quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

O ALIENISTA HQ ou: batalha de manicômios!

Olá.
Hoje, volto a falar de literatura. Hoje volto a falar de quadrinhos. Hoje volto a falar da coleção Literatura Brasileira em Quadrinhos da editora Escala Educacional.
E vou falar de um título do qual já falei antes. Quando falei da primeira vez, também era uma adaptação para HQ de um livro famoso. Pois hoje, aproveito também para fazer um comparativo entre ambas as adaptações – apesar de tanto tempo passado, ainda tenho essa adaptação na memória.
Hoje, então vou falar de O ALIENISTA, de Machado de Assis (1839 – 1908). A capa abaixo é da adaptação para a série Literatura Brasileira em Quadrinhos, realizada por Francisco Vilachã.
O QUE DIZER INICIALMENTE...
Bem. O ALIENISTA, redigida entre 1881 e 1882, é uma das novelas mais famosas do Bruxo do Cosme Velho. Tem quem classifique a obra como conto, mas a maioria prefere classifica-la como novela, dada a estrutura narrativa – e a divisão por capítulos, treze, no total. Isso porque O ALIENISTA foi publicado, em forma de folhetim, no periódico A Estação, que, curiosamente, era voltado ao público feminino da época. Sua publicação foi de 15 de outubro de 1881 a 15 de março de 1882. Neste mesmo ano, o conto foi incluído na coletânea de contos Papéis Avulsos, a terceira coletânea de narrativas curtas de Machado de Assis. Porém, é possível encontrar O ALIENISTA em edições avulsas, por diversas editoras, dado que a novela hoje se encontra em domínio público.
O ALIENISTA, mesmo sem ser através de uma adaptação para imagens, é uma das maiores amostras da genialidade de Machado de Assis, com seu estilo irônico e de profunda análise dos males da sociedade de seu tempo. Bem, já foram muitas as oportunidades em que falei a respeito da obra dele – e praticamente focando nas adaptações de sua obra para quadrinhos. A primeira adaptação da qual falei, lembro, foi a de O ALIENISTA, realizada pelos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá.
Bem. Machado de Assis é realmente o autor campeão de adaptações de sua obra para quadrinhos. Vários de seus romances versões para quadrinhos, alguns, os mais famosos, possuem mais de uma versão para quadrinhos, feitas por autores diferentes, publicadas por editoras diferentes – praticamente todas realizadas no início do século XXI. Alguns exemplos? Dom Casmurro teve quatro adaptações registradas; Memórias Póstumas de Brás Cubas teve três. E O ALIENISTA teve quatro, também. Quem afirma é o site Guia dos Quadrinhos, o maior banco de dados de HQs publicadas no Brasil (www.guiadosquadrinhos.com/).
Podemos dizer que O ALIENISTA foi o símbolo da corrida das editoras brasileiras por adaptações de obras literárias para HQ, aproveitando a onda da inclusão de HQs nas bibliotecas escolares. Isso porque, após o aparecimento da primeira, vieram as outras quase ao mesmo tempo, em um espaço de três anos.
A adaptação de Francisco Vilachã para a Escala Educacional foi a primeira, de 2006. A de Fábio Moon e Gabriel Bá pela Agir é de 2007. Em 2008, vieram mais duas versões para HQ de O ALIENISTA: a de Luís Antônio Aguiar e César Lobo, pela editora Ática, inaugurando a série Clássicos Brasileiros em HQ; e pela Companhia Editora Nacional, por Laílson de Holanda Cavalcanti.
Ainda há um registro da existência de uma adaptação realizada pelos estúdios de Tony Fernandes, de 2011, mas que ainda não ganhou, pelo que sei, versão impressa. Algumas sketches dessa adaptação podem ser conferidas aqui: http://tonyfernandespegasus.blogspot.com.br/2012/01/o-alienista-em-quadrinhos-um-classico.html.
Voltaremos a falar das HQ mais tarde.

O ALIENISTA – O CONTO E OUTRAS MÍDIAS
Bem. O tema de O ALIENISTA é, basicamente, a discussão sobre o conceito de loucura e os limites da sanidade humana. Se é verdade o adágio “de perto ninguém é normal”, então: o que é normalidade? Onde termina a “normalidade” e começa a “loucura”? Se é difícil responder isso hoje, imagine então no século XIX, quando as teorias psicanalíticas de Sigmund Freud ainda estavam começando a se popularizar...
Já falei da história uma vez, mas volto a falar de novo, desta vez de forma mais extensa e completa...
O ALIENISTA conta a história de Simão Bacamarte, um sábio e médico, reconhecido no Brasil e na Europa. Ele retorna à sua cidade natal, a vila de Itaguaí, e ali se dedica a uma área até então nova na medicina brasileira, a psicanálise.
Ele é casado com Dona Evarista, uma mulher nem muito bonita mas também não muito feia, de cerca de vinte e cinco anos. Simão viu na “dondoca” qualidades que possibilitariam a geração de filhos saudáveis; porém, apesar dos esforços, o casal não conseguiu ter filhos. Com isso, Simão Bacamarte se afunda nos estudos e no trabalho.
Um dia, Simão consegue convencer a Câmara de Vereadores de Itaguaí a aprovar a construção de uma instituição para tratamento dos loucos da cidade. Nascia assim a Casa Verde, uma “casa de orates”. A Câmara aprova, inclusive, uma verba destinada a custear o tratamento psiquiátrico dos pacientes que não podiam pagar, os pobres.
De início, a Casa Verde recebia os casos mais “comuns” de loucura reconhecida pela sociedade, como loucos por amor, megalomaníacos ou pessoas que alegavam motivos delirantes para assumir posições corporais extravagantes. O que fugia do comportamento considerado adequado para a época.
Enquanto isso, Dona Evarista praticamente definhava por conta de uma depressão causada pelo afastamento do marido. Simão nota essa depressão, e resolve consentir que a esposa faça uma viagem, acompanhada por parentes, ao Rio de Janeiro. E isso não seria problema, visto que a Casa Verde tem faturado muito bem – Dona Evarista se surpreende quando Simão mostra-lhes a fortuna acumulada com o trabalho na Casa Verde (“quem diria que meia dúzia de lunáticos...”). Assim, Dona Evarista se afasta de Itaguaí por um período.
Enquanto isto, uma série de acontecimentos começa a se desenvolver quando Simão Bacamarte resolve testar uma nova teoria, uma ampliação do conceito de loucura. Ele divide essa teoria, inicialmente, com seus dois principais apoiadores: o covarde boticário Crispim, e o Vigário Lopes. E essa teoria começa a causar bastante polêmica entre os moradores da cidade.
Começa quando um cidadão bem quisto, um certo Costa, acaba internado. Acontece que esse Costa, herdeiro de uma grande fortuna, a dilapidara emprestando dinheiro a muita gente, mas sendo incapaz de cobrar esses empréstimos, que o deixaram pobre. Mais tarde, uma parenta de Costa também é internada depois que conta ao próprio Simão uma história delirante para justificar a dilapidação da fortuna e eximir a culpa de Costa. E outros cidadãos itaguaienses acabam por ser internados por conta de um mínimo comportamento fora do senso comum. Como, por exemplo, um albardeiro que não parava de admirar a casa que recém havia construído.
Com o tempo, a dúvida sobre quem era “normal” ou “louco” em Itaguaí começa a perturbar os cidadãos locais, e do temor, passou-se à revolta, instilada pelo barbeiro Porfírio, com profunda ambição de ocupar um cargo no governo. Cogitava-se inclusive pedir que Dona Evarista, que recém voltara do Rio de Janeiro, intercedesse junto ao marido, mas não adiantou. Porfírio instiga uma multidão para protestar contra as políticas da Casa Verde, porém, uma série de argumentos acaba impedindo maiores tragédias para Simão Bacamarte. Primeiro, os revoltosos vem a saber que o presidente da Casa Verde abrira mão do dinheiro público para o custeio da instituição; depois, Bacamarte faz um discurso a uma multidão de revoltosos, a fim de convencê-los que seus trabalhos tinham fundamento puramente científico, nunca financeiro ou político. Mesmo assim, Porfírio continua instilando a revolta, até que aparece a Divisão dos Dragões, da Guarda Nacional, para intervir.
Mas o inesperado acontece: os Dragões acabam se juntando à revolta. Os revoltosos da chamada Revolta dos Canjicas (“canjica” era o apelido de Porfírio) marcham até a Câmara de Vereadores e tomam o poder sem nenhuma resistência; os vereadores fogem e Porfírio assume a prefeitura.
Mas, ainda assim, isso não significou o fim da Casa Verde. Pelo contrário, a cadeia de acontecimentos acaba fortalecendo a instituição. Isso porque, com a crise política instaurada em Itaguaí – Porfírio, convencido pelos argumentos de Simão Bacamarte e, por isso, manteve a Casa Verde em funcionamento, não consegue se manter no governo, e acaba substituído, alguns dias depois, pelo rival de ofício, João Pina – Simão Bacamarte resolve internar na Casa Verde cada vez mais pessoas, entre aclamadores do novo governo e gente do próprio governo municipal. Qualquer atitude fora do comum já se encaixava dentro dos novos conceitos testados pelo alienista – moças namoradeiras, cidadãos avarentos, poetas... Um rapaz acaba internado, após uma festa de gala, apenas por fazer um comentário elogioso para Dona Evarista, abusando das hipérboles, por exemplo! Até mesmo a própria esposa de Bacamarte acaba internada; tudo porque Dona Evarista ficara indecisa com suas joias na hora de se preparar para um jantar. Mais da metade dos cidadãos itaguaienses acaba internada.
E, praticamente, o único cidadão itaguaiense que permanece fiel a Bacamarte, até o fim, é o boticário Crispim, que chega, inclusive, a adoecer ao pensar na possibilidade do alienista ser preso. Mais tarde, a esposa do boticário também acaba internada.
Porém, antes que outra revolta começasse, veio a surpresa: os pacientes foram todos liberados. Simão Bacamarte resolve testar uma nova teoria de loucura. Desta vez, os casos acabam escolhidos “a dedo” por conta de uma tecnicalidade prevista no ofício enviado por Bacamarte à Câmara de Vereadores.
Até que, acontece uma nova reviravolta nas teorias de Simão Bacamarte: ele mesmo acaba enxergando nas suas qualidades superiores um indício de loucura. Imune a excentricidades, movimentos “suspeitos” e ao pendor para a corrupção moral, ao contrário dos outros cidadãos analisados, no fim, é o próprio Simão quem acaba, após passar por uma sabatina junto aos amigos influentes, e mesmo com os protestos da esposa, se internando na Casa Verde, e se dedicando aos estudos para a cura de si mesmo, até falecer.
O ALIENISTA, apenas pelo seu resumo, contém argumentos suficientes para discussão a respeito dos limites da sanidade e da loucura, sobre o pendor do homem para o delírio e a corrupção moral, e a incapacidade da sociedade de aceitar o “diferente”, a mudança, a rebeldia. Com suas doses homeopáticas de humor, ironia e questionamentos, figura, portanto, como uma das obras-primas de Machado de Assis.
Além dos quadrinhos, existem outras adaptações de O ALIENISTA para outras mídias. Adaptação para cinema? Tem: uma livre adaptação, Azyllo Muito Louco, dirigida por Nelson Pereira dos Santos em 1970, que inclusive foi selecionada para concorrer à Palma de Ouro de Cannes, na França (a modelo Leila Diniz fez parte do elenco desse filme). Programa de TV? Tem também: O ALIENISTA foi adaptado para um especial de TV realizado pela Rede Globo em 1993 – está disponível em DVD junto com outros dois especiais baseados em outros contos de Machado de Assis, As Aventuras de um Barnabé (baseado no conto Quase Ministro) e A Cartomante. Há também um livro estilo mash-up, publicado em 2010, O Alienista Caçador de Mutantes, escrito por Natália Klein, que imagina Simão Bacamarte tratando de pessoas com poderes na Casa Verde. Simão Bacamarte também aparece como personagem do romance steampunk brasileiro A Lição de Anatomia do Temível Dr. Louison, de Enéias Tavares, publicado em 2014, que reúne outros personagens da literatura nacional em uma trama fantástica.

OS QUADRINHOS
Chegou a hora de falarmos das adaptações para HQ de O ALIENISTA. Vamos, agora, fazer um comparativo entre a adaptação dos Gêmeos Moon e Bá e a de Vilachã.
É líquido e certo que a adaptação dos Gêmeos é a mais aclamada entre todas. Quando lançaram a sua adaptação de O ALIENISTA pela editora Agir, em 2007, os irmãos Gabriel e Fábio Carvalho Araújo, nascidos em São Paulo em 1976, já eram nomes bastante conhecidos no mercado nacional de HQs, por conta do fanzine 10 Pãezinhos e dos álbuns dele derivados, e já haviam iniciado suas publicações no exterior. Só no ano seguinte é que os gêmeos faturariam seus primeiros prêmios Eisner – no total, eles faturaram quatro até hoje, sendo os dois primeiros solo para cada um, por séries estrangeiras – Moon, pela webcomic Sugarshock, com roteiro de Joss Whedon, e Bá por The Umbrella Academy, com roteiro de Gerard Way; e foram, ainda, os primeiros brasileiros a faturarem o “Oscar dos Quadrinhos Mundiais”, ao lado do gaúcho Rafael Grampá. Anos depois, Moon e Bá emplacam mais obras no Brasil e no exterior. E faturam mais prêmios Eisner; com Daytripper (publicado nos EUA em 2009 e no Brasil em 2011); e com Dois Irmãos (2016), adaptação do livro de Milton Hatoun, (publicado primeiro no Brasil, e depois no exterior). Em breve, será lançada a adaptação que os gêmeos desenharam para o conto Como Falar com Garotas em Festas, de Neil Gaiman.
A aclamação da versão dos gêmeos nem é tanto por causa do nome deles, que muitos tomam como praticamente uma “grife”, mas pelas próprias qualidades do álbum, que deixam as outras adaptações no chinelo. Quando se pensa em O ALIENISTA em quadrinhos, naturalmente vem à cabeça a adaptação de Moon e Bá – é a mais citada. Na época do lançamento, foi bastante comentada, e até faturou um prêmio Jabuti, em 2008, na categoria Livro Didático e Paradidático, Ensino Fundamental e Médio. Para entender porque as outras adaptações ficam para trás da dos Gêmeos, é só compará-las! Usemos, neste caso, a adaptação de Francisco Vilachã como comparativo.
O álbum da Escala Educacional, lançado em 2006, e integrante da segunda leva de adaptações literárias da série, tem 64 páginas, sem contar capa. O roteiro e os desenhos são de Francisco Vilachã, e as cores são de Fernando A. A. Rodrigues, colaborador do desenhista em outros álbuns da série LBQ.
Já o álbum da Agir tem 72 páginas, e inaugurou a série Grandes Clássicos em Graphic Novel, da editora Agir, selo do grupo Ediouro – a coleção teve dois títulos pela Agir, este O ALIENISTA e O Pagador de Promessas, de Dias Gomes por Eloar Guazzelli; depois, a coleção foi assumida pela editora Desiderata, que lançou os títulos seguintes. Fábio Moon foi responsável pelo roteiro e pelos desenhos; Bá apenas prestou assessoria, mas seu nome entra nos créditos.
Bem. A versão de Francisco Vilachã é a mais “criticável”: ela possui quase todos os defeitos observados nos álbuns anteriores da coleção desenhados por ele. Para começar, ele fez uma adaptação quase literal do texto machadiano – não abriu mão sequer da divisão do texto em capítulos, mas sem limites claros – os capítulos, às vezes, iniciam bem no meio da página. Apenas com o corte de alguns trechos, Vilachã transcreveu todo o texto machadiano para as páginas, resultando em um excesso de palavras, que acaba tornando a leitura enfadonha. Os desenhos, por consequência, ficaram espremidos nos textos. E são poucas ao oportunidades em que Vilachã faz uso de planos abertos. Quase todos os quadros abusam de closes em rostos e planos de meio corpo, conferindo um aspecto de claustrofobia ao olho do leitor. Os personagens parecem, em sua maioria, construídos, exteriormente, sob uma mesma forma. Vilachã é conhecido por seus personagens masculinos com “cara de cavalo”, e muitos deles parecem entre si. E some-se a isso a paleta de cores escolhida por Fernando Rodrigues: o tom é sombrio e obscuro, e os personagens parecem monocromáticos. As variações das cores, com suas texturas trabalhadas, com luminosidade e tudo, parecem mimetizar-se com os cenários. Quer mais? O Simão Bacamarte de Vilachã possui, mesmo sem querer, um ar vilanesco, com seu olhar sempre voltado para a direção contrária à da cabeça e seu meio sorriso. E praticamente não há variações em sua expressão facial. Difícil acreditar que ele tenha mesmo as altas qualidades morais, conforme Machado o descreveu.
A adaptação de Fábio Moon e Gabriel Bá segue outra cartilha. Ambos optaram por não exagerar na transcrição do texto machadiano, nem nos textos; e fizeram uso mais constante de planos abertos, sem abusar dos closes, dando descanso ao olho do leitor. O traço de Moon é levemente estilizado, mas caprichoso nos detalhes e nas expressões faciais. A HQ é monocromática: produzida toda em tons de preto e sépia (um amarelo escuro, conferindo um visual de fotografias antigas), que casou com a história e a preocupação dos gêmeos em reconstituir fielmente a época da história, e conferiu luminosidade a uma história que muitos supõem ser sombria. Sob o traço de Moon, os personagens ganharam mais simpatia e empatia com o leitor – Simão Bacamarte foi retratado como um “clone” de Machado de Assis, e Dona Evarista ficou adorável. De mudanças maiores, os gêmeos só optaram por mudar alguns acontecimentos de lugar – optaram, por exemplo, em “empurrar” para o meio da narrativa a história do casamento de Bacamarte e Dona Evarista, que fica bem no início da história, no original. Os gêmeos, que costumam falar muito, no seu blog, de seu método de criação, se preocuparam bastante com o leitor, em entregar uma adaptação agradável de ler. A representação do final da narrativa também foi um ponto que contou muitos pontos na adaptação dos Gêmeos: foi mais impactante, com menos imagens, que na versão de Vilachã.
Certamente que Moon e Bá praticamente ganharam. Claro, apenas comparando sua adaptação com a de Vilachã. Ainda não pudemos ler as adaptações de Aguiar e Lobo e de Laílson, e dizer se a de Moon e Bá é superior às demais. Aguardaremos notícias a respeito da adaptação de Tony Fernandes...
Mas o álbum de Vilachã não é de se desprezar. De todo modo, é uma adaptação de Machado de Assis para HQ, feita por artista brasileiro. Mesmo que por falta de opção, deve se dar uma chance a essa HQ. O álbum da Escala Educacional é completo com um suplemento de atividades para os alunos do Ensino Fundamental, e uma mini biografia de Machado de Assis, como é de praxe. Pode ser adquirido junto ao site da Escala Educacional (www.escalaeducacional.com.br).
Todos os álbuns aqui relacionados podem ser encontrados em livrarias, sites e, com alguma sorte, nas bibliotecas, públicas e escolares. O ALIENISTA de Moon e Bá já foi incluído no PNBE (Plano Nacional de Bibliotecas em Escolas do Ministério da Educação), logo, deve ter na biblioteca de sua escola, se souber procurar.
E creio que nos estendemos muito...

PARA ENCERRAR...
...como tem sido praxe nestas postagens sobre mídias antigas, deixo ao distinto público mais páginas de minha folhetinesca HQ O Açougueiro, cujo fim ainda não está previsto. Nem sua possível publicação em forma de álbum. E já faz quase um ano e dois meses que ela foi iniciada...
Hoje, publico aqui quatro páginas. Todas feitas correndo contra o relógio – afinal, tem mais desenhos para fazer para abastecer os outros blogs da Rede Rafelipe...
Em breve, mais um álbum da série Literatura Brasileira em Quadrinhos – ou de outra série, por outra editora – para tentar colocar mais cultura na mente de meus 17 leitores, se forem mesmo 17, talvez mais, nunca menos.
Ah: neste domingo, um novo capítulo do folhetim Macário. Aguardem!

Até mais!

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