Recentemente, fiz algo que há muito tempo não fazia: comprei uma nova leva de gibis da editora Júpiter II, a mais prestigiada editora alternativa de quadrinhos nacionais, capitaneada pelo polêmico José Salles.
As revistas que encomendei, agora, vou comentando aos poucos aqui no blog. Já faz tempo que não fazia comentários das revistas da editora.
E hoje, vou começar com um que foi lançado há pouco tempo.
Já havia comentado, aqui no blog, sobre a coleção do gibi do CORCEL NEGRO, criação do potiguar Alcivan Gameleira. O herói mutante e capoeirista, surdo e mudo, com ossos muito resistentes e que faz viagens no tempo contra sua vontade, estava fora do circuito alternativo há algum tempo - o último gibi do herói foi lançado em setembro de 2010. Segundo o release disponível na internet, Gameleira estava enfrentado problemas pessoais, e só conseguiu retornar ao seu personagem no final de 2012. Mas, na presente edição, lançada depois de tanta espera, ainda não é tempo de vermos os mistérios que cercam a vida do herói errante serem finalmente explicados.
Bem, finalmente, chega a sexta edição. Os roteiros continuam sendo sempre escritos por Gameleira, e desenhados por artistas cuja qualidade varia.
CORCEL NEGRO número 6
Lançado em dezembro de 2012
Edição composta por quatro histórias. Na primeira, Brutamontes, Santiago (o verdadeiro nome do Corcel Negro), curtindo um momento de tranquilidade no presente, é atacado por um estranho homem, a mando de uma misteriosa organização. A luta que se segue é, praticamente, de morte. Desenhos - meio irregulares, comprometendo as boas sequências de ação da aventura - de Eduardo Medeiros. Na segunda aventura, Pau dos Ferros, o herói vai parar no Rio Grande do Norte (estado natal de Gameleira, para quem não sabe o que é um potiguar), no ano de 1735, numa localidade que ganhou um nome curioso por causa de um costume mais curioso ainda: centro de negociações de compra de gado no Nordeste, Pau dos Ferros tem esse nome porque os negociantes costumam marcar o tronco de uma árvore próxima à estrada com ferros de marcar gado, a fim de firmar negócio. Mas aí, enquanto observa escondido o tal costume, o Corcel Negroé descoberto... Desenhos de Jaílton João. Na terceira aventura, César, o Corcel Negro encara uma luta de vida ou morte na Roma Imperial - ele deverá lutar com um tigre na arena de gladiadores! Será que o público vai colocar os polegares para cima para o herói? Desenhos de Antonieto Pereira. E, finalmente, em Aliado da Noite, Corcel Negro, no presente, celebra a vida junto com a noite, no mais poético roteiro escrito por Gameleira. Desenhos de Orlando Maro - a história mais bem desenhada de toda a edição, que ainda inclui uma ilustração colorida de Eduardo Medeiros. Capa de Wellington Santos (criador do Vulto).
Para adquirir a presente edição, escreva para José Salles (smeditora@yahoo.com.br). Saibam mais sobre os recentes lançamentos da editora no blog http://jupiter2hq.blogspot.com.br/.
Ficamos agora na torcida para que Gameleira continue escrevendo as aventuras do Corcel Negro, e que finalmente explique os mistérios que envolvem a vida do herói. Para isso, leitores, vamos continuar prestigiando um herói brasileiro. Adquiram os seis gibis publicados até agora!!!
Para encerrar, uma nova ilustração minha do Corcel Negro. Melhor que a anteriormente produzida. E sem os braceletes - Gameleira, em tempos recentes, estabeleceu que a fonte das viagens temporais do Corcel Negro são dois braceletes que provocam o efeito de viagem temporal ao serem tocados. Nos roteiros da edição 6, Gameleira chegou a esquecer essa informação - e os artistas, à exceção de Orlando Maro, também.
Nas próximas postagens, mais gibis da Júpiter 2. Aguardem!
Até mais!
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