sábado, 29 de maio de 2010

DRÁCULA de Eugênio Colonnese

Olá.
Hoje, mais um álbum de HQ nacional lançado recentemente.
O Conde Drácula. Só falando o nome dele permite uma imediata identificação. Esse personagem, que tantas vezes ocupou espaço na mídia - seja na literatura, no cinema, na tevê... - firmou-se, apesar de morto - ou melhor, morto-vivo, um morto muito vivo, um vivo muito morto - como o rei dos vampiros. São numerosas as produções que envolvem este personagem tão enigmático, tão cheio de interpretações, tão fascinante. Vampiros são sempre fascinantes, mas como Drácula...
Bem, de tantas HQ que envolvem esse personagem, a que eu vou falar hoje é mais que a adaptação do romance de Bram Stoker para os quadrinhos: é uma homenagem a um mestre dos quadrinhos brasileiros. Eugênio Colonnese.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O ALIENISTA - Machado, Moon e Bá

Olá.
Hoje volto a falar de quadrinhos.
Recentemente, li um álbum que foi muito comentado quando da data de seu lançamento, em 2007: é a adaptação literária de O ALIENISTA, o clássico literário escrito por Machado de Assis, e adaptado para os quadrinhos por Fábio Moon e Gabriel Bá.

terça-feira, 25 de maio de 2010

CRUZALTINO e TEIXEIRÃO - A la pucha!

Olá. Ou melhor, Buenas.
Tchê, faz algum tempo que não falo das coisas do estado do Rio Grande do Sul, minha terra natal.
Mas por que me deu de querer falar agora do Rio Grande do Sul?
Talvez por causa deste moço.

sábado, 22 de maio de 2010

AS MIL E UMA NOITES de Paulo Caruso

Olá.
Muitos artistas de HQ são reconhecidos pelo traço. Basta bater os olhos em uma ilustração e batata! Você reconhece na hora de quem é o traço.
É assim com artistas como Charles Schulz, Ziraldo, Will Eisner, Maurício de Souza, Mort Walker, Eugênio Collonese... e tantos outros.
Mas há artistas que não permitem um reconhecimento imediato. É o caso dos irmãos gêmeos Paulo e Chico Caruso. Os dois têm um estilo de desenho tão parecido que às vezes é difícil dizer quando uma ilustração é de um ou de outro. Ah, mas isso é o de menos. Afinal, sendo irmãos, é natural que um influencie o traço do outro.
Mas Paulo Caruso é o mais ativo dos irmãos. Foi o que mais publicou coisas. Como o livro do qual vou falar agora, AS MIL E UMA NOITES.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A folha em branco - uma reflexão

Olá.

"O terrível instanteAntes de escrever, eu olho, assustado, para a página branca de susto".
(Mário Quintana)

domingo, 16 de maio de 2010

Raridade do Rafael

Olá.
Dia 18 de maio é o Dia Nacional de Luta Antimanicomial e Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Vocês sabiam disso, não sabiam? É, claro que não.
Nos dias que correm, o tratamento aos portadores de deficiência mental e distúrbios da mente - os populares "loucos" - passa por uma humanização. Os "loucos" já não podem ser tratados com a brutalidade dos dias anteriores. Inclusive, existe um movimento pelo fim dos manicômios - os populares "hospícios". Entende-se que, hoje, o melhor tratamento aos "loucos" é o apoio familiar. Um "louco" não pode ser mais jogado no hospício, onde certamente não sairá de lá menos "louco". O tratamento para a loucura deve passar por toda a orientação que ele possa receber, do modo mais humano possível, para que ele possa viver em sociedade.

sábado, 15 de maio de 2010

Livro: O HOMEM NO TETO

Olá.
Hoje vou novamente falar de livro. E, ao mesmo tempo, das agruras de ser desenhista. E, de quebra, falar de um grande artista.
Muita gente não faz ideia de como é a profissão de desenhista - seja desenhista de quadrinhos, de cartuns para jornais, de ilustrações para revistas, livros, ou simplesmente desenhistas amadores que desenham para si mesmos. Muita gente não faz ideia de como é ter diante de si uma folha de papel em branco e nas mãos um lápis, e do lado uma borracha, uma caneta, lápis de cor. Muita gente do meu meio não é acostumada a desenhar. Então, não sabe como é você estar diante de uma folha de papel e colocar nele, através do grafite de um lápis, toda uma vida. Criar uma vida que correrá ao bel-prazer do artista. Ninguém, em suma, entende os desenhistas.
Com estas considerações, introduzo a resenha de um dos livros mais extraordinários que li este ano: O HOMEM NO TETO, escrito e ilustrado por Jules Feiffer.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

PAGANDO O PATO - as indas e vindas dessa vida...

Olá.
A vida revela-se, nesse momento, cheia de indas e vindas, coincidências, achados e perdidos, oportunidades imperdíveis e chances desperdiçadas.
Pois para mim, têm pintado muitas oportunidades imperdíveis.
Há algum tempo atrás, eu havia resenhado, aqui no blog, as tiras do personagem O PATO, criado em 1968 por Cecília Whitaker Vicente de Azevedo Alves Pinto, a Ciça. Trata-se de uma HQ que satiriza a vida nacional e os desmandos do país através de animais. (Clique no hiperlink - a palavra sublinhada acima - para ler a matéria. Ei, é o primeiro hiperlink que consigo instalar numa postagem do blog!)
A coletânea de O PATO que eu resenhei na ocasião é a edição de 2006, publicada pela editora L&PM Pocket.

Atividade 2.7 - O Registro Digital da Experiência

A turma 51 da Escola Estadual de Ensino Médio Antônio Inácio Velho, São José dos Ausentes, composta de 15 alunos, em 10 aulas realizaram consultas em sites da internet e livros na biblioteca da escola, sob a orientação do professor, as principais características do sistema solar no qual se localiza o planeta Terra. A posição dos planetas com relação ao sol, suas respectivas órbitas, satélites e principais movimentos (rotação e translação), na aula de Ciências com a professora Juçara.

sábado, 8 de maio de 2010

Livro: O MENINO DO DEDO VERDE

Olá.
De vez em quando, é saudável aceitar conselhos de pessoas. Às vezes, um conselho dado por uma pessoa próxima pode ser uma furada, outras pode ser ou grande acerto.
Pois bem. Um colega de trabalho me recomendou que eu lesse o livro que vou resenhar agora. Demorou, mas finalmente segui o conselho deste colega - e li, há pouco, O MENINO DO DEDO VERDE, um clássico da literatura infanto-juvenil.
O MENINO DO DEDO VERDE foi escrito pelo francês Maurice Druon (1918-2009) em 1957. Druon foi um dos pioneiros, no século XX, do romance histórico, ou seja, dos livros de ficção construídos em cima de fatos reais. O diferencial dos romances "históricos" que eram produzidos até a década de 1950 é que Droun fazia, antes de deixar a imaginação rolar, uma rigorosa pesquisa da época retratada - cartilha seguida por muitos escritores de romances históricos atuais, como Bernard Cornwell e Conn Iggulden. Foi com grande pesquisa que Druon escreveu o ciclo de sete romances Os Reis Malditos (escrito entre 1955 e 1966), sobre os reis da época da Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra. Porém, Druon é mundialmente reconhecido por O MENINO DO DEDO VERDE, o único livro que escreveu para jovens.
Esta edição, de 2008, é a 82a, editada pela José Olympio Editora. A tradução brasileira é de D. Marcos Barbosa, e as ilustrações são de Marie Louise Nery, suíça naturalizada brasileira.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

ALICE em mangá

Olá.
Na postagem anterior, eu falei sobre ALICE, a do país das Maravilhas. Desde as primeiras imagens do recente filme de Tim Burton, ALICE gerou uma comoção mundial: vários produtos agora estão sendo lançados em cima da personagem mais famosa de Charles Dodgson, o Lewis Carroll.
As Histórias em Quadrinhos não poderiam ficar de fora dessa tendência. No Brasil, os quadrinhos vão sendo lançados aos poucos. Já chegou uma adaptação do filme em quadrinhos, pela On Line Editora. Mas hoje vou falar da versão em mangá.

domingo, 2 de maio de 2010

ALICE, Alice, menina dos sonhos meus...

Olá.
Está havendo uma comoção mundial: ALICE, a do país das maravilhas, voltou à moda!
Tudo isso, é claro, foi causado por causa do mais recente filme de Tim Burton que recoloca em voga o clássico livro infantil escrito por Charles Dodgson, o Lewis Carroll, em 1865. Mas por que esse filme, apesar de se passar em um universo tão conhecido, tem feito tanto sucesso e gerado tantos comentários? Será que é por que é um filme de Tim Burton? Será que é por causa do Johnny Deep, que interpreta o Chapeleiro Louco? Ou será que é por causa da própria personagem?
Talvez seja pela própria personagem. Afinal, o fascínio que essa inglesinha tem exercido até os dias de hoje é inconteste. Para entender, só lendo os clássicos Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho - este, a continuação do primeiro livro, publicada em 1872.
Muitas editoras tem os livros em seu catálogo. Inclusive em versões infantis de poucas páginas. Porém, a melhor versão sempre será a original. A original, que Carroll escreveu para uma amiga muito querida, a menina Alice Lidell, a filha do Deão do Christ Church. Aliás, especialistas ficam agora cogitando que Lewis Carroll (1832-1898) poderia ter tendências pedófilas, já que um de seus hobbies era fotografar crianças - e dizem até que, em certa ocasião, ele pediu para a mãe de uma criança para fotografá-la sem roupa, e é claro que a proposta foi recusada. Bem, não sei se isso é verdade, claro.
Porém, nada disso arranha a imagem do sério escritor e matemático inglês, que nos presenteou com esse verdadeiro clássico do nonsense e do surrealismo mundial, que é ALICE.
O fascínio se explica pelo próprio enredo, bastante familiar a quem já leu ou ouviu falar da obra. Ou então, de quem assistiu à célebre versão em desenho animado produzida por Walt Disney em 1951.

sábado, 1 de maio de 2010

XAXADO no. 1

Olá.
Quem acompanha a saga dramática dos quadrinhos brasileiros sabe que, ultimamente, a internet tem sido a tábua de salvação dos artistas ávidos por divulgar seu trabalho. Como este que vos digita.
Bem, sabemos que é difícil encontrar quadrinhos feitos no Brasil por brasileiros nas bancas brasileiras. Mas quando um quadrinho brasileiro chega às bancas, é coisa boa. E, se resiste, é motivo de comemoração.
Com esta introdução, vou falar do mais recente lançamento de HQ no mercado nacional: XAXADO.
XAXADO é o personagem mais atualmente conhecido do cartunista baiano Antônio Luis Ramos Cedraz. Desde os anos 80, o baiano nascido no município de Miguel Calmon criou e publicou diversos personagens, dentre os mais conhecidos são Zé Bola, Joinha, Sabino e Pipoca. Lembro que uma vez eu tive o primeiro gibi da turma do Pipoca, lançado pela editora Sisal no final dos anos 1990. Já Joinha foi um dos personagens que dividiram espaço com o herói italiano Akim, na revista publicada pela editora Noblet em 1983. Além de Cedraz, outros autores que bizarramente dividiam a revista com o herói baseado em Tarzan eram Tavinho, Taturana Tulipa e Buana Savana, de Tony Fernandes.