domingo, 24 de julho de 2011

Nota de falecimento: AMY WINEHOUSE

Olá.

No último sábado, dia 23 de julho, uma notícia pegou o mundo de surpresa, após os atentados na Noruega: a cantora Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa, em Londres.



Winehouse foi aclamada, nos anos finais da primeira década dos anos 2000, uma das maiores cantoras da atualidade. Cantora, compositora e grande representante do soul music. Ela também tinha um visual extravagante e ao mesmo tempo retrô - fora as tatuagens, Winehouse parecia saída dos anos 50. Apesar da aparência desajeitada e esquelética - muita gente devia ter se perguntado como ela conseguia aguentar aquela pesada armação capilar na cabeça - , era uma grande voz da música mundial. Um vozeirão como poucas vezes se tinha ouvido na vida. Legou-nos dois álbuns e várias músicas de sucesso.

Mas tinha um grande defeito: era movida a álcool e a drogas. Tinha constantes problemas com a lei por causa do abuso de álcool e de drogas. Em vários shows (inclusive os que ela deu no Brasil), Winehouse estava invariavelmente bêbada, chapada ou as duas coisas. A voz continuava a mesma, mas ela esquecia as letras e levava tombos. E especula-se (até o momento em que escrevo, a causa mortis da cantora não foi confirmada, o laudo ainda não estava pronto) que foi esse excesso que a matou. Bem, não se podia esperar outra coisa de alguém que tinha bebida no nome (winehouse, numa tradução aproximada, quer dizer "casa do vinho"). Sem querer ofender, claro.

O triste foi saber que Winehouse tinha 27 anos quando morreu. Ela junta-se a artistas que morreram com a mesma idade, e por causas muito parecidas com as dela: Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison (vocalista dos The Doors), Kurt Cobain (vocalista do Nirvana).

A morte de Winehouse pode servir de aviso aos jovens: alertar sobre os riscos de se abusar do álcool, das drogas e da vida desregrada, coisas que Amy Winehouse levou até os limites. Espero que desta vez dê certo, pois quando Joplin, Hendrix, Morrison e Cobain morreram, a mensagem pareceu não ter surtido muito efeito.

Não estou dizendo que devamos deixar de viver. O que não podemos é abusar da vida desregrada. Evitar que novas Winehouses partam muito cedo, quando ainda tinham muito a oferecer ao mundo.

Descanse em paz, Winehouse. Pelo menos no além deixam de lhes achincalhar, lhes chamar a atenção. Pelo menos no além não vão querer colocar você na "rehab" (clínica de reabilitação).

Não sou fã da Amy Winehouse, e até mesmo cheguei a reprovar seu comportamento em vida. Porém, é preciso reconhecer que Winehouse era talentosa. Uma grande voz.

A caricatura acima é uma pequena homenagem, ainda que simplória. Devo ter falhado nas tatuagens. E talvez no restante. Buá!

Até mais!

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