Olá.
Hoje,
vou falar de livro – mas este livro não é apropriado para o período das festas
de final de ano, tempo de pregação da revisão de nossos valores espirituais.
Este
é um livro de história, dos antigos – apesar de ter sido lançado em um tempo
próximo: os anos 1990. Estamos em época de revisionismo de nosso passado –
infelizmente, a análise de documentos históricos está nos fazendo ver: o
passado não foi como os historiadores positivistas, ou da “direita”,
conceberam; nem tanto como os revisionistas, da “esquerda”, divulgaram há tanto
tempo.
O
livro escolhido é O MAIOR CRIME DA TERRA, de Décio Freitas. É o primeiro de uma
nova série de resenhas do Estúdio Rafelipe. Foi escolhido por conta da relação
com o que pretendo falar nas postagens seguintes.
O
AUTOR
Houve
um tempo em que ser um historiador da linha marxista dava grande status a um
autor de livros de história; hoje, vemos que os marxistas não são assim tão
confiáveis em sua revisão dos fatos históricos. Tudo bem, eles deram voz aos
personagens menos favorecidos da História, como os escravos, os trabalhadores e
os miseráveis, os menos passíveis de terem seus nomes e ações registrados no
mármore da História, isso quando seus nomes ou ações eram registrados; mas, ao
mesmo tempo, criaram uma cultura do “coitadismo” na História, em que as elites
econômicas e políticas são as grandes vilãs, explorando e oprimindo as classes
menos favorecidas, sem qualidades redentoras; criaram um contínuo rancor ao
sistema capitalista, mesmo que ele seja seguro (ou talvez nós, que vivemos sob
esse sistema, que estamos alienados à realidade, segundo os marxistas); e pregam
uma doutrina da necessidade de substituição do capitalismo explorador e
alienante por doutrinas político-econômico-sociais sem garantias de resultados
positivos – tais doutrinas (vocês sabem do que falo: o comunismo!),
comprovadamente, faliram, nos países em que foram aplicados, por conta de suas
contradições internas – para garantir a coletivização, acabaram suplantando
liberdades individuais e implantando ditaduras com caçadas a opositores. Se
entenderam o exposto acima, então também são entusiastas em História, certo?
Estariam também abertos ao debate e à dialética (que também é uma
característica da historiografia marxista)?
Bão.
Escrevi essas palavras acima - palavras de um bacharel e pós-graduando em História que já não sabe mais em que acreditar, visto que tudo está mudando muito mais rápido do que consigo acompanhar - porque Décio Freitas, o referido autor do referido
livro acima, foi um historiador que seguia a linha marxista. Em sua época, era
respeitado; hoje, sua confiabilidade está sob suspeitas.
Décio
Bergamaschi Freitas nasceu em Encantado, RS, em 1922, e faleceu em Porto
Alegre, RS, em 2004. Ele é formado em direito pela Universidade do Rio Grande
do Sul – ainda na faculdade, Freitas filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro
e começou a exercer, também, o jornalismo. Ele atuou como repórter para os
jornais gaúchos Correio do Povo, Diário
de Notícias e Tribuna Gaúcha. Após
o Golpe de 1964, ele fugiu para São Paulo, para o Rio de Janeiro e para
Montevidéu, capital do Uruguai. Aliás, foi em Montevidéu que Freitas publicou
seu primeiro livro, Palmares – la
Guerrilla Negra, em 1971. No mesmo ano, o livro foi publicado no Brasil,
sob o título Palmares – A Guerra dos
Escravos.
Décio
Freitas alcançou notoriedade, ao longo dos anos, como “Historiador dos
Vencidos” – foi, inclusive, um dos primeiros a lançar luz sobre os movimentos
de resistência dos negros à escravidão no Brasil Colônia, e a dar visibilidade
ao então desconhecido movimento do Quilombo de Palmares e de seu líder mais
importante, Zumbi, numa época em que ainda se considerava como grande feito do
movimento negro o gesto “altruísta” de uma branca: a Princesa Isabel,
signatária da Lei Áurea de 1888.
Seus
livros seguintes foram: Insurreições
Escravas (1975); Escravos e
Senhores-de-Escravos (1977); Cabanos
– Os Guerrilheiros do Imperador (1978); O
Escravismo Brasileiro (1980); O
Capitalismo Pastoril (1980); Escravidão
de Índios e Negros no Brasil (1980); O
Socialismo Missioneiro (1982); A
Revolução dos Malês (1985); Brasil
Inconcluso (1986); A Comédia
Brasileira (1994); O Maior Crime da
Terra (1996); O Homem que Inventou a
Ditadura no Brasil (1999); República
de Palmares (2004); e A Miserável
Revolução das Classes Infames (2005 – póstumo).
Hoje,
a confiabilidade de Décio Freitas, como disse, está sob suspeita – há
historiadores que acusam Freitas de ter criado dados de seus livros. Teria sido
Freitas quem levantou dados sobre a suposta infância de Zumbi dos Palmares.
Quem afirma sobre a polêmica acerca de Freitas foi o jornalista Leandro
Narloch, em seu livro Guia Politicamente Incorreto
da História do Brasil, publicado em 2011:
“A imaginação sobre Zumbi foi mais criativa na obra do
jornalista gaúcho Décio Freitas, amigo de Leonel Brizola e do ex-presidente
João Goulart. No livro Palmares: A Guerra dos Escravos, Décio afirma ter encontrado cartas mostrando que o herói cresceu num
convento de Alagoas, onde recebeu o nome de Francisco e aprendeu a falar em
latim e português. Aos 15 anos, atendendo ao chamado do seu povo, teria partido
para o quilombo. As cartas sobre a infância de Zumbi teriam sido enviadas pelo
padre Antônio Melo, da vila alagoana de Porto Calvo, para um padre de Portugal,
onde Décio as teria encontrado. Ele nunca mostrou as mensagens para os
historiadores que insistiram em ver o material. A mesma suspeita recai sobre
outro livro seu, O Maior Crime da Terra. O historiador Claudio Pereira Elmir procurou por cinco anos algum
vestígio dos registros policiais que Décio cita. Não encontrou nenhum. ‘Tenho
razões para acreditar que ele inventou as fontes e que pode ter feito o mesmo
em outras obras’, disse-me Claudio no fim de 2008. O nome de Francisco, pura
cascata de Décio Freitas, consta até hoje no Livro dos Heróis da Pátria da Presidência da República.” (NARLOCH, 2011,
p. 87).
O
EXERCÍCIO DA HISTÓRIA
Bem,
escolhi, de Décio Freitas, O MAIOR CRIME DA TERRA, justo um dos referidos
livros que estão sob suspeita.
O
MAIOR CRIME DA TERRA – O AÇOUGUE HUMANO DA RUA DO ARVOREDO – PORTO ALEGRE, 1863
– 1864; foi publicado em 1996, pela editora Sulina, e lança luz sobre um
episódio obscuro e praticamente lendário da história da cidade de Porto Alegre,
capital do Rio Grande do Sul.
Escrito
em tom de romance policial, Décio Freitas reconta, em O MAIOR CRIME DA TERRA, a
história tenebrosa de José Ramos, o linguiceiro. Entre 1863 e 1864, ele teria
assassinado várias pessoas, com a ajuda de seus cúmplices, a esposa Catarina
Palse e o também açougueiro Carlos Claussner, e transformado os corpos das
vítimas em linguiça – a qual era muito apreciada pela população da então vila
de Porto Alegre.
Freitas
conta, no primeiro capítulo do livro, que a ideia da pesquisa nasceu em 1948,
quando, a pedido do jornal Diário de
Notícias, ele escreveu uma série folhetinesca sobre os crimes célebres de
Porto Alegre, que fez muito sucesso e permitiu ao jornal superar, em vendas, o
então concorrente Correio do Povo. O
primeiro capítulo dessa série versa sobre o “caso da linguiça humana”. Na fase
de pesquisa, o jovem Freitas, recém-formado em advocacia, percebeu que o
assunto era um tabu para a população porto-alegrense: praticamente ninguém da
cidade conseguia conceber a ideia de ter se transformado, involuntariamente, em
canibal. As provas, segundo Freitas: primeiro, porque, por pressão de
autoridades locais, o folhetim sobre o caso da “linguiça humana” no Diário de Notícias sofreu limitações e
não foi conclusivo sobre o caso; segundo, porque os processos judiciais
levantados contra José Ramos, em um total de três, sumiram dos Arquivos
Públicos. Freitas teria, felizmente, fotocopiado dois deles – o segundo e o
terceiro processos. O primeiro sumiu; os outros dois também.
Freitas
só voltou ao assunto nos anos 1980: em 1986, o escritor Luiz Antônio Assis
Brasil incluiu o episódio em seu romance, Cães
da Província, e Freitas forneceu subsídios ao autor. Depois, foi a vez de
Roger Kintelsen, historiador norte-americano, consultar Freitas acerca do
episódio, para incluí-lo em seu trabalho sobre cultura popular gaúcha. Em 1993,
o Arquivo Histórico publicou a transcrição do segundo processo contra José Ramos,
o único que mantinha na íntegra (segundo Décio afirma). E, em 1996, Freitas
publicou O MAIOR CRIME DA TERRA. Mas hoje reside a suspeita de que Freitas, na
realidade, criou as fontes, visto que a referida busca pelos processos contra
José Ramos não deu em nada... Isso quem disse foi Narloch.
Ainda
assim, Freitas também foi consultado pelo cronista esportivo e escritor David
Coimbra, um dos mais populares cronistas do jornal Zero Hora, de Porto Alegre. Coimbra escreveu seu primeiro romance
longo, Canibais (2004), baseado no episódio.
O
GRANDE TABU PORTO-ALEGRENSE
Em O
MAIOR CRIME DA TERRA, Freitas inclui também considerações filosóficas sobre a
natureza humana – afinal, o que teria levado José Ramos, um ex-policial, culto
e algo sensível, apreciador de poesia e das óperas apresentadas no Teatro São
Pedro, a matar cinco (e talvez mais) pessoas inocentes, com golpes de machado
na cabeça e talhos no pescoço, e depois as esquartejado e transformado seus
corpos em linguiça? Freitas, evidentemente, precisou analisar os fatos à luz
das teorias psicológicas, tratando dos crimes não como casos policiais em si,
mas fruto de um desvio da natureza humana, de um retorno do então homem
civilizado ao instinto animal que contraria preceitos bíblicos. E, mais que
isso: induzindo outros homens a ferir leis divinas inconscientemente – já que a
linguiça humana era muito apreciada e vendia bem.
O
episódio não ficou limitado a Porto Alegre, no que diz respeito à divulgação:
ele foi noticiado por um jornal francês (o título do livro faz referência ao da
referida notícia, do jornal Le Temps)
e foi comentado até por Charles Darwin, o pai do evolucionismo.
O
episódio de comercialização de carne humana e de canibalismo involuntário
ocorrido em Porto Alegre provavelmente não foi o primeiro da História, dentre
tantos outros casos de canibalismo registrados na História, mas se sabe que não
foi o único: um caso similar ocorreu na Alemanha, entre 1909 e 1924 – o alemão
Karl Denke, da cidade de Munsterberg, comercializava salsichas feitas com a
carne dos hóspedes de sua hospedaria. Tal como Ramos, Denke era um cidadão
acima de qualquer suspeita, querido na cidade, principalmente pelas crianças,
que o apelidaram de “papai Denke”. Estima-se que tenha feito 41 ou mais
vítimas, todas de fora da cidade de Munsterberg, que também eram “aproveitadas”
para fazer acessórios de couro, como sapatos e cintos! Ele se matou na cadeia
no dia em que foi preso. (Fonte: Revista
Mundo Estranho, edição 148, janeiro de 2014).
O
fato inicial é que os crimes da Rua do Arvoredo – atualmente conhecida como Rua
Fernando Machado, localizada na Cidade Baixa de Porto Alegre – assombrou a
vila, então com 20 mil habitantes, naqueles anos de 1863 e 1864. A cidade, que
aos poucos se urbanizava, mas que não possuía um sistema de saneamento
eficiente, então convivia com a insegurança, principalmente porque estava para
começar a Guerra do Paraguai (1865 – 1870); e os descendentes de portugueses
viviam um conflito com os imigrantes alemães que se estabeleceram nos arredores
– São Leopoldo e outras localidades do Vale dos Sinos. Conflito agravado por
conta da Questão Christie, conflito diplomático entre Brasil e Inglaterra
ocorrido em 1861 – um jornal publicado na Colônia Alemã se posicionou a favor
da Inglaterra, o que despertou o ódio dos brasileiros contra os alemães.
Bem.
José Ramos, nascido em Santa Catarina, era filho de um ex-combatente da
Revolução Farroupilha (1835 – 1845), até que, um dia, ao defender a mãe das
agressões do pai, o rapaz fere aquele mortalmente, e é obrigado a fugir para a
então Província de São Pedro, onde atua como policial até o dia em que tenta
degolar um prisioneiro célebre – Campara, o “Robin Hood dos Pampas” – de dentro
da cela. Ele então passa a atuar, além da fachada da atividade de açougueiro,
como informante do delegado Dario Callado, nordestino conhecido tanto pelo
extremo autoritarismo como pelos casos que teve com atrizes que se apresentavam
no Teatro São Pedro.
Catarina
Palse, esposa de José Ramos, nascera na Transilvânia, atual Romênia, então parte
do Império Alemão, e, para todos os efeitos, ela era de nacionalidade alemã;
sofrera agressões ainda antes de migrar ao Brasil, e ainda viu seu primeiro
marido se suicidar durante a viagem para a América. E teria sido cúmplice de
Ramos: segundo a versão popular, Catarina, possuidora de estonteante beleza,
atraía as vítimas para a casa onde vivia com Ramos – o número 27 da Rua do
Arvoredo, casa tida como amaldiçoada – para uma inocente conversa ou sob
sedução, e o homem primeiro fendia a cabeça da vítima com uma machadada;
depois, degolava, como era costume desde a época da Revolução Farroupilha.
Ramos, depois, esvaziava os bolsos das vítimas e se apossava de seus bens.
Já a
ideia de transformar as vítimas em linguiça teria partido do então cúmplice Carlos
Claussner, também alemão, e açougueiro. Segundo um posterior depoimento dado
por Catarina Palse à polícia, Ramos matava as vítimas atraídas por Catarina, e
Claussner se encarregava de transformar as vítimas em linguiça. Os restos
mortais eram dissolvidos em ácido ou jogados no Rio Guaíba. Até aqui, Ramos
teria feito cinco vítimas, talvez mais (descontando o próprio pai e algumas
mortes cometidas ainda no exercício da atividade policial). Como um cúmplice
involuntário, ainda havia Henrique, o corcunda, também alemão, que teve
participação em algumas das mortes, ajudando a carregar os restos mortais para
fora da casa no. 27.
O
começo da ruína de Ramos, então um cidadão acima de qualquer suspeita, começou
quando resolveu matar o cúmplice, Carlos Claussner, em setembro de 1863, após
um desentendimento em que o açougueiro ameaçou entregar o linguiceiro à polícia.
Mas Ramos só foi preso depois de ter feito três outras vítimas, mas as quais
resolveu apenas desovar os corpos em um poço no quintal da casa: o comerciante
português Januário, o caixeiro deste, então menino, e um cachorro, pertencente
ao menino, que teve de ser morto porque latia em frente à casa onde o dono
desaparecera. Os três foram mortos em 15 de abril de 1864, mais de sete meses
depois da morte de Claussner.
O
primeiro dos três processos contra Ramos, instaurados a partir de sua prisão em
abril de 1864, referia-se à morte de Januário e seu caixeiro; o segundo
processo era referente à morte de Claussner; e o terceiro, aos crimes da
“linguiça humana”. Estes só vieram à tona em agosto de 1868, quando, após muita
insistência de Catarina, que também fora presa, em falar com o delegado, e após
ter apresentado um caderno com sua confissão a Dario Callado, a mulher de Ramos
depõe na polícia e revela os crimes do marido, que vai a novo julgamento.
Negando tudo, claro, mas desmascarado por novas testemunhas.
Catarina
é libertada em 1877 após cumprir pena, desaparece de Porto Alegre até 1883 – há
notícias que ela tenha se juntado à seita dos muckers, liderada por Jacobina
Maurer, em São Leopoldo (aliás, no depoimento a Dario Callado, Catarina se
declarou mucker) – e morreu em 1891. Já Ramos conseguiu, não se sabe como, ter
sua pena de morte suspensa e substituída por prisão perpétua, e vive como um
prisioneiro privilegiado, até morrer, em 1893, leproso, na Santa Casa de Porto
Alegre.
Por
pouco, o episódio não põe mais lenha no conflito entre brasileiros e alemães em
Porto Alegre, ainda mais que envolvia alemães, vistos como gente pouco
confiável. E, por muitos anos, não se comeu mais linguiça em Porto Alegre.
Começaria, desse modo, o tabu que supostamente atrapalhou o trabalho de Décio
Freitas.
A
partir desse episódio, Freitas também promove um exercício de micro-história,
fazendo também a reconstituição de aspectos da Porto Alegre do século XIX. Ele
começa a narrar a história a partir dos últimos assassinatos, criando, dessa
forma, algum suspense para os leitores. Alguns trechos foram puro recurso de
ficção, como o que Ramos conta a Catarina um sonho que teve, em que seria
enforcado. Freitas até contesta a suposta beleza de Catarina Palse.
Sendo
pouco confiável ou não, O MAIOR CRIME DA TERRA é a melhor fonte que temos sobre
o crime que chocou Porto Alegre – e sabe-se lá se, depois do romance de David
Coimbra, eles já aceitam o fato melhor que antes.
Nem sei se o assunto ainda impressiona mesmo quem não é porto-alegrense: uma vez, tentei contar essa história para uns primos meus, e eles não se assustaram; pelo contrário, acharam o causo até cômico. No que tem de engraçado um dia acordar transformado em carne moída e embrulhado em tripa de porco, para depois ser frito numa frigideira, ou atravessado por um espeto e assado ao fogo, e comido... quando não picado e misturado com arroz?!
PARA
ENCERRAR...
Enquanto
lia O MAIOR CRIME DA TERRA, me ocorreu de fazer uma série, em quadrinhos,
inspirada na história de José Ramos. Embora nascido e residente em Vacaria,
tenho parentes que moram em Porto Alegre.
Então,
começo hoje a publicar, em capítulos, uma nova série, inicialmente nomeada como
“O Açougueiro”. Os capítulos vão aparecendo conforme vou produzindo,
concomitante a outros trabalhos.
Em
breve, o segundo capítulo. Aguardem pacientemente: em breve, terá muito mais
sangue! Se este capítulo pareceu meio chato, aviso para que tenham calma: foi
só a introdução. Este diálogo inicial oferece algumas pistas do que virá a seguir. Aguardem!
Que
bela maneira de iniciar a Semana do Natal, hein?
Até
mais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário