quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Pequenas anedotas da vida

Olá.
Hoje, resolvi compartilhar com vocês alguns fatos engraçados que aconteceram na minha vida.
Já diz a grande filósofa Samanta Floor: "rir da própria cara é importante". Então, relembro agora alguns fatos da minha vida que na ocasião causaram muitos risos. Muita gente faz isso: ri da própria experiência. Mas não são todos os que se arriscam a contar esse tipo de historinha abertamente, sem censura.
Em algumas histórias, fica evidente meu lado atrapalhado. Algumas das palavras transcritas podem não ser as realmente ditas na época, mas deixe estar. E garanto, os fatos aqui narrados são reais!
Senão vejamos:



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Uma vez, meu primo e eu voltávamos do colégio. Aí, passávamos perto de uma casa, onde vimos alguns cachorrinhos dentro de um pequeno espaço, e um cachorrão latindo para eles. Os cães estavam separados por uma cerca, é claro. Meu primo comentou:
- Coitadinhos... o cachorrão vai pegar os cachorrinhos!
Aí, eu ia dizer para ele não se preocupar, pois a cerca estava separando os cães. Mas acabei dizendo, sem perceber:
- Não se cachorre, a cerca está separando os preocupados!
Me atrapalhei todo! E nenhum de nós conseguiu conter o riso. Ainda rindo, fiz uma segunda tentativa:
- Não se preocupe, os cachorros estão separando a cerca...
Nova enxurrada de risadas. Só na terceira tentativa consegui acertar a frase.

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Certa vez, meu primo e eu voltávamos do colégio. Estava chovendo, mas ainda era uma chuvinha fraquinha, daquelas que dava para andar sob ela sem se preocupar. Porém, resolvi abrir meu guarda-chuva. Meu primo falou:
- Pra que abrir o guarda-chuva, com essa chuvinha tão fraquinha?
Respondi:
- É, mas ela pode aumentar...
Não deu outra: a chuva engrossou. E assim choveu pelo resto do caminho para casa.
Meu primo ficou me chamando de boca maldita depois dessa...



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Certa vez, meu primo e eu estávamos em casa, deitados nas camas, prontos para dormir. Pouco mais de dez da noite, a luz estava apagada, mas custávamos a cair no sono.
Minha cama ficava ao lado do roupeiro. Então, comecei a passar o dedo, de leve, no puxador da gaveta do roupeiro. E fazia um som de rangido, como se arrastasse alguma coisa pelo chão. No caso, era o dedo no puxador do armário. Também poderia ser um som de flatulência.
Meu primo se incomodou:
- Ô, meu, pare de peidar!
Mas continuei com o som.
- Pare de peidar, ô! - ele pediu.
Aí, eu tentei explicar:
- É que eu estava passando o dedo no...
- Ô LÔCO!!! - ele gritou.
Ele entendeu que eu estava passando o dedo... naquele lugar.
Acabamos caindo na risada e nos caçoando até por volta da meia-noite. Até dormirmos.

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Assim que me lembrar de mais anedotinhas dessas, eu conto a vocês.
Agora, fiquem com o desenho de hoje.
Esta HQ eu produzi há algum tempo atrás, em 2005. Trata-se de uma historinha reflexiva, que fiz descompromissadamente. Mas com grande sentido.
Afinal, se não der certo na primeira, tentemos na segunda, na terceira... não é de se ficar no chão assim que levarmos um tombo da vida. Entendem?
Só descuidei de não dar à historinha um caráter universal, pois o personagem fala em boxe, mesmo. Mas a mensagem vale para qualquer carreira.
E é o que se espera do futuro: que levantemos depois do tombo para tentarmos outra vez. Relembrando Raul Seixas.
Até mais!

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