segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Balanço (pessoal) de 2015

Olá.
Chegou 2016. Aparentemente, nada grave aconteceu. Entre os últimos dias de dezembro e os primeiros de janeiro, nada que aponte uma crise – o início ou a continuação de uma. Tanto no plano global quanto no pessoal. Ao menos, para este que vos escreve. Os primeiros dias de um ano são os de um período de renovação de esperanças, de crer que não teremos dias ruins neste novo ano. Vocês entendem?
Bão. Como faço no início deste ano, reservo um espaço neste blog pecador para fazer um balanço pessoal dos pontos positivos e negativos do ano que concluiu, e compartilhá-lo com meus 17 leitores. Não dá para dizer que 2015 foi um ano bom para mim, enquanto que para o restante do mundo foi uma droga. Mas chegando inteiro ao final de 2015, foi o mais importante.


Well. De positivo para mim, Rafael Grasel, no ano de 2015, aponto os seguintes acontecimentos:
- Comecei o ano em férias no litoral, com parentes;
- O blog Estúdio Rafelipe, meu maior empreendimento, completou sete anos, e mil postagens. E com ele, na jornada, também prosseguem os blogs de meus personagens, Letícia, Bitifrendis e Teixeirão;
- Resolvi ampliar meus negócios na internet montando as páginas de meus personagens no Facebook, mas com resultados ainda modestos;
- Publiquei trabalhos (todos participações em publicações de terceiros): mais uma Quadrante X e dois gibis do Benjamin Peppe;
- Mudei de cargo – de professor, atualmente, estou no Museu Municipal de Vacaria, voltando a trabalhar com História e com pesquisa;
- Por consequência, dei uma limpada no meu quarto, levando papéis acumulados para meu escritório no Museu;
- Me envolvi em duas pesquisas, o que ocupou boa parte de meu tempo (foi bom redescobrir o prazer de mexer com papéis velhos em arquivos para buscar dados históricos para pesquisas);
- Voltei a frequentar a Biblioteca Pública e a ler livros, no mesmo ritmo de minha juventude;
- Fiz um curso à distância, por conta do novo cargo;
- Comprei muitos livros, muitas revistas e gibis – e nunca deixei de pagar minhas contas;
- Fiz nova viagem para Santa Maria, RS, participar da Feira do Livro e rever conhecidos e coisas que deixei;
- Minha mãe finalmente se aposentou pelo INSS;
- Fiz novos experimentalismos com quadrinhos, me exercitando, inclusive, nas HQ eróticas.
- Fechei um novo negócio envolvendo quadrinhos – ou, mais precisamente, desenhar uma HQ institucional. Mais detalhes serão dados mais adiante, este ano, se tudo der certo.

E, de negativo em 2015 em minha vida, aponto o seguinte:
- Infelizmente, acompanhei a crise econômica e moral de 2015: ainda não houve ano que eu não tivesse, nas palavras de Lourenço Mutarelli, uma “momentânea crise financeira... há 31 anos”. Nos dias de hoje, é preciso mover céus e terra para pagar as contas e ainda sobrar dinheiro para outras despesas. Tivemos, portanto, de contrair empréstimos;
- Conheci o lado negro do ser humano através das redes sociais. Como alguém pode dormir tranquilo ao deparar com gente que defende ideias que não deviam valer mais? Por isso, tive de tirar de minha rede social alguns amigos com os quais não há mais sintonia;
- Conheci também o lado escuro da produção brasileira de quadrinhos. Descubro que importantes setores dos quadrinhos brasileiros não apenas me desprezam como também tentaram denegrir minha imagem;
- Minha família continua criando problemas. Parentes problemáticos, sobrinhos bagunceiros (um com uma conturbada vida escolar), familiares que se intrometem muito em meus assuntos;
- Meu pai foi despedido do emprego. Agora, vive apenas da aposentadoria;
- Minha avó teve um AVC um dia depois de seu aniversário. Agora, vive uma vida semivegetativa, aos cuidados de parentes;
- Um tio meu foi preso novamente;
- Por conta de depressão, causada pelas notícias ruins que povoaram minha mente de pensamentos negativos (e não digam que vocês, nem que seja um breve momento, também não foram afetados), tive algumas crises de letargia – fiquei sem vontade de fazer as coisas que gostava antes, como desenhar, escrever no blog, trabalhar...
- A mudança de emprego foi tão brusca que muitas vezes me vi com um futuro incerto – um risco constante de ser demitido, se no ano seguinte continuarei, etc.;
- Mais de uma vez me vi correndo contra o tempo para terminar tarefas autoimpostas, como preparar material para postar no blog (acham que é fácil?);
- Os negócios com desenhos estão indo devagar. Como muitos desenhistas, questiono se esse hobby vale mesmo a pena.

Tudo o que posso dizer é: espero que tenha menos problemas em 2016. Espero que os ventos do otimismo que sinto soprarem não se dissipem tão breve. Talvez seja um desejo geral da nação – ainda mais que é ano Olímpico.
Tudo o que posso dizer agora é: aguardem novidades para os próximos dias. Enquanto puder pagar minhas contas, enquanto puder pagar a internet de casa, enquanto ainda puder segurar um lápis, continuarei mantendo os blogs da Rede Rafelipe no ar.
Em 2016, fiquem com a gente! Não liguem para boatos maldosos, não se sintam afetados pelas más notícias. Vamos buscar a harmonia entre Exatas e Humanas, a solução para os conflitos sem explosivos, a solução aos problemas nacionais sem doutrinação.
Acertemos desta vez, de uma forma que agrade a gregos e troianos, irmãos.

PARA ENCERRAR...
Não tendo mais o que postar, deixo aqui uma nova sequência de tiras de meu personagem gauchesco, o Teixeirão. Por esses dias, já postei no Estúdio Rafelipe sequências de Letícia e Bitifrendis, o Teixeirão, portanto, é o próximo da fila.
E já faz mais de ano que o arco “A Irmandade do Chimarrão” está se desenrolando. De tiras publicadas, chegamos a 104, de todo o arco, e contando com a sequência interna, “Limonada do Pampa”. E o arco ainda não chegou a uma conclusão... Mas, desta vez, vai: o arco já está, sim, se encaminhando ao seu final! A menos que eu mude de ideia no caminho e resolva estendê-la um pouco mais...
Ah: nos próximos dias, é o blog dos Bitifrendis quem faz aniversário! Aguardem!
E vamos seguindo em frente, já que o mundo não acabou em 2012. O de alguns, no máximo, só caiu.
Até mais!

2 comentários:

Fabrício disse...

E aí, loco.
O Texerão continua o máximo, com tua perspicácia costumeira, fazendo humor até roncar a cuia!!!!
Então que 2016 tenha só o lado iluminado na vida, que os problemas se resolvam e o êxitos se multipliquem!

Mas fiquei perplexo com o lado negro dos quadrinhos nacionais.Como diz o gaúcho, to mais por fora que arco de barril! Não sei se isso tem a ver com teus quadrinhos e HQ's pois isso me surpreenderia pacas, principalmente porque já acompanhei de perto tua genialidade da concepção à execução da tua arte poderosa! E no plano pessoal nem se fala!

Abração!!

Fabrício disse...

E aí, rapaiz.
Fazia um tempo que não entrava em blogs, isso inclui o teu.
Pelas postagens acumuladas, fico feliz de ter esse tesouro e de arte e conhecimento pra curtir. No meio dento lixo, o Estudio Rafelipe é um oásis. Fico feliz também com o vigor do blog desde o início! Carái, que inveja! heheheh
Acho que sou um dos (sic) 17 leitores. Fã nº 1!