ainda estava muito assustado.
Primeiro, de ter visto Eliane transando com Geórgia; depois, ostentando aqueles dois p(...) gerados possivelmente por...
Não, não pode ser. Essa não pode ser a verdadeira face de Eliane.
Por que ela me submeteria àquele tipo de tortura?!
De qualquer maneira, eu não ia mais enxergar Eliane da mesma maneira como a conheci. Vai que ela realmente poderia gerar um p(...) no próprio corpo?!
Menos mal que agora eu estava na minha cama, no meu quarto...
...que, em algumas horas deixaria de ser o meu quarto.
Que horas são?
Olho para o despertador ao lado de minha cômoda: meio-dia.
Meio-dia de sábado.
Quanto tempo terei realmente dormido?!
- Acordado, Macário?
Me assusto de novo.
Mas fico aliviado em ver que era Andrômeda na porta de meu quarto.
- Andrômeda!
- Mas já acordou, Macário? – ela se aproximou maternalmente, ainda vestida de camiseta e calça jeans.
- Tive um pesadelo. – respondi. – Um pesadelo bizarrésimo...
- Uau, pelo jeito como você está suando, posso ver que sim... Mas não era portal mental?
- Acho que não... não, não era. Não fui morto, e... oh, minha cama está limpa. – falei, olhando sob a coberta.
- Uau, Macário!! Para um pesadelo... – Andrômeda arregalou o olho.
Minhas cobertas não estavam sujas de p(...), mas eu apresentava, sob a cueca, uma visível ereção. Me encolhi, envergonhado.
- Ah, eu sinto muito!... – falei, corando.
Andrômeda deu um sorriso amarelo, e também ficou com as bochechas vermelhas. Decerto agora não acreditava que eu tive um pesadelo.
- Andrômeda, eu posso explicar...
- Depois, Macário, depois. – disse Andrômeda, sorrindo. – Não se preocupe que não vou fazer nada com você agora.
- Não?!
- Também levantei agora, Macário... Digo, eu dormi no seu sofá, e o Luce sob o tapete... E, bem... Volte a dormir...
- Hm... não... – falei, depois de pensar um pouco. – Melhor eu levantar agora e ajudar na organização da mudança.
- Mas Macário, você não dormiu o suficiente!
- Ah, mas agora que eu já acordei... – respondo, emburrado. – Lá no novo apartamento eu durmo... Afinal, amanhã é domingo, não é?
- Sim, Macário, amanhã é domingo, mas...
- Mas o quê?
- Hm... Deixa pra lá.
Levanto da cama e visto-me, sob o olhar de Andrômeda.
Não era o horário habitual para eu levantar da cama, ainda mais em um sábado. Mas ainda tinha muito a fazer naquele dia, já que agora eu ia dividir um apartamento novo com Luce, e ele exigia que a mudança fosse ainda naquele dia.
Na madrugada anterior, Luce e Andrômeda, os irmãos vampiros, entraram no meu apartamento e empacotaram boa parte de meus pertences para a mudança. Já haviam facilitado meu trabalho. Mas, ainda assim, havia muita coisa a fazer ainda.
Dirijo-me à sala, e encontro Luce alongando o corpo. Decerto, foi mesmo verdade que ele foi obrigado a dormir no chão do meu apartamento, sobre o tapete. Mesmo para um vampiro, não devia fazer bem. E, naturalmente, ele estava reclamando com Andrômeda por ela ter dormido no sofá e feito ele dormir no chão.

O restante do dia passou tão rápido que eu mal consegui distinguir os fatos passados.
Uma das coisas que fiz depois que saí da cama foi procurar o síndico do prédio e comunicar que estava me mudando. Luce foi junto, mas não falou nada, deixou eu mesmo falar. O síndico aparentou não ter ficado surpreso, embora tenha ficado, sim, com essa mudança súbita e feita muito em cima da hora. Mas foi compreensivo, afinal era bem comum que os condôminos entrassem e saíssem, e se mudassem depois de pouco tempo – e, apesar de meu estilo de vida excêntrico, eu era um bom pagador do aluguel.
Como havia recebido meu salário, também já acertei o último aluguel. Bem, agora nada além das memórias ligavam-me àquele edifício.
Um pouco depois, o caminhão da mudança chegou. O caminhão, evidentemente, contratado por Luce para levar minhas coisas para o apartamento novo. E não demorou muito, afinal não eram tantos pertences. Luce e Andrômeda auxiliaram os dois carregadores – eles tinham aparência humana, eram humanos, evidentemente, não eram Monstros. Mas eram fortes – afinal, era preciso deslocar mobília pesada do terceiro andar do edifício, pelas escadas, até o caminhão.
Quando o caminhão se afastou do prédio, e eu também me afastei, no banco de trás do automóvel de Luce, suspirei, com uma ponta de melancolia. Acho que vou sentir saudades da minha primeira moradia desde que entrei na faculdade... Moradia que meu pai arranjou assim que entrei na faculdade.  Sensação que eu tinha era de que eu fiz mal em sair daquele prédio.
Já a instalação da minha mobília no novo prédio não demorou quase nada. O trabalho maior foi, assim como descer com eles do terceiro andar até o térreo do outro edifício, subir com o roupeiro, a cama, a geladeira, o fogão, o armário, o sofá, enfim, subir com a mobília grande e pesada para o quinto andar do novo prédio. Mas os carregadores, como eu disse, eram fortes, e já deviam estar acostumados a esse tipo de serviço. Luce escolheu bem os encarregados desse serviço. E, claro, foi Luce quem acertou o pagamento do frete com eles.
E, de fato, Luce já ajeitara o apartamento com antecedência. Sua parte da mobília do apartamento já estava organizada, e não era muito diferente do meu velho apartamento. Na cozinha, aproveitaríamos o meu fogão, minha geladeira e meu armário de panelas. Na sala, seriam aproveitadas a minha mesa, meu sofá e minha televisão. Na área de serviço, minha pequena máquina de lavar roupa – já tinha tanque lá. E o resto era a mobília do meu quarto – roupeiro, cama, colchão, escrivaninha com cadeira. E os pertences em minhas caixas.
Luce já organizara o seu quarto. E não era diferente do meu, também tinha uma cama e um roupeiro bastante modestos. Ele estava levando a sério esse negócio de bancar o estudante universitário. Mas até Andrômeda achava esquisita aquela ideia.
Já era noite quando finalmente terminei de organizar tudo, com a ajuda de Andrômeda e Luce. Estávamos só nós três, organizando minhas coisas e, eventualmente, dialogando.
Luce fez comentários a respeito de minha coleção de calcinhas – é claro, ele mexeu na minha gaveta ao ajeitar minhas coisas para o transporte. Bem, quanto às calcinhas, ele que comente o que quiser.
Outros comentários foram feitos com relação à minha relíquia macabra: a orelha humana que acabei guardando comigo. Sabe-se lá quem, se foi Breevort ou o Marto Galvoni, que havia arrancado a orelha de um menino chamado Maicon, que havia roubado a bolsa da Geórgia horas antes; a orelha foi ofertada a ela como uma “prova de amor”. Mas, como Geórgia não quis ficar com a orelha, eu acabei ficando com ela. Mas guardei-a dentro de um vidro com formol – a orelha veio dentro de uma caixa de joalheiro. Não sei por que eu guardei essa orelha, e, com os acontecimentos dos últimos dias, eu até havia esquecido dela. Mas, agora que essa “relíquia” havia sido desencavada durante a mudança, eu comecei a me sentir mal.
Mas o que aumentou mesmo meu mal-estar foi Luce ter feito questão de pendurar na parede aquele retrato meu que o Marto Galvoni fez naquele dia da exposição no bar. Eu não gostava daquele retrato – ficou a sensação que Marto Galvoni havia retratado meu lado negativo. Mas Luce era fã do trabalho do italiano, e como contrariá-lo? Ao longo das paredes, Luce pendurara outros quadros que, evidentemente, também haviam sido pintados pelo italiano. Não me opus que Luce pendurasse aquele retrato em cima do sofá. Afinal, o apartamento era mais dele que meu. Mas sabia que ia ficar estranho assistir televisão sendo observado por eu mesmo, e por aquele olho mergulhado na taça que eu segurava no retrato.
Bem, já não havia mais volta. Agora, eu dividia apartamento com Luce. Mas no dia seguinte seria domingo, e, bem, eu acho que vou dormir até a tarde da segunda-feira. Foi muita coisa em uma semana. Muitas aventuras.
Luce resolveu, como uma comemoração, pedir uma pizza para nós. Andrômeda, que não havia ido embora ainda, se juntou a nós na confraternização. Mas claro que o único a realmente aproveitar a pizza seria eu; Luce e Andrômeda até ingeriam a iguaria, mas teriam de vomitar tudo depois, já que eram vampiros. De todo modo foi legal. Pareceu que eu estava jantando com minha família. Afinal, eles agora eram a minha família.
Luce estava feliz. Andrômeda aparentava tranquilidade. Eu estava indiferente àquela nova condição. Ainda.
Agora, o que restava a mim? Tomar um banho e me espalhar na cama. Ah, eu vou demorar um pouco para me acostumar a essa vida nova. E minha preocupação maior seria: como dar a notícia para os meus pais? Será que já estava liberado para eu contar aos meus conhecidos que mudei de apartamento?
Que loucura essa vida. Esse é o preço que eu estava pagando por levar uma vida diferente da maioria da humanidade – dormir de dia e trabalhar à noite.
Assim pensando, deitei na cama. Pronto para dormir...
- Ei, Macário. Já vai dormir?
Sobressaltado, vi que Andrômeda estava na porta do quarto.
Pensei que ela havia ido embora, mas claro que eu devia ter desconfiado. Ela não iria embora tão cedo. Na verdade, acho que ela ia morar no apartamento também – e estava fazendo uma surpresa.
Devia ter desconfiado que tudo havia ficado tranquilo demais.
A gostosa ainda não havia aprendido a lição da madrugada retrasada.
Pois não é que Andrômeda estava à porta de meu quarto, trajando lingerie sob uma diáfana camisola transparente?! E a calcinha, claro, era a mesma que ela deixara para mim depois daquela sessão de portal mental.
- Andrômeda?! – exclamei, assustado.
- Ah, Macário. Achou que não ia ter uma... sacanagenzinha?! Que eu ajudei vocês nessa mudança para nada?
- Não me diga que...
- Hoje, Macário, você vai ser meu. Só meu. – Andrômeda me olhava com olhos gulosos.
- Mas Andrômeda!... – tentei argumentar, mesmo sabendo que não ia adiantar.
- Ah, Macário. É claro que eu tinha um propósito ao ajudar você e o Luce com esta mudança. E... agora você precisa fazer a sua parte, menino malvadinho. E você já deve saber o que eu quero.
- Mas Andrômeda... você não teve o suficiente na outra noite?!
- Ah, Macário. Eu estava bêbada, e, além disso, tinha a Âmbar do lado. Hoje eu estou sóbria. E hoje sou só eu. O Luce já foi dormir, mas ele sabe que eu... bem...
- Andrômeda, eu...
Ah, o que eu podia fazer agora? Aquela gostosa diante de mim, de lingerie. Mas, se fosse só ela mesmo, naquela noite, então não haveria problema...
- Me diz, Macário... sou a mais irresistível de todas ou não? – Andrômeda já metia a mão dentro do cobertor.
- Ah, Andrômeda, por favor, não me faça escolher.
- Mas...
- Como você disse, só está você aqui para me “comer”. Para que ficar discutindo? Apenas aproveite, garota.
Andrômeda sorriu. E já alcançara o meu p(...) sob a coberta.
- Tem razão. Hoje, Macário, você é meu. Só meu.
E jogou o cobertor para o lado, me descobrindo.
- Andrômeda...
- Me diz aí, Macário... sobre aquele pesadelo... Você disse que era um pesadelo, mas na verdade foi um sonho erótico, né? Para você ter acordado com esse p(...) delicioso durinho...
- É sério, Andrômeda. Foi um pesadelo. Foi uma mistura de sonho erótico com pesadelo. Presenciei uma cena bizarra de sexo...
- E como era essa cena?!
- Era... era... e-e-e-e-ra...
Não consegui falar mais nada, com Andrômeda aproximando aquela boca do meu... Oh, Andrômeda, por favor, tenha piedade de mim... Não faz assim comigo... a língua não, oh please... Não passe essa língua aí, ou eu vou... oh, please...
- Eu que agora vou ter um sonho erótico com você, Macário...
- Não faz assim, Andrômeda... oh não...

Mas era impossível de resistir. Andrômeda já havia removido a camisola e o sutiã...

Próximo capítulo daqui a 15 dias, mesmo com a vitória das forças "reacionárias" na eleição deste dia 28.
Até aqui, como está? Está bom? Ruim? Devo continuar? Parar? Esta história deve ser censurada?
Manifestem-se antes que seja tarde demais.
E até mais.

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