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Hoje, o sol voltou a brilhar aqui em Vacaria, RS. No entanto, a segunda-feira (29 de agosto do corrente) foi terrível.
Eram mais ou menos três da tarde quando caiu uma tremenda chuva de granizo aqui em Vacaria. Não durou muito, mas a intensidade foi mais que suficiente para destelhar algumas casas, deixar gente desabrigada e causar blecaute elétrico em quase toda a cidade. Faltou energia elétrica, na minha casa, das 3 da tarde às 8 da noite.
O Granizo só quebrou algumas telhas, da minha casa, e a chuvarada subsequente provocou goteiras, infiltrações d'água na sala e nos quartos e uma umidade chata no chão da cozinha. Qualquer um ficaria estressado nessa situação - ainda mais no escuro da chuva, numa casa fechada, onde mal dá para ver onde passar o pano. E meus dois sobrinhos pequenos, sem ter o que fazer por não funcionar a televisão, ficavam correndo e gritado pela casa, e minha mãe e eu ficamos praticamente sem possibilidades de ação.
Pois, diante da falta de energia elétrica, sem certezas de quando ia voltar, me lembrei de uma situação já anteriormente ocorrida: se não me engano, foi em 1999. Em uma tarde, após eu voltar do colégio, deu uma tremenda chuva de granizo. O efeito mais danoso foi mesmo a falta de eletricidade - o sistema elétrico ficou danificado com a chuva de pedra. E ficamos cerca de três dias sem energia elétrica, na cidade inteira!!!
O chato dessa situação foi ficar sem ter o que fazer. A gente só podia fazer as nossas coisas durante o dia - inclusive ler, que seria uma boa alternativa para driblar o tédio. Mas, felizmente, nessa época eu não tinha computador nem celular - esses recursos ainda não haviam se popularizado com a intensidade de hoje. E, então, eu escrevi textos à máquina de escrever. Foi o melhor que eu podia fazer para contornar a falta da televisão e do rádio.
Hoje, não ter energia elétrica por mais que algumas horas seria impensável, pois tenho computador, celular - carregável à eletricidade - , notebook - também carregável a eletricidade. Um blecaute me deixaria sem ação. Não conseguiria nem pensar desse jeito. Ler seria ainda mais difícil. Usar celular e notebook, apenas até quando a bateria acabar. Infelizmente, os tempos são outros, dependemos totalmente dos eletrônicos. Qualquer pessoa ficaria sem ação, hoje em dia, sem poder lidar em computador, celular ou qualquer outra coisa movida a eletricidade.
Apesar de a eletricidade ter voltado na segunda, a ameaça permaneceu na terça-feira: tempo fechado, neblina forte. Chuvas ocasionais, quepoderiam se transformar numa nova tempestade.
Felizmente, o sol voltou a brilhar hoje. Mas ainda vejo luminárias dos postes das ruas caídas, fios soltos... Mas, felizmente, luz não falta. E espero que não volte a faltar tão cedo. Não enquanto ainda tiver o que escrever neste blog.
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Enquanto isso, na cidade, começa o trabalho de reconstrução dos estragos. O prefeito chegou a declarar estado de calamidade pública. O negócio agora é ajudar as famílias desamparadas devido aos estragos.
Os dois desenhos que fiz resumem mais ou menos a situação. São desenhos assim, feitos à tosco, sem esboço, com caneta esferográfica. O do blecaute, fiz o escuro a lápis. É mais para traduzir as ideias do que desenhar propriamente dito.
Até mais!
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