Nesses dias, algumas coisas estão me deixando aborrecido. A Copa do Mundo é uma delas.
Não pelo evento, organizado este ano no Brasil, em si, mas pelo que tenho lido a respeito dela.
A abertura da Copa de 2014 no Brasil até que teve seu valor, mas quando pensamos que é a Copa mais cara de todas, que as obras de infra-estrutura em torno dos estádios não ficou pronta a tempo, que o evento continua sendo alvo de duras críticas...
E mais ainda, que o segundo gol do Brasil na Croácia, agora no primeiro jogo, nasceu de uma decisão suspeita do árbitro (houve favorecimento a favor do Brasil?)...
Por isso, continuo chateado. C-h-a-t-e-a-d-o.
Reitero: quando o Brasil foi sorteado para ser a sede do mundial de 2014, achamos que foi uma boa ideia. Mas, agora, com tudo o que foi gasto, com os protestos todos e etc., concluímos que demos com os burros n'água.
Bem, ainda estamos em tempo de recuperar o investimento. No momento em que escrevo, a Copa está em seu segundo dia, e nada de ruim, até onde sei, aconteceu. Ainda dá tempo de evitar o colapso que previ na postagem anterior. Ainda dá tempo de evitar que os turistas que vieram ver a Copa aqui digam: "Que país horrível. Não volto mais aqui".
Infelizmente, o que mais tem aparecido é gente que se opõe à Copa no Brasil, e ficam falando mal, só para implicar com o governo. É verdade, o Governo está com o ego mais inflado que o torcedor com toda essa bagunça. Mas, se querem protestar, protestem em outubro, nas urnas. E, desta vez, votem direito!
Sabem, na verdade foi oportuno - pra mim - que o Brasil tivesse tomado um gol da Croácia no início desta Copa (bem, na verdade foi um gol contra de um dos nossos jogadores, mas foi a favor da Croácia). Isso possibilitou a confecção do cartum que apresento a seguir.
Já faz um tempo, publiquei no blog uma charge que ainda é universal, serve ainda pra todas as Copas - e que foi publicada em um jornal, do Sindicato dos Bancários de Santa Maria, em 2006. A mesma que republico acima.
Então. Reaproveitei os personagens do cartum e fiz outro cartum que reflete o clima desta Copa. Afinal, pra que pensar em política diante da catarse nacional deste opiáceo das massas que é o futebol?
Até mais!
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