Tchê, faz algum tempo que não falo das coisas do estado do Rio Grande do Sul, minha terra natal.
Mas por que me deu de querer falar agora do Rio Grande do Sul?
Talvez por causa deste moço.
Estou falando de Henrique Dornelles, que junto com Greice Pozzatto, lá de Cruz Alta, RS, publicam as Aventuras do Cruzaltino na internet.
Pues, o Henrique Dornelles, que escreve as tiras (enquanto a Greice desenha) dia desses me enviou uma mensagem, dizendo que usou minhas ilustrações do Teixeirão em uma de suas postagens, que falava sobre os cartunistas gaúchos. Ele incluiu ainda o Louzada (Tapejara) e o Byrata (http://byrata.blogspot.com/).
Bem, fico agradecido desde já pela divulgação, Henrique. Os cartunistas gaúchos, antes de tudo, precisam manter contato uns com o trabalho dos outros. às vezes só para saber como anda, ou quem sabe chimarrear juntos um dia.
Quem quiser conhecer o personagem dele e da Greice, visitem: http://www.cruzaltino.blogspot.com/.
O Cruzaltino ainda se tornou o décimo seguidor do Estúdio Rafelipe! Desde que eu coloquei no menu do lado a opção "seguidores", o número de seguidores do blog vêm crescendo! E isso que, há dois meses ainda só dois seguiam o blog...
Bem, atendendo ainda o pedido do Dornelles, eis algumas informações sobre meu personagem gaúcho, o Teixeirão:
O Teixeirão estreou na revista Quadrante X, publicação independente do Quadrinhos S. A., Núcleo de Quadrinhistas de Santa Maria, RS, em 2003. Foi no n. 1, e seguiu sendo publicado até o n. 9, lançado em 2008. O Teixeirão é um gaúcho que faz uma espécie de "contraponto" ao estereótipo do gaúcho "bagual", tão comum ao humor gaúcho. Bem, pelo menos tentei fazer do Teixeirão um tipo intelectualizado que, apesar do palavreado grosso e do amor às pilchas, também é leitor e questionador de certos preceitos da história do RS - como a visão heróica da Guerra dos Farrapos. Bem, não deu assim tão certo... gaúchos funcionam melhor naquele estilo meio "bagual".
O Teixeirão é casado com a jovem Liriana (o nome é em homenagem a uma colega de aula da faculdade de História da UFSM), e tem como amigos o bolicheiro Tibúrcio, o bêbado Branco, o rico e metido Argemiro e vários outros que dialogam e trocam ideias com Teixeirão. O nome foi escolhido numa homenagem ao grande músico Teixeirinha (embora alguns digam que eu tenha me baseado no Texera e Texerão, aqueles dois bonecos que cantavam músicas gaúchas no programa infantil Pandorga, da TVE de Porto Alegre (afiliada Rede Cultura)).
Já cheguei a publicar aqui uma série de cartuns que eu tinha do Teixeirão - os quais o Dornelles se baseou na postagem dele. Está no tag "teixeirão", na lista de marcadores. É só procurar melhor, Dornelles! Ou então, em "Rio Grande do Sul".
Bem, eis aqui dois duplex de tiras publicadas do Teixeirão que foram publicadas na Quadrante X n. 8. As letras são do Marcel Jacques - uma exigência dos "editores" é que eu só fizesse os desenhos, e deixasse a outros a tarefa de fazer as letras.
Valeu, Dornelles!
Valeu, Dornelles!
Até mais!
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