sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Luluzinha e Bolinha, como na estreia

Olá.
Esta semana, chegaram às bancas mais um número do gibi da Luluzinha, e outro do Bolinha clássicos. Todos lançados pela Pixel Media, selo do grupo Ediouro, que também resolveu dar uma mexida na revista da versão adolescente da personagem.
O mais estrano esta semana foi que o gibi do Bolinha já estava disponível nas bancas antes do gibi da Luluzinha. Pelo menos, na minha cidade, foi assim: o gibi do Bolinha estava nas bancas no início desta semana, mas o da Luluzinha só chegou agora, no final da semana. Mas isso não importa, certo?
Importante é que temos mais dois números dos gibis da personagem clássica. E, visivelmente, desta vez estão sendo republicadas algumas aventuras da fase inicial da produção, pelas mãos de John Stanley e Irv Tripp (a personagem foi criada por Marjorie H. Buell em 1935), publicadas em caráter experimental nas revistas da editora Dell Comics (editora norte-americana que publicou os quadrinhos de Luluzinha e Bolinha), antes de a personagem ganhar gibi próprio. Isso pode ser constatado pela diagramação dos quadrinhos, com as situações mostradas em quadros grandes, fazendo as histórias ocuparem mais páginas.

E, como a empresa Classic Media distribui não apenas as histórias da Luluzinha e do Bolinha, mas também as do Gasparzinho e do Riquinho (que também voltaram às bancas brasileiras recentemente, também pela Pixel Media), em cada uma das revistas deste mês também há histórias curtas, de uma página, do Gasparzinho e do Riquinho. Não estranhem, portanto.
Bão. Os destaques deste mês em cada gibi:
LULUZINHA no. 19 traz as seguintes histórias: Pobre Menininho Rico, Lulu se envolvendo em um escândalo envolvendo um astro-mirim de cinema, e, ao tentar resolver esse rolo, vai fazer de tudo, até atrapalhar a atuação deste; A Babá do Alvinho, possivelmente uma das primeiras histórias mostrando a convivência entre Lulu e Alvinho (e o menininho no auge de sua malvadeza); O Bom de Faro, Luluzinha e Bolinha testando o faro de Dudu, o peludinho cachorrinho da menina; após a história curta com o Gasparzinho, Descolando um Sorvete, Lulu ajudando o Alvinho a matar uma vontade - e sendo passada para trás; Sereia em Perigo, mais uma história fantástica de Lulu para Alvinho; e Captura Espacial, Bolinha vendo perigo onde ele não está - um possível alienígena na casa da Lulu, que nem é alienígena, é ela mesma.
Já BOLINHA no. 17 traz as seguintes histórias: O Curioso Caso do Bisbilhoteiro, outra investigação com o detetive Aranha, desta vez sem o Seu Jorge presente na "Cena do crime"; Prova de Amor, Bolinha sendo passado covardemente para trás ao tentar provar para o pessoal do Clubinho o quanto Lulu gosta dele; A Corrida Ventilada, Lulu mostrando, em uma corrida de carrinhos de lomba, que as mulheres também podem ter sabedoria técnica na hora de montar um carro - e provando que não cometeu uma falcatrua na ora da competição; O Mulherengo, Bolinha tentando fazer regime para emagrecer após ouvir um comentário maldoso da Glorinha - mas esse "regime" não dura mais que meia hora; após a história curta com o Riquinho, uma história sem palavras com o Alvinho, chateando a Lulu enquanto ela toma banho de sol no jardim; o Papagapto, (assim mesmo que saiu o título) Bolinha tentando um plano doido para passar de ano - "resgatando" o papagaio de estimação da professora Dona Marocas - até o esnobe Plínio Raposo entrar na jogada; e Um Truque Ruim pra Cachorro, o Carequinha se vingando do Bolinha após uma sacanagem - e essa vingança vai envolver um cachorro que o Bolinha está cuidando.
Não esperem grandes novidades este mês. O gibi continua com a mesma qualidade que vem mantendo há quase dois anos. Por ser republicação, é fácil reconhecer, sob um texto diferente, uma história publicada há anos atrás, nos gibis das editoras O Cruzeiro e Abril, aqui no Brasil.
O preço de R$ 3, 10 foi mantido. E espero que sempre seja.
Para encerrar, continuando a série de releituras das capas clássicas de Luluzinha com ospersonagens adolescentes, uma releitura da capa deste mês. Saiu muito diferente - os personagens nem assumem as posições exatas da ilustração original - mas a essência é a mesma. O sombreado, confesso que foi por causa de um erro na pintura do desenho a lápis de cor. Buá!
É isso aí.
Como tenho planos para este fim de semana com relação ao blog - e espero que eles não sejam atrapalhados por quaisquer compromissos inesperados - tenho de me adiantar, mesmo que perca algumas horas de sono por isso.
Até mais!

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