sábado, 31 de janeiro de 2015

MIRACLEMAN - Parte 1: Ele é esse relâmpago, ele é esse delírio

Olá.
Em 2014, o mundo dos quadrinhos ficou em polvorosa devido ao retorno às bancas de um personagem muito aguardado – e que estava no limbo por conta de ações judiciais e outras maluquices da indústria dos quadrinhos.
Esse personagem de quadrinhos nasceu na Grã-Bretanha, derivado de um personagem dos Estados Unidos.
Para começar, eu vou ter de dividir esta postagem em duas partes, pois o lançamento em bancas a que me refiro é praticamente um documento histórico.
Vou, então, começar contando a história de MARVELMAN, ou melhor, MIRACLEMAN. Por um destes dois nomes ele atende. Mais adiante explico por quê.


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O que teve para ler sobre super-heróis - que não são gibis...

Olá.
Em celebração à Semana do Quadrinho Nacional, eu programei – por falta de outra coisa – um panorama de tudo o que esteve disponível sobre HQ e super-heróis. Opções acessíveis aos que querem se tornar fãs de HQ em uma época de radicalismos, quando tem tanta gente querendo influenciar nossos gostos.
Hoje, as revistas teóricas de outras editoras. Vocês podem não acreditar em quantas editoras existem no Brasil, e em quantas se aproveitam da onda gerada pelos filmes de super-heróis para pescar o leitor desavisado com publicações informativas.
Todas as publicações a seguir são de 2012 para cá. O mundo não acabou, e essa enxurrada de publicações indica a continuidade daquele.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O que a Editora Abril nos ofereceu sobre quadrinhos...

Olá.
Em celebração à Semana dos Quadrinhos Brasileiros, estou com uma série de postagens sobre revistas “teóricas”, informativas, sobre HQs e personagens.
Hoje, vou destacar as publicações sobre o tema da Editora Abril. Todas lançadas ao longo dos anos 2000, várias de 2012 para cá. Quase todas relacionadas à minha revista favorita, a Mundo Estranho, uma das melhores publicações sobre curiosidades e cultura pop. Todas são relacionadas às HQ estrangeiras, particularmente aos super-heróis estadunidenses – Batman, Homem-Aranha, etc. – mas, quando falamos de quadrinhos, não podemos dissociar o gênero super-heroístico das HQ, certo? Afinal, foi graças a Superman e aos que vieram a seguir que os quadrinhos são o que são até hoje – não limitadas às tiras de jornal, e publicadas em revistas próprias. E, por mais que se critique e se chame o gênero super-heroístico de “veículo de propaganda do imperialismo norte-americano” e tal e coisa, quem não quer criar o seu super-herói e consagrá-lo? E, por mais diferente que seja nossos super-heróis, Superman e Cia. sempre serão os paradigmas, as fontes de inspiração, os moldes. Não neguem.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

KABOOM!, a nossa primeira fonte de pesquisa!

Olá.
Em celebração à Semana do Quadrinho Brasileiro (neste dia 30 de janeiro é o Dia do Quadrinho Nacional), eu costumo fazer alguma programação especial. Nessa ocasião, eu costumo postar alguma coisa relacionada à História dos Quadrinhos, tal como a atualização dos meus dois trabalhos, a História das Histórias em Quadrinhos (link para a parte 1) e a História dos Quadrinhos no Brasil (link para a parte 1), ou como quando postei a série “Os 25 Maiores Momentos das Histórias em Quadrinhos Brasileiras(link para a parte 1). Mas, para este ano, não consegui programar nada especial. A minha cronologia das HQ do Brasil e do Mundo necessita, percebo, de atualização, mas fica para outra ocasião, pois tenho outras coisas em mente.
Para esta semana, programei de postar sobre revistas de HQ, ou melhor, de algumas publicações teóricas sobre HQ. Estas revistas falam sobre Histórias em Quadrinhos, mas são informativas, servem como fonte teórica para quem quiser se aventurar na teoria das HQ. Para se tornar um verdadeiro fã de HQ, é preciso conhecer a arte, é preciso conhecer o trabalho de quem faz HQ, é preciso conhecer a História das HQ, se inteirar do universo, escolher quais são seus autores favoritos, não se deixar influenciar pelos preconceitos de algumas pessoas que pregam o ódio por um determinado gênero de HQ. Acreditem, dá para encontrar muita gente assim – principalmente fãs de HQ brasileira que pregam o ódio pelas HQ estrangeiras. Mas falo disso outra hora.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Descobertas e reparações... (parte 2)

Olá.
Na última postagem, eu falei de uma descoberta feita em tempos recentes: as edições antigas de livros teóricos de HQ que eu já havia resenhado aqui.
A editora Geek havia lançado os livros 301 Mangás e 101 Super-Heróis em 2014. Mas acabei descobrindo que são versões “atualizadas” de livros lançados anteriormente pela Discovery Publicações.
Já falei das diferenças entre 300 Mangás, de Heitor Pitombo, pela Discovery, e 301 Mangás, pela Geek. Hoje, vou fazer a comparação entre os livros 100 Super-Heróis e 101 Super-Heróis.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Descobertas e reparações... (parte 1)

Olá.
Estamos há menos de uma semana do dia 30 de janeiro, o Dia do Quadrinho Nacional. Por isso, esta semana vai ser substancialmente sobre quadrinhos, nacionais e estrangeiros.
Para começar, vou falar de duas descobertas feitas recentemente.
Eu escrevi, anteriormente, sobre dois livros teóricos de HQ, 301 Mangás e 101 Super-Heróis, ambos lançados pela editora Geek. O que eu descobri é que ambos os livros são versões mais ou menos atualizadas de dois livros lançados pela editora Discovery Publicações, lançados em 2012, se eu não estiver enganado. Devia ter prestado atenção aos comentários deixados nas postagens referentes. Devia ter pesquisado a respeito antes de escrever. Só fui descobrir essas coisas quando descobri os livros da Discovery em uma bancada de descontos numa barraca de livros, durante minhas férias. Snif.
Os livros da Discovery tem indicação do autor, textos introdutórios e crédito da editora, coisa que os livros da Geek não tem. Bem, como vou começar a falar desses livros?
Vou começar com o primeiro que resenhei, 301 Mangás, e compará-lo com este aqui de baixo, 300 Mangás.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Luluzinha e Bolinha - cuidado, editores!

Olá.
Este não está sendo um início de ano fácil. Atentados terroristas, crise energética, o governo passando-nos a perna... só mesmo com um gibi para se distrair dos problemas.
Pois, neste início de ano, o mercado editorial, por conta da virada do ano e das festas, teve de ajustar alguns lançamentos para alguns dias além do normal. Uma das editoras, a Pixel Media, selo do grupo Ediouro, só liberou as edições mais recentes dos gibis clássicos de Luluzinha e Bolinha já na metade do mês de janeiro - mas, felizmente, já estão nas bancas.
Eis então os destaques deste mês de ambos os gibis:

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

ASTRONAUTA - SINGULARIDADE - Um astronauta sozinho não faz uma missão...

Olá.
Hoje, começando para valer 2015 aqui no Estúdio Rafelipe, vou falar de quadrinhos, feitos no Brasil, de lançamento recente, de Graphic MSP.
O grande projeto dos Estúdios Maurício de Sousa, em parceria com a editora Panini, de colocar seus personagens estrelando histórias mais maduras e desenhadas por grandes revelações das HQ brasileiras recentes está não apenas limpando a barra das ditas HQ brasileiras como rendendo cada vez mais frutos. Cada anúncio de um novo álbum cria muita expectativa pelo que vem a seguir, e, o que pelas imagens e pela sinopse divulgada na imprensa não prometia muito, acaba surpreendendo.
Vamos relembrar: em outubro de 2012, veio o primeiro, Astronauta – Magnetar, de Danilo Beyruth; em maio de 2013, Turma da Mônica – Laços, por Vítor e Lu Caffaggi (até agora, segundo este que vos escreve, o melhor de toda a coleção); em agosto de 2013, Chico Bento – Pavor Espaciar, de Gustavo Duarte; em novembro de 2013, Piteco – Ingá, de Shiko, encerrando o primeiro ciclo de álbuns; e, em agosto de 2014, Bidu – Caminhos, de Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho, inaugurando o segundo ciclo. Todos colhendo elogios nos veículos de comunicação e por parte dos leitores.
E agora, em dezembro de 2014, saiu o mais novo álbum. Danilo Beyruth nos traz uma nova aventura do personagem que ele trabalhou anteriormente: ASTRONAUTA – SINGULARIDADE. Também pela Panini, e com edição do coordenador geral do projeto, Sidney Gusman.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Blog dos Bitifrendis - 3 anos!

Olá.
Hoje é mais um dia de celebração para a Rede Rafelipe: o Blog dos Bitifrendis, terceiro da rede (depois do Estúdio Rafelipe e do Blog da Letícia) está completando 3 anos neste dia 15 de janeiro!
O blog dos Bitifrendis surgiu descompromissado, divulgando uns personagens que criei para um concurso, não foram premiados, e se mantém por insistência deste seu criado. Em breve, a série deve chegar a 400 tiras publicadas.
Como é tradição na Rede Rafelipe, o blog dos Bitifrendis marca a data com a tradicional mudança no cabeçalho. Acessem http://bitifrendisblog.blogspot.com.br/ e confiram as novidades!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Cartunista celebrado é cartunista morto...

Olá.
Hoje, volto a falar de assuntos sérios.
Todo o mundo acompanhou a repercussão do atentado de extremistas islâmicos ao Charlie Hebdo, de Paris, França. Mais uma vez o mundo demonstrou a necessidade da defesa da liberdade de expressão. Foi bom ver uma grande quantidade de pessoas saindo em defesa da liberdade de expressão... na medida em que também aparecia gente defendendo os limites da expressão.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Romero Britto, uma história de amor e puzzles (parte 2)

Olá.
Hoje, aqui vai a segunda parte do relato sobre minha experiência como montador de quebra-cabeças de Romero Britto. Os grandes contornos pretos e as cores vivas permitem que Romero Britto seja reconhecido de qualquer lugar que se olhe.
Em 2014, montei dois quebra-cabeças romerobritteanos (terei eu criado o adjetivo? Não creio). Do primeiro, o Britto's Garden, já falei. Cinco meses para juntar as 5000 peças de um dos trabalhos mais "difíceis" do pintor recifense, atualmente residente nos EUA. Hoje, vou falar do segundo quebra-cabeça: The Hug.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Romero Britto, uma história de amor e puzzles (parte 1)

Olá.
Hoje não vai ter desenho no blog: vai ter fotos.
Na primeira postagem deste ano, eu relatei, entre os pontos positivos de 2014, que consegui montar dois quebra-cabeças de Romero Britto. Bem, hoje vou contar - e com ilustrações - um pouco mais sobre isso.
Quem aqui ainda não ouviu falar de Romero Britto? Brasileiro, nascido no Recife, atualmente residente em Miami, Flórida, EUA. Pintor e escultor, conhecido por seus quadros coloridos, alegres, com grandes contornos pretos, lembrando vitrais com motivos infantis. Aclamado no mundo todo, elogiado por celebridades do Brasil e do exterior, odiado por alguns tantos que classificam sua arte como um pastiche de clichês da pop art. Suas pinturas estampam produtos, desde bolsas até capinhas de celular... passando por quebra-cabeças.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Quebrando pontas de lápis a tiros

Olá.
O mundo foi pego de surpresa por mais um atentado terrorista levado a cabo por gente que acredita que a violência é o caminho certo para construir um novo mundo. Outra vez gente ligada a grupos islâmicos - que, espero, não representem a opinião geral dos seguidores do islamismo.
A vítima foi outra vez a liberdade de expressão: esta manhã, às 11:30, em Paris, na França, a redação do semanário satírico Charlie Hebdo, famoso por suas charges que satirizavam a tudo e a todos, foi invadida, e 12 pessoas foram mortas durante a reunião de pauta da próxima edição. Entre os 12 mortos, quatro cartunistas: Charb, que também atuava como editor-chefe da publicação, Cabu, Tignous e Georges Wolinski - este, uma lenda viva do cartunismo da França e do mundo. Ficaram ainda vários feridos.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Balanço de 2014

Olá.
Depois de um breve período de férias de fim de ano, estou de volta às atividades. Nos blogs da rede Rafelipe, digo, porque o retorno às aulas será em fevereiro. Ainda estou livre, desimpedido e com dinheiro de sobra, ou quase.
Como em todo início de ano, me dou ao trabalho de divulgar um pequeno balanço de atividades e acontecimentos do ano que passou. 2014 não foi um ano fácil.
Sem mais delongas, o balanço pessoal de 2014. Veja se você se identifica com algum dos fatos descritos abaixo...