Olá.
Chegou
2016. Aparentemente, nada grave aconteceu. Entre os últimos dias de dezembro e
os primeiros de janeiro, nada que aponte uma crise – o início ou a continuação
de uma. Tanto no plano global quanto no pessoal. Ao menos, para este que vos
escreve. Os primeiros dias de um ano são os de um período de renovação de
esperanças, de crer que não teremos dias ruins neste novo ano. Vocês entendem?
Bão.
Como faço no início deste ano, reservo um espaço neste blog pecador para fazer
um balanço pessoal dos pontos positivos e negativos do ano que concluiu, e
compartilhá-lo com meus 17 leitores. Não dá para dizer que 2015 foi um ano bom
para mim, enquanto que para o restante do mundo foi uma droga. Mas chegando
inteiro ao final de 2015, foi o mais importante.
- Comecei o ano em férias
no litoral, com parentes;
- O blog Estúdio
Rafelipe, meu maior empreendimento, completou sete anos, e mil postagens. E com
ele, na jornada, também prosseguem os blogs de meus personagens, Letícia,
Bitifrendis e Teixeirão;
- Resolvi ampliar meus
negócios na internet montando as páginas de meus personagens no Facebook, mas
com resultados ainda modestos;
- Publiquei trabalhos
(todos participações em publicações de terceiros): mais uma Quadrante X e dois
gibis do Benjamin Peppe;
- Mudei de cargo – de
professor, atualmente, estou no Museu Municipal de Vacaria, voltando a
trabalhar com História e com pesquisa;
- Por consequência, dei
uma limpada no meu quarto, levando papéis acumulados para meu escritório no
Museu;
- Me envolvi em duas
pesquisas, o que ocupou boa parte de meu tempo (foi bom redescobrir o prazer de
mexer com papéis velhos em arquivos para buscar dados históricos para
pesquisas);
- Voltei a frequentar a
Biblioteca Pública e a ler livros, no mesmo ritmo de minha juventude;
- Fiz um curso à
distância, por conta do novo cargo;
- Comprei muitos livros,
muitas revistas e gibis – e nunca deixei de pagar minhas contas;
- Fiz nova viagem para
Santa Maria, RS, participar da Feira do Livro e rever conhecidos e coisas que
deixei;
- Minha mãe finalmente se
aposentou pelo INSS;
- Fiz novos
experimentalismos com quadrinhos, me exercitando, inclusive, nas HQ eróticas.
- Fechei um novo negócio
envolvendo quadrinhos – ou, mais precisamente, desenhar uma HQ institucional.
Mais detalhes serão dados mais adiante, este ano, se tudo der certo.
E, de negativo em 2015
em minha vida, aponto o seguinte:
- Infelizmente,
acompanhei a crise econômica e moral de 2015: ainda não houve ano que eu não
tivesse, nas palavras de Lourenço Mutarelli, uma “momentânea crise
financeira... há 31 anos”. Nos dias de hoje, é preciso mover céus e terra para
pagar as contas e ainda sobrar dinheiro para outras despesas. Tivemos,
portanto, de contrair empréstimos;
- Conheci o lado negro
do ser humano através das redes sociais. Como alguém pode dormir tranquilo ao
deparar com gente que defende ideias que não deviam valer mais? Por isso, tive
de tirar de minha rede social alguns amigos com os quais não há mais sintonia;
- Conheci também o
lado escuro da produção brasileira de quadrinhos. Descubro que importantes
setores dos quadrinhos brasileiros não apenas me desprezam como também tentaram
denegrir minha imagem;
- Minha família
continua criando problemas. Parentes problemáticos, sobrinhos bagunceiros (um
com uma conturbada vida escolar), familiares que se intrometem muito em meus
assuntos;
- Meu pai foi
despedido do emprego. Agora, vive apenas da aposentadoria;
- Minha avó teve um
AVC um dia depois de seu aniversário. Agora, vive uma vida semivegetativa, aos
cuidados de parentes;
- Um tio meu foi preso
novamente;
- Por conta de
depressão, causada pelas notícias ruins que povoaram minha mente de pensamentos
negativos (e não digam que vocês, nem que seja um breve momento, também não
foram afetados), tive algumas crises de letargia – fiquei sem vontade de fazer
as coisas que gostava antes, como desenhar, escrever no blog, trabalhar...
- A mudança de emprego
foi tão brusca que muitas vezes me vi com um futuro incerto – um risco
constante de ser demitido, se no ano seguinte continuarei, etc.;
- Mais de uma vez me
vi correndo contra o tempo para terminar tarefas autoimpostas, como preparar
material para postar no blog (acham que é fácil?);
- Os negócios com
desenhos estão indo devagar. Como muitos desenhistas, questiono se esse hobby
vale mesmo a pena.
Tudo
o que posso dizer é: espero que tenha menos problemas em 2016. Espero que os
ventos do otimismo que sinto soprarem não se dissipem tão breve. Talvez seja um
desejo geral da nação – ainda mais que é ano Olímpico.
Tudo
o que posso dizer agora é: aguardem novidades para os próximos dias. Enquanto
puder pagar minhas contas, enquanto puder pagar a internet de casa, enquanto
ainda puder segurar um lápis, continuarei mantendo os blogs da Rede Rafelipe no
ar.
Em
2016, fiquem com a gente! Não liguem para boatos maldosos, não se sintam
afetados pelas más notícias. Vamos buscar a harmonia entre Exatas e Humanas, a
solução para os conflitos sem explosivos, a solução aos problemas nacionais sem
doutrinação.
Acertemos
desta vez, de uma forma que agrade a gregos e troianos, irmãos.
PARA ENCERRAR...
Não
tendo mais o que postar, deixo aqui uma nova sequência de tiras de meu
personagem gauchesco, o Teixeirão. Por esses dias, já postei no Estúdio
Rafelipe sequências de Letícia e Bitifrendis, o Teixeirão, portanto, é o
próximo da fila.
E já
faz mais de ano que o arco “A Irmandade do Chimarrão” está se desenrolando. De
tiras publicadas, chegamos a 104, de todo o arco, e contando com a sequência
interna, “Limonada do Pampa”. E o arco ainda não chegou a uma conclusão... Mas,
desta vez, vai: o arco já está, sim, se encaminhando ao seu final! A menos que
eu mude de ideia no caminho e resolva estendê-la um pouco mais...
Ah:
nos próximos dias, é o blog dos Bitifrendis quem faz aniversário! Aguardem!
E
vamos seguindo em frente, já que o mundo não acabou em 2012. O de alguns, no
máximo, só caiu.
Até
mais!
2 comentários:
E aí, loco.
O Texerão continua o máximo, com tua perspicácia costumeira, fazendo humor até roncar a cuia!!!!
Então que 2016 tenha só o lado iluminado na vida, que os problemas se resolvam e o êxitos se multipliquem!
Mas fiquei perplexo com o lado negro dos quadrinhos nacionais.Como diz o gaúcho, to mais por fora que arco de barril! Não sei se isso tem a ver com teus quadrinhos e HQ's pois isso me surpreenderia pacas, principalmente porque já acompanhei de perto tua genialidade da concepção à execução da tua arte poderosa! E no plano pessoal nem se fala!
Abração!!
E aí, rapaiz.
Fazia um tempo que não entrava em blogs, isso inclui o teu.
Pelas postagens acumuladas, fico feliz de ter esse tesouro e de arte e conhecimento pra curtir. No meio dento lixo, o Estudio Rafelipe é um oásis. Fico feliz também com o vigor do blog desde o início! Carái, que inveja! heheheh
Acho que sou um dos (sic) 17 leitores. Fã nº 1!
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