quinta-feira, 21 de abril de 2016

Debates comigo mesmo sobre o que o país passa

Olá.
Nos dias que correm após a aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma, depois que os brasileiros assistiram estarrecidos a uma verdadeira apresentação dos preconceitos e radicalismos que orientam os homens e mulheres que nós colocamos para nos representarem, e observando que isso aprofundou o abismo ético e ideológico que, desde o início deste ano, vem dividindo a sociedade brasileira entre “canarinhos”, os defensores do impeachment, que saem a protestar de verde-e-amarelo, e “vermelhos”, os opositores do impeachment, que saem a protestar de vermelho... bem, é imperativo: tenho de falar alguma coisa a respeito neste blog ordinário.
Ilustrando esta postagem, está a nova série de cartuns toscos e opinativos que, nos últimos dias, eu venho publicando no blog do Quadrinhos S.A. (http://quadrinhossa.blogspot.com.br/).
Senta que lá vem textão!
DE CIMA PARA BAIXO, DO PASSADO PARA O PRESENTE E VICE-VERSA
Quero deixar claro aos meus 17 leitores que, tanto em meus desenhos como nos textos, estou tentando ser imparcial. Estou tentando opinar sem que meu discurso descambe para a grosseria, a má educação e o senso de frustração. Estou tentando analisar a situação de uma forma sensata, inteligente, sem maniqueísmos e...
- Não mesmo, macho. Tá é tentando te imiscuir da responsabilidade. Tu num é brasileiro crítico não. Tu é bundão, isso sim! Tu tá é do lado dessa corja di hômi qui envergonha nossa sociedade... confessa! Quanto qui o Cunha tá ti pagano pra tu falá bem dele?!
- Ei, como assim?!
- Todo mundo tá dando umas opinião indignada sobre o que tá acontecendo. Esses qui tão certo. Os indignado tão du lado do povo qui tá sofrendo com o desemprego e os preço alto, ao contrário de ti, dessa classe média hipócrita e da corja lá dos prédio do Niemayer. Essa corja qui discursou lá nu Congresso não merece a mínima consideração. São tudo uns rato. Sempre foram uns rato. Podem posá di defensor do povo, di genti inteligente, esclarecida, mas no fundo também são uns rato qui falam assim só pra garantir a tetinha, o mamá do Estado. Ainda mais agora. E tu viu: teve um monti di rato qui ao declarar o seu “sim” defendeu uns “valor” qui us brasilêro di bem, trabaiadô i honesto, já num mais admite! E ainda invocam Deus! Esses já carimbáro a passagem prus inferno, pássaro pur cima do Segundo Mandamento! E ainda homenageiam torturador da Ditadura Militar!
- Calma aí, rapaz. Os que causaram mais encrencas, pelo que vi, foram o Jean Willis e o Jair Bolsonaro. Até eu mesmo fico envergonhado quando acesso meu Facebook. Tanto mais a se preocupar, e o pessoal se preocupa mais com o Bolsonaro... até aquele momento, ele não estava causando encrencas. Aí, ele resolve colocar as manguinhas de fora, aproveitando o momento... E nós, os brasileiros que estamos aqui, com o cérebro derretido diante das telas, vamos aceitando as provocações dele, do Donald Trump brasileiro (e espero que o Bolsonaro não seja leitor deste blog)...
- Craro, a genti têim di si defendê, não? U cara é u pior di todos os rato lá du Congresso! Defendi a Ditadura Militar, é contra os nêgo i os gays... Ele representa tudo o que não podêmo dexá qui retorne ao país! Tu qui estuda História sabe qui a Ditadura Militar foi a pió coisa qui aconteceu no Brasil!
- Ei, vamos com calma. Um revisionismo histórico aponta que, na realidade, o Regime Militar (1964 – 1985) pode ser interpretado como um mal que veio para o bem. Se os representantes do comunismo tivessem assumido o poder...
-Ah, intão qué dizê qui tu é “bolsonete” também, né?! Canalha! Duas caras! Pode mi excruí do teu Feiceburro agora mermo!!!
- Peraí, me ouça, primeiro! É claro que eu não concordo com as ideias do Bolsonaro! “Bolsonete” é “aí dentro”, como diz o cartunista Guabiras! O que eu estou dizendo é que é simplista, sem falar que é idiotice, ficar limitando as críticas ao Regime Militar às torturas dos opositores e às guerrilhas... Não, ainda tem mais temas envolvendo o período, o Milagre Brasileiro, os PNDs, os exilados, a censura a imprensa... E analisando os documentos em que conseguimos colocar as mãos, concluímos que não seria tão legal assim se os comunistas tivessem assumido o poder... Quer dizer, se o plano deles era mesmo de implantar no Brasil o mesmo modelo observado na União Soviética, na China, em Cuba...
- Ahá! Intão tu admite qui, nu fundo, tu é sim “bolsonete”, seu duas caras! Intão, em nomi da liberdade de ir e vir, da escolha e do desenvolvimento econômico, du “Brasil Grande Potência”, tu concorda com a censura nos livro i nas peça di teatro i nas música i na tevê... tu concorda com a má distribuição di renda... tá, o Brasil ixperimentô um crescimento econômico admirável na época do governo do Médici, o tar di Milagre Brasilêro, mas nem todos brasilêro puderam aproveitá esse crescimento, lembra! I ele durô bem poquinho, lembra! Continuando, tu concorda qui o Brasil era mais feliz quando os jovem qui só quiriam mudar a situação do povo eram espancado, pendurado pelas mão i pelos pé, levavam choque, tinham os corpo jogado nu mar, levavam discarga de escapamento di caminhão na cara (dizem que foi isso que houve com o fio da Zuzu Angel)... Tu concorda com as murtinacioná gringa chupando nas riqueza do Brasil, exprorando mão di obra barata e depois deixando tudo a maior sujêra... tu concorda qui os gringo nus vejam o povo brasileiro como um bando di chimpanzé, qui nóis só servimo para consumir os produto qui eles fabricam... tu concorda qui os homossexual, os negro, os índio i os trabaiadô num podem ter vez... Vâmo, hômi, confessa qui no fundo tu é cupincha dos fascista, das murtinacioná vampira!
- Não sou não. Eu prezo a liberdade de opinião e de pensamento. Prezo meu direito de poder me retirar da sala quando o assunto não me agrada. Claro que prezo os direitos trabalhistas, os direitos dos negros, índios, homossexuais, um desenvolvimento econômico e social que beneficie a todos, não apenas a 1%... E, como professor, prezo muito a qualidade da educação, da saúde, do trabalho, do meio ambiente, da liberdade religiosa... O que não prezo é que o pessoal fique assim, se radicalizando, só enxergando um lado da questão. Voltando à questão da Ditadura Militar, não fique falando como que os intelectuais da esquerda fossem melhores que os da direita! Do lado dos “mocinhos”, como vocês costumam enxergar os guerrilheiros do Araguaia e os partidários do marxismo (vamos confessem que vocês interpretam as coisas dessa maneira), também teve terrorista, metralhador, jogador de bombas que acabam acertando velhos e criancinhas que não tinham nada a ver com a história... Bem, mas a tortura também é condenável. Nenhum dos lados nessa batalha fez as coisas direito, pelo que sei.
- Ha, i aposto qui tu nem sabia quem era o tal di Ustra, qui o Bolsonaro citô, antes qui ele falasse nele... Aah, eu sabia! E tu ainda si diz historiadô, gostosão... Há há há! Tu é mais um alienádio, isso sim! Um tonto qui só sabe fazê deseinho di bichinho fofinho na internet! Num sabi vê a realidade ao seu redor. Num vai a manifestação, num cobra seus direito, acaba pagando pelos excesso sem recramá, pra não perdê us confôrto...
- Nem vem, cara! Já estou cansando de ser caluniado por alguns deslizes que cometi em minha carreira! E alguns desses caluniadores fazem parte justamente dos setores que acham que a Ditadura deveria voltar. Esses caras ficam metralhando na internet contra a liberdade criativa, contra a intelectualidade “caviar”... Que se indignam porque pagamos impostos para os que foram perseguidos pelo Regime Militar recebam pensões do Estado... Que se indignam porque pagamos nossos impostos pro Jaguar continuar enchendo a cara, pro Ziraldo não precisar mais desenhar... E ainda pregam que, diante da escalada da violência, da senvergonhice e da droga nos dias de hoje, os dias do “Pra Frente Brasil” e do “Brasil Ame-o ou Deixe-o” eram os melhores... Tá, nasci há um ano antes da Ditadura acabar oficialmente. Tive formação com professores “da esquerda”, li os livros escritos quase que inteiramente por autores “da esquerda”, e por isso me acostumei a ver o regime Militar como um período nefasto. Logo, não concordo com as ideias do Bolsonaro e de seus partidários.
- Ah, então tu tá du lado du Jean Willys, né? Tá du lado dus gays, né? Tu concorda com o “lobby gay”... Das coisa qui o “Bolsomito” tem raiva...
- Também não é assim. Então você também acha que quem defende o direito dos gays só pode ser gay?! Não senhor, eu sou hétero, mas nada tenho contra os gays, e defendo que cada um faça o que quiser de sua vida, sem interferência de governos, igrejas... Não podemos dividir a sociedade entre os que concordam com o Bolsonaro e os que concordam com o Willys. Esses dois são só representantes, não os líderes. A questão, na realidade, é a divisão entre partidários do Impeachment e opositores do Impeachment... É isso aí. “Canarinhos” contra “vermelhos”. Se o processo do Impeachment é justo ou não é... Se a presidenta é mesmo culpada do que lhe acusam, bem como seus partidários...
- Diz aí, cara! Tu é a favor ou contra o Impeachment?! Não vem com essa de estar em cima du muro! Quem fica em cima du muro acaba atingido pelo tiro! E quem fica em cima du muro num vale nada! Tu sabe: no Centro ficam os que mudam de posição conforme as conveniências. Apoiam um ou outro de acordo com o tamanho da fatia du bolo que podem pegar. Ou tu tá num lado, ou noutro, não pode haver meio termo. E se insistir, podi mi excluir do teu Feiceburro, seu duas caras!
- OK. Na verdade, eu me posiciono contra o Impeachment. Não acho que tirando a presidenta do governo os problemas do Brasil vão ser resolvidos de uma hora para outra. E também acho que a oposição à presidenta é grande porque eles simplesmente não vão com a cara da Dilma e do Lula. E concordo que é o Eduardo Cunha quem está agindo feito um mafioso, mexendo os pauzinhos para chegar ao poder.
- Aah, intão estamos concordando!
- Ah, mas também confesso, tenho alguma simpatia pela Operação Lava-Jato. Como muitos brasileiros, espero o fim da corrupção, da roubalheira. Mas não acho que a Dilma esteja diretamente envolvida. E, sabe do que mais? Essa história de pedaladas fiscais, dos motivos alegados para abrir esse processo... Bem, não são muito consistentes, e...
- Sim! É tudo papo furado! Os jornais da imprensa golpista ficam tentanto explicar que a Dilma acertô no nosso bolso, com uns termo qui o brasileiro comum num consegue intender. Ficam falando num economês que o brasileiro comum não tá acostumado – tudo só pra confundir, só pra excruir os anarfabeto funcionar! É pura manobra para chegar ao poder! É gorpe!
- Ei, calma. Se os motivos para que a presidenta saia são mesmo consistentes... Digo, se as tais pedaladas fiscais e a suposta corrupção foram mesmo os motivos pela quebradeira econômica, a disparada da inflação, o aumento dos preços, o desemprego... Será que houve sim mais corrupção no período petista do que em outros governos? Bem. Ambos os lados tem argumentos consistentes, em seus discursos na mídia, e...
- Bah! Agora tu si imbananô, gostosão! Qué uns argumento consistênti, deixa que eu dou aqui. O Grupo Abril e a Rede Grôbo istão é favoreceno us gorpista, isso sim! Diminuem o espaço pros que se opõem ao impeachment opinarem, e aumentam os dos que são a favor... Vendem a imagem, principarmente a Veja, a IstoÉ e a Época, di qui tudo o que o PT feiz foi errado. Fazem parecer qui, ainda que a presidenta saia e o vice assuma, vão manter a democracia e os direitos sociais, mas aí... créu! Fecham o Congresso, imprantam uma nova Ditadura, cortam os direitos trabaísta, acabam com os “bolsa-esmola”... Afinar, pra quê a crasse média trabaiadôra honesta vai continua pagano pra qui us favelado continue ganhando pra se enchê di cachaça?! Qui essa tigrada qui o PT tirô da pobreza vorte pra senzala! Num percebe o prano?! Os brasileiro num ficaram mais bobo depois de 1985, sô! Lembra do presidente Médici?! Tá mais ou menos assim: ele assumiu dizêno qui ia restabelecer a democracia gradualmente, mas aí, o qui ele feiz foi fechá ainda mais a Ditadura, aumentá a repressão, propagandear o “Brasil Grande Potência”, gastá à larga numas obra qui no fim foram inúteis... Democracia qui é bão, lambe os dêdo, povinho! Tu, sinhô historiadô, sabe! O Médici passô a perna em todo mundo! Quem garante qui com o Temer num será igual?! Pur isso qui têmo di impedir esse Impeachment! Ainda mais que pros grupo que defendem a saída da presidenta, só o PT é corrupto, os “tucano” e os otros partido da “derêitcha” não. Os da “derêitcha” ixproráro mais pau-brasil qui o PT i só deixáro us toco cortado pru povo. Querem qui essa situação vorte. Abri o ôio!
- É... só que andam interpretando o seguinte: quem é favorável ao Impeachment, é contra as conquistas sociais... quem é contra o Impeachment, concorda com a continuidade da corrupção governamental. Afinal, segundo se faz entender, nenhum dos programas sociais do governo se realizou sem que fosse necessário pagar propina para que votem a favor. Será isso mesmo?! Os nossos políticos são mesmo tão maquiavélicos assim?! São todos malvados?! Estará Brasília contaminada por uma espécie de maldição que transforma gente humilde em corrupta?! Não! Se quisermos construir um projeto de país onde todos saiam ganhando, uma primeira providência seria dar às partes envolvidas o benefício da dúvida. Quem sabe eles sejam, sim, bem intencionados em seus propósitos.
- Até mermo ao Cunha, aquele gângster?! (I torça pru Cunha não ser leitor deste blog, gostosão!)
- Eu concordo que, se é pra alguém sair, que primeiro seja o Eduardo Cunha. E espero que ele não esteja lendo este blog (Tá feliz? Fiz o que você me disse). Mas não seria justo que ele fosse excluído desse benefício da dúvida. Vocês aí, nas redes sociais, criticam, criticam, só veem a situação por um lado, desconsideram o outro... e ainda se dizem democratas. Estão vendo no que dá não valorizar a educação no Brasil? Aí, ficam dando crédito para o pessoal frustrado. Frustrado porque perdeu a eleição, e ficam dizendo “eu avisei, se tivessem me elegido o Brasil não estaria assim!”. Frustrado porque não é rico, não consegue a maior fatia do bolo, e não pode pagar por um pote de Nutella ou pelo último modelo do smartphone. Frustrado por estar do lado “perdedor” da sociedade. Esses aí que ficam metralhando nas redes sociais e estragando ainda mais o dia de quem teve um dia frustrante, nos fazendo perceber que somos uns bundinhas, alienados, imbecis... Frustrados pelo fato de morarmos em um país que só tem tamanho, mas tem uma qualidade de vida pior que a de uns países aí que são pequenininhos. Não, é com isso que o brasileiro nato não se conforma: de o nosso país só ter tamanho.
- Bem, e tu, pur qui não vem pra rua?
- Preciso mesmo dar meu protesto apenas na rua, gritando junto com os outros? Aí é complicado. Tenho amigos, bons amigos, tanto do lado “canarinho” quanto do “vermelho”. Como apoiar um lado sem perder a amizade de outro? E divisão não contribui em nada para o país. Vai levar é a uma construção de feudos dentro do país. Feudos ideológicos. O povo cada dia mais raivoso, não se olha nos olhos, se agride, se xinga, metem política em tudo que é assunto... Eu prefiro não assumir uma ideologia abertamente. Eu já entrei em discussões políticas e me dei muito mal. Quem garante que, ao dar meu apoio total para a permanência da Dilma, acabe dando o contrário?!
- Arrá, então tu é também um frustrado! Fica aí posando de imparcial, di escrarecido, e só não entra na discussão pur causo do medo di perdê! É um bunda, mermo. I ainda não percebeu qui também recramou na internet – justo o que os ôtro tão fazendo!!! Há há há! Mas tá bão... em nome do diálogo nacionar, num vô mais ti pedí pra mi excruí no Feiceburro. Como tu disse. I só porque tu num é “bolsonete”. Tá, vô acreditá qui tu num é “bolsonete”. Mas toma cuidado com o qui tu vai falá di agora em diante, tá bão?!
- Queria que os outros pensassem o mesmo... Queria que os outros brasileiros natos pensassem o mesmo... E é claro que também me oponho a uma provável ditadura. Afinal, se, por exemplo, a liberdade de pensamento for tolhida, eu também sou afetado. Eu já sou um cartunista praticamente ignorado pelo mainstream, em uma ditadura será pior. Um cara como eu, blogueiro, cartunista, professor e historiador, não tem vez. Uma ditadura me diz respeito, sim. Além do mais, prefiro não ser como esses comentaristas de Feiceburro: postam e compartilham umas opiniões indignadas sobre o país e depois seguem suas vidinhas alienadas como se já tivessem cumprido seu papel. Postam seu meme e depois esquecem. Afinal, fica só na Feiceburro mesmo... E, bem, acho que enchi demais a paciência de quem leu até aqui...
- Bão, tu qui sabe o qui é mió pra ti, garotão. Mas não vem recramá mais tarde si tudo der errado pra todo mundo, tá?

MUDANDO DE ASSUNTO...
Agora, um assunto que tem me preocupado bastante nesses dias é o decreto do fim da era da internet ilimitada no Brasil. Tal como a política do Congresso, a nova política das grandes operadoras de telefonia em limitar a banda larga de internet dos clientes através de sistema de franquias está cheia de informações contraditórias – e o pior, sinto que a imprensa não disse tudo.
E se esse sistema for implantado na minha internet sem eu saber?!
E como ficará o abastecimento dos blogs – este, inclusive? Consulta a blogs, bem como escrever nos mesmos, consome muito pulso de internet?!
E as redes sociais?! Logo agora que tenho negócios no Feiceburro, vou ter de pagar a mais para manter meus desenhos e textos na rede?!
Seria um complô para que opositores percam alguns dos confortos aos quais estavam se acostumando?!
Seria mesmo um complô das operadoras com livreiros, grandes fabricantes de DVDs, carolas que exigem a limitação da pornografia, políticos que não aguentam mais as opiniões contra eles nas redes sociais...?
Será que é um aviso, na verdade, de que nossa vida anda conectada demais?! “Sai da frente desse computador, menino, e vai brincar lá fora!” “Tira o olho desse tablet e olha a árvore no teu caminho!”
Tanto a se pensar.
Tantas petições on-line pedindo maiores providências.
Tantas ameaças.
Tantas discussões.
Tantos textões.
E eu... não vou mais encher a paciência dos leitores com tanta opinião, tanta coisa para inflar o cérebro. Nos próximos dias, hei de encontrar algum assunto para preencher este espaço, que não seja política ou atualidades frustrantes. Já foi o suficiente para um dia, não?
Enquanto puder pagar pela internet, hei de não deixar meus 17 leitores na mão. Tudo o que espero, agora, é que tudo termine bem para todo mundo – e que, de preferência, possa passar o dedinho na cobertura desse bolo, no mínimo. Eu mesmo estou tendo demais para um ano inteiro.
E...

Até mais.

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