sexta-feira, 3 de maio de 2013

Eis aqui, na cara e na coragem: QUADRANTE X no. 13

Olá.

Estou de volta. Esta semana, estive em Santa Maria, RS, para prestigiar mais uma Feira do Livro, que, no momento em que escrevo, ainda está acontecendo. Rever mais uma vez o que deixei para trás. Ver que a cidade está se recuperando, gradualmente, da tragédia de fevereiro passado. Trazer de lá um novo carregamento de livros e revistas, assunto para abastecer este blog nos próximos meses. E, finalmente, para comparecer ao lançamento de mais uma Quadrante X.
É isso aí: a revista oficial do Núcleo de Quadrinhistas de Santa Maria - Quadrinhos S. A., chega nesse momento ao 13o. número! Acompanhem abaixo o que espera os leitores:


QUADRANTE X no. 13
Lançada em maio de 2013.
A Quadrante X continua seguindo o receituário que o Quadrinhos S. A. adotou desde a edição número 10: uma edição temática, com histórias ligadas por um tema comum, capa em cores, arte de impacto, e contando com a colaboração de artistas convidados de fora do Rio Grande do Sul. O tema da Quadrante deste ano é: As Várias Faces do Medo - o temor do que não podemos ver. Quase todas as histórias da presente Quadrante abordam, de alguma forma, o medo, o enfrentamento de desafios tenebrosos, as consequências de enfrentar ou manter o medo. Entretanto, não esperem exatamente histórias de terror, gênero o qual os quadrinhistas brasileiros são especialistas há tempos. Em relação à edição número 12, a revista ficou mais enxuta - 48 páginas, sem contar capa - e menos pessimista. Mas também não temos, este ano, histórias com os tradicionais personagens da Quadrante - Lenis, Capoeira Negro, Teixeirão, Chicken Man, Putzman, Super-Anões, Super Tramposo... Todas as histórias são independentes, várias delas intimistas, e quase nenhuma interligada com outra. Começando com a seção "burocrática": Quadrinhos em Ação, pelos Marcéis - Jacques e Ibaldo - com as atividades do Quadrinhos S. A. em 2012; Traçando Todas, as atividades da cultura pop em Santa Maria; Nona Arte, a coluna opinativa do roteirista e poeta Antônio Mello; e a seção Macroscópio da História, com Alexander Rossatto (de volta! - a coluna da edição 12 foi escrita por Leandro Rodrigues). A parte dos quadrinhos começa com Conveniência, de Fernan Pires (roteiro) e Alexandre Menezes (arte) (os autores da série de fanzine Monster Prison, que em 2013 ganhou seu 2o. número) sob argumento de Marcel Ibaldo, sobre o propósito de um atentado terrorista para fins que podemos chamar de escusos; a seguir, Acidental, de Fernan Pires (roteiro) e Marcel Ibaldo (arte), sobre como a vida pode nos dar uma segunda chance depois de perdermos o que nos foi muito importante; em seguida, praticamente ligada à história anterior, Rarefeito, de Marcel Ibaldo (texto e arte), sobre as consequências de se desperdiçar essa segunda chance oferecida pela vida. O dinamismo das cenas e a complexidade do roteiro dão a essas duas histórias um toque de poesia, mas que pode não agradar a todos; em seguida, nosso primeiro convidado de fora, Bruno Marafigo, do Paraná, trata, em Pesadelos, com uma arte praticamente assustadora, a questão: quem sentirá mais medo, um ser humano de um monstro... ou o monstro do ser humano? A seguir, Max Andrade Duarte, de Minas Gerais, revelação nacional com o mangá Tools Challenge (sucesso da internet, e cuja primeira edição impressa foi financiada pelos fãs), trata, em Quem Vai Desligar a TV? os prováveis sentimentos de quem passou a madrugada assistindo filme de terror; em seguida, com A Ausência de Todos os Medos (dos Marcéis Ibaldo - roteiro - e Jacques - roteiro e arte - com a colaboração de Rafael Viapiana e Ricardo Machado), uma boa dose de crítica social quando um diálogo entre um político e um repórter nos faz questionar: por que motivo os políticos se envolvem em corrupção? Por que a mesma persiste?; a seguir, na seção Caricultura, o consagrado Bira Dantas, de São Paulo, retrata o mestre do terror, Zé do Caixão; em seguida, Rafael Grasel (eu) vem com Assustadores, um thriller dos tempos ingênuos; na sequência, Fabrício Parzianello, o Bício, chega com DNÁcido, sobre alguém que vai pagar pelos crimes de alguém que carrega o mesmo código genético que ele; a seguir, Marcel Ibaldo (roteiro) e o paranaense Bruno Ferreira (arte - ele já colaborou anteriormente com a Quadrante, na edição 12), em Penalidade, explora os sentimentos de um jogador de futebol no momento da cobrança de um pênalti: vale a pena arriscar de acertar ou errar o gol?; Bício retorna em seguida com O Lado Bom - com arte-final de Alícia Rivfer - onde a morte, de uma forma que não imaginamos, toma a palavra; em seguida, a tradicional seção Galeria do Leitor, desenhos de nossos fãs; um pouco depois, o personagem Cid Legal, do Programa Municipal de Educação Fiscal de Santa Maria, de visual novo, dá outra de suas dicas de cidadania (pelos Marcéis Ibaldo e Jacques); e, encerrando, a tradicional seção Merchandising S. A. destacando o melhor do quadrinho nacional: Monster Prison 2, de Fernan P. e Alexandre Menezes; Picles no. 3 - Piadas do Fim do Mundo, a revista de humor oficial da Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-SP), a qual Bira Dantas faz parte; a revista Ponto Morto, de Rafael Corrêa e Rogê Antônio; e o Tools Challenge de Max Duarte. Mais uma capa-pôster dos Marcéis Ibaldo e Jacques.

E creio que seja isso.
Para adquirir o seu exemplar, depois que terminar a Feira do Livro de Santa Maria, escrevam para o Quadrinhos S. A.. Conheçam nosso blog: http://quadrinhossa.blogspot.com.br/. E saibam mais. Ah: a edição 13 sairá, desta vez, a R$ 6,00, em média.
Também é possível conseguir as edições anteriores, 11 e 12. Consultem-nos sobre isso também.
Para encerrar, resolvi deixar para vocês: a versão original da minha história, Assustadores. Quem ver a versão publicada na Quadrante X 13 vai notar que as diferenças são sensíveis. A edição de Marcel Jacques, no Photoshop, deixou a história um pouco diferente - visualmente. Mas a maior exigência que fiz foi de não mexerem no texto. Não sou contra os retoques na arte, desde que o texto, tal como estabeleci, não seja alterado em sua essência.
Bem, é isso aí. Aguardem novidades! Sinto que as coisas, este ano, agora vão começar a engrenar para os quadrinhistas brasileiros que somos.
Até mais!

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