Olá.
Os super-heróis estão na moda, ainda, graças ao cinema e à televisão. E o mercado editorial brasileiro, setor de publicações informativas, continua dando sua contribuição a quem quer mergulhar nesse universo.
A editora Alto Astral, que, no momento em que escrevo, resolveu dar uma diminuída na sua linha de quadrinhos (está lançando um mangá, Tengu-do, e boxes de encalhes de séries já publicadas), lançou mais um número da revista Almanaque dos Super-Heróis, agora, entre novembro e dezembro de 2015!
Bem, a capa acima já entrega algumas informações a considerar: o "extra" e o "seleção de matérias já publicadas". De fato, trata-se simplesmente da versão revista e atualizada da edição número 1, lançada por volta de dezembro de 2014. Como 2015 teve filmes e séries novas de super-heróis, o melhor mesmo foi atualizar informações, pensando mais em quem não havia comprado a revista antes do que em quem já havia comprado.
Por volta de abril de 2015 saíra a segunda edição. Seria uma tentativa de recomeçar a publicação, ou, como dizem atualmente, promover um reboot?
Well. Os textos são de David Cintra, Karina Alonso, Érica Aguiar e Tamirys Seno, agora contando também com a colaboração de Andrey Seisdedos; e o design é de Jamile Cury Gandara e Nathalia Oliveira, agora incluindo também a colaboração de Mary Ellen Machado (cada matéria traz três ou quatro desses nomes).
É praticamente toda a edição número 1, apenas com acréscimo de informações, ilustrações alteradas e uma matéria inédita. Mas é praticamente a mesma edição: com fichas de personagens, incluindo aparições nos quadrinhos, cinema, televisão e principais poderes (mesmo dos que não tem superpoderes), um pouco da história de figuras carimbadas da cultura pop, incluindo superequipes, heróis sem superpoderes, que agem sozinhos ou em equipe, uma pequena amostra de heróis japoneses e um capítulo sobre os supervilões.
Talvez a maior diferença em relação à primeira edição seja ter eliminado o capítulo sobre os ajudantes de heróis para colocar uma matéria de quatro páginas sobre a parceria entre a Marvel Productions e o site de streaming Netflix, que renderam novas séries de super-heróis - Demolidor e Jessica Jones, ainda incluindo informações sobre as vindouras séries de Punho de Ferro e Luke Cage.
Na parte das fichas dos heróis, também houve mudanças: as fichas de Conan, Blade, Fantasma e Mandrake, presentes na primeira edição, foram eliminadas; a do Demolidor foi realocada para a matéria inédita, e por consequência, a do Flash foi ampliada.
De mais, é praticamente toda a mesma revista lançada em 2014: um capítulo inicial sobre a origem dos super-heróis nos quadrinhos, de Hugo Hércules (1902) a Superman; fichas de figuras conhecidas, como Super-homem, Batman, X-Men, Deadpool, Kick-Ass, Homem-Aranha, Motoqueiro Fantasma, Surfista Prateado, Flash, Os Incríveis (da Disney - Pixar), Quarteto Fantástico, Hellboy, Lanterna Verde, Hulk, Doutor Estranho, Homem Formiga, Thor, Watchmen e Mulher Maravilha; uma matéria sobre super-heroínas - Supermoça, Mulher-Hulk, Mulher-Aranha e Batgirl; uma matéria sobre super-heróis japoneses, ressaltando os tokusatsu (com atores) e alguns animes - National Kid, Ultraman, Ultraseven, Jaspion, Jiraya, Changeman, Cavaleiros do Zodíaco, Power Rangers e Dragon Ball; continuando as fichas: Capitão América, Homem de Ferro, Arqueiro Verde, Robocop, Tarzan, Zorro, Tintin, Spirit; uma matéria sobre as superequipes: Guardiões da Galaxia, S.H.I.E.L.D., Vingadores e Liga da Justiça; a já citada matéria sobre a parceria Netflix e Marvel; a ficha das Tartarugas Ninja; uma micro-matéria sobre heróis inesquecíveis - Super-Choque, Flash Gordon, Aquaman e Capitão Marvel (original); e uma matéria, para encerrar, sobre os supervilões.
Apesar disso, é uma das melhores revistas informativas sobre o universo heróico. Os textos são informativos, dizem o essencial e mais um pouco, sem se repetir (mas com alguns erros de ortografia), e a diagramação das páginas é excelente. Vale a pena ter em casa.
Mas o preço também aumentou: a edição original custava R$ 9,90; a atual está a R$ 12,90! Mas ainda está nas bancas, no momento em que escrevo!
Para encerrar, ilustração. E fazendo propaganda de novo para o meu amigo Paulo Miguel dos Anjos, criador do Benjamin Peppe!
Como uma forma de fazer propaganda para o Projeto Benjamin Peppe, que visa ao licenciamento do personagem surfista - e no qual eu, Rafael Grasel, também colaboro - resolvi botar a turma do Peppe fazendo cosplay, de novo, de personagens célebres da cultura pop. A "bola da vez" foi botá-los de cosplay de Jovens Titãs, a equipe clássica de ajudantes de heróis que ganhou independência, membros novos e que foi uma coqueluche nos quadrinhos de super-heróis no início dos anos 1980, desde que a dupla de ouro Marv Wolfman e George Perez (que depois arquitetariam a Crise nas Infinitas Terras) passaram a trabalhar nesse título. Os Jovens Titãs foram os únicos super-heróis da DC Comics que, em sua época, foram capazes de fazer frente aos super-heróis da Marvel Comics. Esqueçam a formação dos desenhos animados do Cartoon Network.
Well. Então temos: Lysa como a Moça Maravilha (Donna Troy); Vanilla como Ravena; Diana como Estelar (Koriander); Herman como Mutano; Benjamin Peppe como Robin (antes da "autopromoção" como Asa Noturna); Luiz como Cyborg; e Phelipe como Kid Flash (Wally West, antes de entrar na Liga da Justiça depois da morte do Flash Barry Allen). Esta é a versão da equipe que eu conheci, nos quadrinhos - e, provavelmente, Paulo Miguel dos Anjos também conheceu.
Para saberem mais sobre os personagens que estão representando os personagens, acessem o site oficial www.benjaminpeppe.webnode.pt. E saibam também como vocês podem colaborar com o Projeto Benjamin Peppe, através de desenhos, pequenas histórias em quadrinhos, utilização dos personagens em outras mídias... ou simplesmente comprando os gibis do Benjamin Peppe. Em breve, o terceiro gibi, pela atual editora, a Universo Editora Independente, sairá!
Podem continuar consumindo heróis estrangeiros, mas deem ao menos uma chance aos heróis brasileiros! OK?
Até mais!
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