Olá.
Em
2014, o mundo dos quadrinhos ficou em polvorosa devido ao retorno às bancas de
um personagem muito aguardado – e que estava no limbo por conta de ações
judiciais e outras maluquices da indústria dos quadrinhos.
Esse
personagem de quadrinhos nasceu na Grã-Bretanha, derivado de um personagem dos
Estados Unidos.
Para
começar, eu vou ter de dividir esta postagem em duas partes, pois o lançamento
em bancas a que me refiro é praticamente um documento histórico.
Vou,
então, começar contando a história de MARVELMAN, ou melhor, MIRACLEMAN. Por um
destes dois nomes ele atende. Mais adiante explico por quê.
Para
entender quem é o MIRACLEMAN, é preciso contar um pouco da história do
super-herói estadunidense que deu origem a ele.
Praticamente
qualquer pessoa nascida no século XX já deve ter ouvido falar do Capitão
Marvel. Esse herói foi criado por Bill Parker – editor da Fawcett Publications
– e Charles Clarence (C. C.) Beck, e sua primeira aparição foi na revista Whiz Comics #2, da Fawcett, de fevereiro
de 1940. Com as feições do ator Fred MacMurray, ele quase se chamou, antes da
estreia, Capitão Trovão, mas, como o nome já havia sido usado para um herói da
editora Fiction House, foi mudado para Marvel, forma reduzida de marvelous (maravilhoso). O herói não
podia ter escolhido época melhor para nascer: na época, devido ao grande
sucesso do Superman, da editora National Comics, futura DC Comics, muitas
editoras estadunidenses estavam criando seus superseres para fazer frente ao
Homem da Capa Vermelha. Era a era de Ouro dos Super-Heróis.
O
Capitão Marvel é o alter ego do jovem Billy Batson, um garoto órfão e morador
de rua que, um dia, é levado diante de um mago ancião, chamado Shazam, que
buscava um sucessor em sua tarefa de combater as forças do mal. A partir
daquele encontro, toda vez que o garoto dizia a palavra SHAZAM, um relâmpago o
atingia, e ele se transformava no “mortal mais perigoso da Terra” – em idade
adulta, com a roupa vermelha e amarela, e poderes como superforça, supervelocidade,
voo e muito mais. Só o fato do alter ego do herói ser um garoto e, portanto,
apesar da virilidade e da aparência de homem feito ainda trazer a inocência de
um menino, já tornavam o Capitão Marvel um herói muito rentável e, assim, o
herói mais vendido do século XX nos Estados Unidos.
Ah:
a palavra SHAZAM é um acrônimo de: Salomão
– Sabedoria, Hércules – Força, Atlas – Vigor físico, Zeus – Poder, Aquiles – Coragem, e Mercúrio
– Velocidade. De cada entidade mitológica, o Capitão Marvel possuía cada
uma destas qualidades. Mas, ainda assim, a vida de Billy Batson não é fácil,
pois precisa conciliar a atividade heroica com o dia-a-dia: a escola, o
trabalho como radialista (conseguido após o Capitão Marvel salvar uma estação
de rádio da sabotagem de um vilão)... e precisa esconder de todo mundo que mora
e se sustenta sozinho.
O
Capitão Marvel viveu ingênuas, porém incríveis aventuras, roteirizadas por Otto
Binder (que substituiu Bill Parker depois de alguns números) e em grande parte
desenhadas por Beck, e teve uma rica mitologia. A começar, pelos aliados: pouco
tempo depois, Billy Batson descobre que a irmã, Mary, estava viva e vivendo com
outra família, e esta, após uma série de eventos, recebe poderes e se
transforma em Mary Marvel, com uniforme igual ao irmão (exceto pela minissaia,
claro). Mais tarde, um amigo dos irmãos, paraplégico, também recebe poderes, se
transformando em Capitão Marvel Jr. quando diz o nome “Capitão Marvel”. No
entanto, quando Mary Marvel e Capitão Marvel Jr. estão ativos, os poderes do
Capitão Marvel ficam reduzidos, já que os três partilham do poder. E ainda há o
Tio Marvel, os Tenentes Marvel, o tigre de pelúcia Malhado (Tawky Tawny) e até
um coelho, Hoppy. Estava constituída a Família Marvel.
Os
inimigos do Capitão Marvel também são interessantes, e tão pitorescos quanto os
vilões do Batman. A começar pelo cientista louco, Dr. Sivana (que no Brasil
ganhou uma letra a mais no nome, chamando-se Dr. Silvana), e seus filhos,
sempre com ardis para tentar dominar o mundo; o Duende Incendiário, o
piromaníaco; o Adão Negro, uma cópia maligna do Capitão; e o Sr. Cérebro (Mr.
Mind), um vilão misterioso que, tempos depois, revelou ser uma minhoca verde de
óculos, que se comunicava por um amplificador de voz e tramava planos terríveis
contra a Família Marvel. Entre outros, que gostavam de apelidar o herói de
“paspalhão” e de “Capitão Fraldinha”.
Com
o sucesso que fez, o Capitão Marvel foi o primeiro super-herói a ganhar um
seriado de cinema, em 1941, com Frank Coghlam Jr. como Billy Batson e Tom Tyler
como Capitão Marvel (posteriormente, Tyler encarnaria o Fantasma em seriado para cinema). Aliás, foi nesse mesmo ano que a
National Periodical, a editora rival, incomodada talvez pelo fato de o Capitão
Marvel estava vendendo mais que o Superman, iniciou um processo judicial contra
a Fawcett, alegando plágio – o Capitão Marvel seria uma cópia do Superman, algo
que, naquela época, era comum entre as editoras rivais da National. Essa
batalha judicial estendeu-se por muitos anos – mesmo com um parecer favorável à
Fawcett concedido em 1948, e o recurso da National de 1951 – até que, em 1953, a
Fawcett, devido às baixas vendas que estava enfrentando no período, e devido
aos altos custos do processo judicial, acabou por encerrar sua linha de
quadrinhos, muito antes de se saber o resultado do referido processo. E ainda
fez um acordo com a National, que adquire os direitos sobre o personagem. Desse
modo, o Capitão Marvel parou de ser publicado e de ter histórias produzidas nos
EUA. O “Capitão Fraldinha” acabou congelado até os anos 70. Em 1973, a
National, agora DC Comics, compra a Fawcett, e ressuscita o Capitão Marvel,
incorporando-o ao seu elenco de super-heróis – mas, infelizmente, sem o mesmo
estrelato de outrora. O personagem só começou a ser mais valorizado por volta
dos anos 90, quando passou a estrelar novos gibis, e passou a ter aparições na
TV, como a série produzida pela Filmation entre 1974 a 1977, com Michael Gray
como Billy Batson e Jackson Bostwick e John Davey como o Capitão Marvel, e
aparições nas animações da Warner Bros, sendo a mais marcante na série Batman – Os Bravos e os Destemidos, de
2008. Ah: nos quadrinhos, sua participação mais marcante foi na série O Reino do Amanhã, de Mark Waid e Alex
Ross, onde suas ações ajudaram a decidir os rumos da trama.
O
MARVEL DA MARVEL
Pois
vocês devem saber que existem dois Capitães Marvel. O primeiro é o da Fawcett /
DC. Mas vocês devem estar se perguntando, com esse nome, por que o Capitão
Marvel pertence à DC e não à Marvel Comics? Bem, a Marvel Comics tem, sim, o
seu Capitão Marvel, mas um Marvel muito diferente do Capitão Marvel original.
Ou melhor, vários Capitães Marvel.
Nos
anos 60, a Marvel Comics, já vencedora com a sua linha de heróis – Quarteto Fantástico, Hulk, Homem Aranha,
Thor, Homem de Ferro, Vingadores – resolveu criar um Capitão Marvel, a fim
de obter os direitos sobre uma revista com esse nome. E, em 1967, na revista Marvel Super Heroes, aparece o Capitão
Marvel, criado por Stan Lee e Gene Colan. Mas com um conceito diferenciado:
esse Capitão Marvel – na verdade, Mar-Vell – é um militar da raça kree, uma
raça alienígena inimiga da Terra, que se rebelou contra seus superiores e
passou a defender nosso planeta. Mar-Vell, vítima de ardis de inimigos de sua
própria raça – sofreu preconceito dos krees por ter feições caucasianas,
diferentes de sua raça – acaba sendo chamado de Marvel pelos terráqueos por
engano, por causa da pronúncia de seu nome. E, aqui na Terra, ele assume a
identidade de um cientista morto em eventos causados pela invasão dos krees, o
Dr. Walter Lawson. Ele fora condenado ao exílio na Zona Negativa, um universo
paralelo, por seus “crimes”, mas arranjou uma maneira de voltar ao nosso universo
graças aos braceletes energéticos. Mais: ele contatou mentalmente Rick Jones, o
amigo do Incrível Hulk, e o “usa” para vir à nossa dimensão – toda vez que
Mar-Vell vem para a Terra, Jones acaba indo para a Zona Negativa, e, com o
toque de seus braceletes, concluída a missão, os dois trocam de universo.
Mas
este Marvel, apesar de ter ganho revista própria e aventuras marcantes, sempre
foi um personagem secundário dentro do universo estelar da Marvel. Apesar de,
em 1982, ter estrelado uma das mais dramáticas histórias da história das HQ, A Morte do Capitão Marvel, de Jim
Starlin, onde o herói acaba perecendo devido ao câncer – uma das raras
oportunidades em que o tema foi abordado nas HQ. Depois, houve outros heróis
que assumiram a alcunha do Capitão Marvel, incluindo mulheres – como a
heroína que ficaria conhecida como Miss Marvel, a agente da CIA Carol Danvers,
que ganha poderes em um acidente em que o DNA de Mar-Vell/Lawson acaba
misturado ao seu.
Por
causa desse registro, a DC, quando decidiu relançar a revista do Capitão
Marvel, teve de mudar o nome da revista para Shazam!. E todos os produtos relacionados ao Capitão Marvel
original tem a marca Shazam!.
AGORA,
SIM, EIS QUE ANUNCIO O HOMEM MARAVILHA
O
Capitão Marvel era publicado com muito sucesso no Brasil, e, mesmo quando a
Fawcett encerrou o título em 1953, a Rio Gráfica Editora (atual Globo), que
publicava as aventuras do herói, não encerrou o título – compensou isso
lançando histórias da Família Marvel produzidas aqui mesmo, assinadas por
Evado, Valmir Amaral e Oliveira. Os títulos do Capitão Marvel foram publicados
até 1968 no Brasil.
Na
Inglaterra, a situação era diferente. Em 1953, o editor Len Miller, cuja
editora, a Len Miller & Son, detinha os direitos de publicação do Capitão
Marvel na Grã Bretanha – e em preto e branco, ao contrário da edição
estadunidense, colorida – viu ameaçado o seu título mais bem-sucedido. Então,
encomendou um novo personagem ao roteirista e desenhista Mick Anglo. E este
concebeu um novo super-herói, mais ligado à ciência: o Marvelman, que fez sua
estreia no ano seguinte. O gibi do Capitão Marvel mudou o nome para Marvelman,
mas a numeração continuou a mesma – assim, a primeira edição de Marvelman é a de número 25, de fevereiro
de 1954. Este herói, apesar de fisicamente diferente do Capitão Marvel – alto
loiro e com roupa azul, vermelha e amarela – tinha pontos em comum com ele.
Para
começar, a identidade secreta de Marvelman, Micky Moran, também era jornalista,
e também foi escolhido para ganhar poderes para lutar contra o mal. No caso, um
recluso cientista, chamado Guntag Barghelt, que descobrira, após anos de
pesquisa, a palavra-chave do universo. Este escolheu Moran por ser um jovem
honesto, estudioso e de grande integridade moral, enfim, capaz de bem usar os
poderes provenientes dessa palavra. Após submeter Moran a um tratamento com uma
máquina experimental, Barghelt passa a Moran a palavra-chave: KIMOTA! (“atomic” ao contrário, com “k” no lugar
do “c”). Moran se transforma no Marvelman, ao pronunciar “kimota”, com uma
pequena explosão atômica no lugar do relâmpago.
Se o
Capitão Marvel tinha ajuda de Mary Marvel e do Capitão Marvel Jr., Marvelman
tinha a ajuda de dois jovens que partilham dos mesmos poderes: Dicky Dauntless,
um jovem mensageiro, se transforma no Jovem Marvelman (Young Marvelman); e
Jonathan Bates, um garoto de sete anos, se transforma no Kid Miracleman. Os
três formavam a Família Marvelman. E a galeria de vilões também ganharia
equivalentes: se Capitão Marvel enfrentava o Adão Negro, Marvelman enfrentava o
Jovem Torpe; se Capitão Marvel enfrentava o Dr. Sivana, Marvelman enfrentava o
Dr. Gargunza, igualmente feio e igualmente maluco. E por aí vai. Mas o grande
forte das histórias do Marvelman é enfrentar bandidos comuns, como mafiosos e
cientistas inescrupulosos, em tramas que, em alguns momentos, envolvem avanços
científicos, como máquinas, computadores e artefatos radioativos.
Marvelman
fez sucesso na Inglaterra – e também ganhou notoriedade no Brasil, onde suas
aventuras, tão ingênuas quanto as do original (a ponto de, pelos padrões de
hoje, serem consideradas mal-escritas), era publicadas na revista do Capitão
Marvel. Aqui, Marvelman recebeu o nome de Jack Marvel, e o Jovem Marvelman,
Jack Marvel Júnior. Marvelman foi publicado com sucesso de 1954 até 1963. Um
título complementar, Marvelman Family, foi
publicado de 1956 a 1959.
O
personagem, após o encerramento das atividades da Len Miller, permaneceu
esquecido até 1982, quando o editor Dez Skinn, ex-editor da divisão inglesa da
Marvel Comics, a Marvel UK, e criador da editora Quality Communications, lança
a revista Warrior, que se tornaria
uma das mais celebradas publicações de super-heróis da Inglaterra. Skinn chama
o então novato Alan Moore, que ao longo dos anos 80 ganharia fama e fortuna com
Monstro do Pântano, Watchmen e outras
obras, para recriar o Marvelman. E foi o que Moore fez: renovou o herói e criou
para ele tramas violentas e muito humanas (apoiadas em seu estilo de texto
verborrágico e um tanto prolixo), um verdadeiro estudo sobre o significado dos
super-heróis e dos limites do gênero. Com arte de Gary Leach, Alan Davis, John
Ridgway, Chuck Austen, Rick Veitch e John Totleben, ao longo dos anos. Ah:
também foi na Warrior que Moore
escreveria outra de suas obras-primas, V
de Vingança. Marvelman pavimenta o caminho para a Invasão Britânica nas
editoras dos EUA, quando autores da Inglaterra, Escócia, País de Gales e das
duas Irlandas escrevem HQs para a Marvel e para a DC – depois de Alan Moore e
Alan Davis, chegam gente como Neil Gaiman, Grant Morrison, Dave McKean e muitos
outros.
As
novas aventuras de Marvelman começam com um Micky Moran levando uma vida nada
invejável: sem poderes nem lembranças de que um dia foi Marvelman, devido a uma
aventura anterior, casado, trabalhando como jornalista e acometido de uma dor
de cabeça interminável e pesadelos com seres superpoderosos. Até que, um dia,
quando estava fazendo uma cobertura jornalística de um protesto em uma usina
nuclear, vê a mesma sendo atacada por ladrões que pretendiam roubar material
nuclear para posteriormente vender a terroristas. Feito refém, Moran passa mal
e, de repente, recorda a palavra mágica – KIMOTA! – que o transforma em
Marvelman novamente. Marvelman, mais tarde, explica à esposa que, em 1963, ele
havia, junto com seus parceiros Jovem Marvelman e Kid Marvelman, enfrentado um
dos engenhos do Dr. Gargunza e, de repente, todos foram atingidos por uma bomba
nuclear, o que fez Moran perder a memória – isso ajuda a explicar o hiato das
aventuras do personagem entre 1963 e 1982. Mas, nessa nova fase, mais sombria e
violenta, Marvelman acaba tendo de enfrentar um inimigo muito pior do que
qualquer outro do passado: o próprio ex-parceiro, Jonathan Bates, o Kid
Marvelman, agora transformado em um empresário enlouquecido, um assassino
sádico e, pior, muito mais poderoso que o herói.
O
nome Miracleman foi dado ao herói quando ele passou a ser publicado por outras
editoras – primeiro pela Pacific Comics, depois pela Eclipse Comics, que lançou
novas histórias de Alan Moore e Alan Davis. Motivo: a Marvel havia registrado a
marca. Quando chegou aos EUA, Marvelman foi rebatizado como Miracleman,
portanto. Mas tem mais: o personagem foi, ao longo dos anos, alvo de processos
judiciais.
O
primeiro foi justo quando o personagem era publicado pela Quality: Skinn,
quando adquiriu o personagem, não o havia comprado de Mike Anglo, a quem, em
tese, os direitos ainda pertenciam. Skinn acreditava que, por ter sido
publicado por uma editora já falida, ninguém teria direitos sobre o Marvelman. Os
direitos haviam sido repartidos entre Skinn (30%), Moore (30%), Davis (30%) e a
editora (10%).
Mais
tarde, Miracleman teve histórias escritas por Neil Gaiman, a quem Moore
repassou sua parte nos direitos do Miracleman após o personagem passar para a
Eclipse.
Mais
tarde, Todd MacFarlane, criador do Spawn
e co-fundador da Image Comics, comprou os personagens da Eclipse Comics, que
falira nos anos 90, incluindo os direitos do Miracleman. E ainda teve de
enfrentar um processo judicial por parte de Gaiman, não só pelos direitos do
Miracleman, mas também da personagem Angela, que Gaiman criara para as
histórias do Spawn. Gaiman ganhara o
processo em 2004, mas descobriu que os direitos do Miracleman ainda pertenciam
a Mick Anglo. E, enquanto isso, a série foi interrompida na metade de um arco
chamado Silver Age e nunca mais foi
concluída.
No
Brasil, a última vez em que a saga de Miracleman foi publicada foi em 1989,
pela obscura editora Tannos, que não publicou a saga de Alan Moore até o fim.
Em
2009, a Marvel Comics compra os direitos de Marvelman, e diretamente de Mick
Anglo. E, em janeiro de 2014, começou a republicar as sagas de Moore e Gaiman,
e a tomar medidas para concluir os arcos incompletos do personagem e para
licenciar o personagem também para ações de merchandising. Também já foi
anunciado que, em 2016, novas histórias do Miracleman começarão a ser
produzidas. Anglo faleceu em 2011, feliz em ver seu personagem de volta depois
de tanto tempo. Já Moore concordou com tudo, desde que seu nome seja tirado dos
créditos.
A
publicação do Marvelman já está em curso nos EUA, e agora no Brasil! Saibam
mais na próxima postagem.
Como
desenhos de hoje, vocês puderam ver pin-ups meio matadas do Capitão Marvel da
Fawcett, do Capitão Marvel da Marvel e do Marvelman / Miracleman. As outras
imagens do Marvelman foram extraídas da internet.
Até
mais!
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