segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

RECRUTA ZERO - Que bom te ver vivo!

Olá.
Hoje, volto a falar de quadrinhos - e trago boas notícias.
Eu teria dito, há postagens atrás, que o gibi do Recruta Zero foi descontinuado pela editora Pixel Media, selo do grupo Ediouro? Bem, retiro o que disse.
O gibi que foi descontinuado foi o do Popeye, da mesma editora. Mas o do Recruta Zero não. A prova é que o número 12 chegou às bancas semana passada!

Lembrando sempre que o gibi do Recruta Zero, antes de tudo, é um almanaque com tiras e pequenas HQ dos personagens da megacorporação King Features Syndicate. E, este mês, o caráter de almanaque voltou. Na última edição do gibi, só tivemos histórias com o indolente soldado raso criado por Mort Walker; este mês, ele volta a ganhar a companhia de Hagar, o Horrível, Popeye, Zezé & Cia., A Arca dos Bichos e Zé Fumaça.
O gibi começa com o Recruta Zero. Na história O Mini-Tanque, o Sargento Tainha se envolve em encrencas quando resolve mexer em um equipamento militar esquecido - e a ridícula ideia que Zero tem para ajudar a esconder esse problema.
Na história seguinte, Sargento Tainha vai à Cidade!, o gorducho escolhe um masu momento para aceitar um conselho do Capitão e colocar o pé pra fora do quartel. Estas duas primeiras histórias não são assinadas, foram feitas provavelmente por assistentes ghosts de Walker.
Após uma história curta com Hagar, o Horrível, da fase inicial do criador Dik Browne, mais Zero. Em Seguindo o Manual, o Sargento Tainha mostra que confia demais nos boletins do tempo - mesmo que não correspondam à realidade. E os soldados é quem pagam o pato.
A seguir, um curta de Oto, o cão de Tainha, em A Boa Ação. O que ele faz na história foi certo? Julguem vocês.
Após outro curta de Hagar (como todos os outros, com assinatura de Dik Browne), mais Zero. Em Mantendo a Linha, o General Dureza mostra como se manter fleumático diante da "pagação de mico" (que outro termo seria mais apropriado?).
Após um curta com o Sargento Tainha, é a vez de Popeye. Em Cheiro de Terra!, que leva assinatura de Bud Sagendorf, para poderem sair de uma situação escabrosa no mar, só mesmo com a força do marinheiro comedor de espinafre e o faro de Dudu para hambúrgueres.
A seguir, outro longa de Zero. Acabem com Esse Rato! envolve erros de interpretação e gente sendo castigada indevidamente.
Após outro curta com Hagar, mais Zero. Em Os Acomodados que se Cuidem, vemos Zero só reclamando, e o Sargento Tainha levando um termo ao pé da letra.
Após mais um curta de Hagar, em Talento Oculto, o mulherengo Quindim se aventura no mundo das artes plásticas como forma de distração.
Após... hã... outro curta de Hagar, hã... mais Zero. Em Sempre Alerta e Obediente, vemos como é fácil diferenciar, no escuro, soldados insubordinados e soldados obedientes às ordens.
O próximo longa é de Zezé & Cia. Em Paizão Automático, o patriarca Cazuza mostra que é diferente de outros pais durante a madrugada - mas não sabe!
A seguir... Zero. Em Uma Linda Manhã, só o Sargento Tainha vê o lado bom de um domingo de manhã.
Em seguida... mais Zero. Em Chove, Chuva!, nem mesmo a dita cuja para os soldados - se depender do Sargento Tainha.
Em seguida a mais um curta de Hagar, quem chega é Zé Fumaça, em história não assinada. Em O Retrato Falido, o caipirão de Billy de Beck e Fred Lasswell vai ter uma pequena lição de arte quando um pintor propõe pintar seu retrato. Mas o pintor também vai ter a sua lição.
A história seguinte de Zero, Sai Daqui, Peste!, também envolve erros de interpretação e pessoas castigadas indevidamente.
Depois de um curta de... hm... Zero (aháá, hein?!), é a vez de A Arca dos Bichos. Em Pausa Para Descanso, vemos os riscos de se deixar sapatos do lado de fora - ainda mais diante de animais. Com assinatura de Addison (Mort Walker).
Em Boa Forma é a seguinte de Zero. Nela, vemos como Tainha vence de qualquer jeito as provas esportivas e os exercícios de rotina. E o gibi termina com um curta de Zero.
Se forem suspender a publicação do gibi do Zero, espero que avisem previamente. De todo modo, o preço de R$ 4,50 continua o mesmo. Diversão para a fila de banco, da lotérica e das horas de folga, para os apreciadores de quadrinhos clássicos. Mas sinto falta do formato compilação de tiras que o gibi tinha quando foi lançado em 2011.
E encerramos esta postagem, como de praxe, com mais uma sequência de tiras dos Bitifrendis, do ponto onde paramos da última vez. Confiram as tiras mais recentes em http://bitifrendisblog.blogspot.com.br/ - e não deixem de conferir a ligeira mudança no visual dos meus personagens praianos!
É isso aí, por enquanto.
Até mais!

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