Olá.
Estamos
há menos de uma semana do dia 30 de janeiro, o Dia do Quadrinho Nacional. Por
isso, esta semana vai ser substancialmente sobre quadrinhos, nacionais e
estrangeiros.
Para
começar, vou falar de duas descobertas feitas recentemente.
Eu
escrevi, anteriormente, sobre dois livros teóricos de HQ, 301 Mangás e 101 Super-Heróis,
ambos lançados pela editora Geek. O que eu descobri é que ambos os livros são
versões mais ou menos atualizadas de dois livros lançados pela editora Discovery
Publicações, lançados em 2012, se eu não estiver enganado. Devia ter prestado
atenção aos comentários deixados nas postagens referentes. Devia ter pesquisado
a respeito antes de escrever. Só fui descobrir essas coisas quando descobri os
livros da Discovery em uma bancada de descontos numa barraca de livros, durante
minhas férias. Snif.
Os
livros da Discovery tem indicação do autor, textos introdutórios e crédito da
editora, coisa que os livros da Geek não tem. Bem, como vou começar a falar
desses livros?
Vou
começar com o primeiro que resenhei, 301
Mangás, e compará-lo com este aqui de baixo, 300 Mangás.
Bão, 300 Mangás – Enciclopédia Compacta Essencial, da Discovery, foi escrito por Heitor Pitombo, respeitado pesquisador da área das HQ. E faz uma lista de todos os mangás e manhwas (HQ sul-coreanas) publicados no Brasil até 2012. Ambos tem 80 páginas, e os mesmos textos – ficha com nome, ano, quantidade de volumes no Japão, quantos números foram lançados no Brasil, por qual editora (entre completos e incompletos), adaptações para outras mídias (animes e cinema) e descrição da trama – ilustrações coloridas e erros factuais. Este livro é diferente de 301 Mangás – Enciclopédia Compacta Essencial do Começo ao Fim, da Geek, pelas seguintes características:
-
Forma de edição: enquanto em 300 Mangás
as obras referidas são colocadas, nas páginas, em quatro e três, em fichas
horizontais, em 301 Mangás as fichas
são colocadas lado a lado, como quadros estreitos de uma HQ;
- 301 Mangás tem o acréscimo da ficha de Kamen Rider – o que não está certo, pois
o mangá original de Shotaro Ishinomori nunca foi publicado no Brasil;
- 300 Mangás coloca os mangás em rigorosa
ordem alfabética, enquanto a ordem alfabética é quebrada em 301 Mangás, e as fichas são distribuídas
meio que caoticamente, o que indica que os editores da Geek se atrapalharam ao
reeditar o material;
-
Diferentes preços de capa de ambos – 300
Mangás, na época, custava R$ 19,90, e 301
Mangás, R$ 24,90.
Ambos
os livros mantém as mesmas características:
- As
ilustrações são as mesmas – mas alguns mangás arrolados, como Samurai Girl, Alice no País das Maravilhas,
Dark Angel e X-Men Mangá tem
ilustrações erradas;
-
Existem alguns erros – Monster Hunter
Orage, por exemplo, é de Hiro Mashima, não de Yoshiyuki Sadamoto; e, até o
fechamento do livro, Yu Yu Hakusho
tankoubon não havia sido lançado – a versão em “livro inteiro” do mangá de
Yoshihiro Togashi só começou a ser publicada em 2014, então, hoje, é que a
leitura dos livros tem mais sentido;
-
Sendo lidos hoje, ambos os livros apresentam desatualizações – como Naruto e One Piece, por exemplo, ainda estão em andamento, já estão além dos
60 e 67 volumes, respectivamente, que saíram no Japão.
Mas
não sei se Pitombo e a Discovery Publicações autorizaram a editora Geek, que
nem ficha catalográfica colocou no seu livro, lançar uma versão “atualizada” do
livro. Seria 301 Mangás um livro
“pirateado”? Hoje, ambos os livros podem ser encontrados com desconto nas
bancas. Leiam e comparem. Difícil é saber qual é o melhor deles – mas fico com 300 Mangás, que tem mais organização.
Na
próxima postagem, as comparações entre as edições de 101 Super-Heróis.
Para
encerrar, ah, vou colocar mais um trecho do arco mais recente de Bitifrendis
para vocês. Os meus personagens praianos bancando os esportistas - trecho completo! Não está relacionado ao tema, mas que importa? É a semana do
Quadrinho Nacional! E este aqui faz parte do arco que estava em publicação no
ano passado.
Até
mais!
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