O mundo nos geeks, esta semana, está de luto: nesta quarta-feira, dia 5 de outubro de 2011, faleceu, após a luta contra um câncer, Steve Jobs, um dos maiores gênios da informática dos séculos XX e XXI.
Chamá-lo de gênio seria algo muito relativo: o certo seria dizer anti-herói. Para os aficionados em tecnologia, ele era o herói; para os críticos da excessiva informatização dos nossos dias, ele era o vilão. É difícil classificá-lo.
E seria inútil, aqui, neste humilde blog, fazer uma explanação breve de sua longa carreira de inventor e showman; assim, esta nota de falecimento vai se ater mais ao básico sobre o homem.
O californiando Steve Jobs, nascido em São Francisco em 24 de fevereiro de 1955, foi o co-fundador da empresa Apple, que apareceu em 1976. Ele começou fazendo computadores na garagem de sua casa, com a ajuda de amigos - o mais notório foi Steve Wosniak, seu xará tecnológico. E ele foi um dos pioneiros da popularização da informática, ou seja, ele foi um dos primeiros a pensar no computador nas casas das pessoas comuns. E isso ainda nos anos 1970, quando os computadores ainda tinham o tamanho de uma geladeira, e poucos podiam opera-lo.
Bem. O mundo se encheu de gênios da informática dos anos 70 até hoje. Bill Gates entrou com os sistemas operacionais MS-DOS e Windows, e se tornou o homem mais rico do mundo por vários anos. A IBM entrou com o protótipo do computador pessoal (PC). Porém, foi Steve Jobs o maior responsável pela miniaturização dos computadores, uma evolução que ocorreu até chegarmos aos computadores do tamanho de um... telefone celular. Que hoje tem o tamanho de um livrinho de bolso.
Tá. Steve Jobs foi afastado da Apple em 1985. Voltou em 1997, e conseguiu tirar a empresa da amarga crise financeira pela qual estava passando. Foi simplesmente o mentor de maquininhas que hoje soam bem banais: primeiro, o iPod, ou prosaicamente, tocador de MP3, que acabou com os walkmans (os aparelhos de rádio que a gente levava na cintura; a vantagem do iPod é a qualidade de som e a possibilidade de levar mais de 300 músicas em um aparelhinho menor que uma caixinha de fósforos); a seguir, veio o iPhone, onde Jobs aperfeiçoou a tecnologia Touchscreen (sem teclas; basta apertar a tela com o dedo e o aparelho faz o resto), e que abriu novas possibilidades para a internet sem fio (hoje seu maior concorrente é o sistema Android, da Google); o e-Book, que ameaçou os livros de papel; e a mais recente foi o iPad, um computador do tamanho e formato de uma tábua de mesa - uma versão maior do Smartphone.
Sim: hoje essas tecnologias foram copiadas por diversas empresas, porém Jobs abriu o caminho. Fez os ovos de Colombo a partir do iPod.
E olhe que, até então, a Apple estava mais se notabilizando no mercado de PCs (entre eles o iMac, por muitos anos o favorito de designers e artistas digitais), mas sem o sucesso da IBM. E essa notabilização começou em 1984, com um PC que dizia "olá", o Macintosh.
Enfim. Podiam dizer o que quiser de Steve Jobs. Mas o fato é que a empresa da maçãzinha hoje é a mais valiosa dos Estados Unidos - porém, como será após a morte de Jobs? E agora, quem suprirá os geeks com tantas quinquilharias maravilhosas e eletrônicas que o tempo baratearia?
É só uma questão de tempo, agora. Afinal, Jobs estava dividindo o título de mago teconólgico com o Sr. Gates. E sabe como são os jovens de hoje em dia...
Bem. As ilustrações de hoje eu fiz para homenagear Steve Jobs, da melhor forma que me ocorreu.
A primeira ilustração, acima, é a de um MacIntosh. E estas, de baixo, mostram o iPod, o iPhone e o iPad. Todos lamentando a morte de seu criador. Mas eu esqueci o botãozinho no canto inferior do iPad... buá!
Não que eu seja ligado em tecnologia. Tenho um computador convencional com internet (sistema Windows), um notebook para escrever trabalhos, um celular, e isso me basta. Não tenho iPod, iPhone ou iPad (ou mesmo um tablet).
Não que eu seja ligado em tecnologia. Tenho um computador convencional com internet (sistema Windows), um notebook para escrever trabalhos, um celular, e isso me basta. Não tenho iPod, iPhone ou iPad (ou mesmo um tablet).
Mas ficar por fora do assunto, eu não posso mesmo - é dever como professor.
Até mais!
Um comentário:
Muito massa Grasel!
É isso mesmo, o mundo geek lamenta a morte do ser que mais contribuiu para que os computadores chegassem até nossas casas, independente de posição social.
Curti suas charges, e parabéns, éessa é a idéia, por mais que não estejamos ligados a um assunto, devemos ficar sempre a par do que acontece ao redor do globo.
Bela postagem!
Abraço,
Guiga Hollweg
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