quarta-feira, 31 de julho de 2013

Afinal! AQC 100 VEZES!

Olá.

Esta semana, tive uma grata alegria: já chegou às minhas mãos um exemplar do recente livro AQC 100 Vezes, cujo lançamento eu já noticiei anteriormente!

Para quem não sabe, o livro... bem, é melhor deixar que o release oficial (com as devidas alterações) fale por mim. O livro AQC 100 VEZES...

...“reúne 100 histórias em quadrinhos de uma página cada de oito roteiristas e 100 desenhistas. Realizado pela Associação de Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP) e pela editora Laços, a publicação apresenta um panorama abrangente da arte quadrinizada. Com temas, motivações, inspirações, influências e traços diferentes, AQC 100 VEZES é uma seleção inédita que abarca autores consagrados, profissionais habilidosos e jovens promessas. Agregando doses certas de humor, aventura, ficção, terror, fantasia, drama, poesia, experimentalismo, imaginação e muito talento.
Os 108 artistas são os seguintes: Al Ferreira, Aldo Maes dos Anjos, Aleph, Amaro Braga, Anita Costa Prado, Antônio Cedraz, Antônio Eder, Arthur Filho, Aurélio Gomes, Batata, Bernardo Aurélio, Bira Dantas, Cadu Simões, Carlos Brandino, Cival Einstein, Cleuber Cristiano, Daniel Barraco, Daniel Linhares, Dario, Décio Ramírez, Denis Mello, Dennis Rodrigo Oliveira, Diamantino da Silva, Diogo Dornelles, Diogo Salles, Edenilson Fabricio da Silva, Eder Santos, Edgard Guimarães, Edmundo Rodrigues, Edu Mendes, Elton Carlos Ribeiro de Almeida, Elton Takumi Kawamorita, Ernani Rodrigues Cousandier, Everton Soares Cosme, Fabiana Menassi, Fábio Guimarães, Fábio Q, Fernando dos Santos, Fernando Gonsales, Floreal de Andrade, Francisco APS, Francisco Vilachã, Franco de Rosa, Gazy Andraus, Gilberto Maringoni, Gilmar, Gilton Ferreira, Henrique Magalhães, Ideraldo, James Becerra Becerra, Jean Okada, Jefferson Ferreira dos Santos, Jô Fevereiro, Joás Dias de Lima, Johan Lagger, Josival da Fonseca Silva, Juliano, Juliano Custódio, Juliano Oliveira, Júlio Magalhães, Júlio Shimamoto, Julius Ckvalheiyro, Júnior Alves Dutrelo, Leonardo Santana, Lexy Soares, Luciano Giovani, Luigi Rocco, Mancini Júnior, Marcatti, Marcelo Saravá, Márcio Baraldi, Marcos Venceslau, Mário Cau, Matheus Moura, Mickken Gonçalves, Moacir Torres, Morgani, Nickel, Novaes, Paulo Alves, Perkins Moreira, Primaggio, Rafael Grasel, Renato Hack, Ricardo Manhães, Rice Araújo, Roberto Hollanda, Rodrigo Costa, Rogério Brandão, Rogério Faria, Ronaldo Mendes, Salvador Messina, Savio, Sergio Morettini, Tako X, Tereza Zuba, Thiago Leal, Thina Curtis, Valdeci Carvalho, Vania Machado, Vaqs, Vinicius Rodrigues, Walkir Fernandes, Wanderley Felipe, Wellington Santos, Will, William MR e Xalberto.
AQC 100 VEZES é um espaço conquistado para todos. Uma edição que agrega estilos, traços, motivações, roteiros, experiências de vida, expectativas e capacidades diferentes. Um castelo que foi construído, tijolo a tijolo, todos de formatos, cores e densidades dispares. Cada trabalho trás uma novidade, uma surpresa e a constatação de que a arte quadrinizada cresce na adversidade. Com nosso minguado mercado de trabalho, os artistas se esforçam em encontrar seu espaço com mais dedicação, mais imaginação e uma imensa qualidade.”

Bem. Como puderam reparar, o meu nome aparece na publicação. Oficialmente, não integro a AQC-SP, mas me foi dada a oportunidade de participar desse panorama da arte quadrinizada brasileira. O projeto começou no final de 2011, mas demorou para se concretizar – os artistas, quem quisesse participar, começaram a enviar seus trabalhos a partir de fevereiro de 2012 (porque, no dia 30 de janeiro, Dia do Quadrinho Nacional, a AQC-SP realiza a entrega do Prêmio Ângelo Agostini). Somente em fevereiro de 2013 foram fechados os 100 colaboradores do projeto – contando os roteiristas, 108. E só agora, em julho de 2013, o livro saiu.
Este almanaque, como diz o release, reúne 100 trabalhos de diferentes tendências. Todos os trabalhos de uma página variam em estilo e temática.
Para citar alguns exemplos dessa variedade de estilos: Al Ferreira e Renato Hack e Elton Takumi puxam suas histórias para o lado do mangá; Aldo dos Anjos preferiu reclicar uma velha anedota; Amaro Braga, Anita Costa Prado e Ronaldo Mendes preferem ilustrar poemas; Gazy Andraus, Francisco Vilachã, Francisco APS e Jô Fevereiro puxam para o lado do quadrinho introspectivo. Everton Cosme vai pro lado do surreal. Julius Ckvalheiyro e Edu Mendes preferiram usar fotos. Uns carregam no sarcasmo, como Mancini Júnior e Gilmar. Dario Arana, Sergio Morettini e Primaggio Mantovi estão entre os que não nasceram no Brasil, mas fizeram carreira aqui (Arana nasceu na Bósnia-Herzegovina, Morettini na Argentina, Mantovi na Itália). O colaborador que mais participa da coletânea é o roteirista Leonardo Santana, que roteirizou quatro historinhas, ilustradas por Antônio Éder, Carlos Brandino, Daniel Barraco e Jean Okada. Alguns resolveram comparecer com seus personagens consagrados, como Paulo Alves (Turma do Guaraná), Cleuber Cristiano (Arroz Integral), Antônio Cedraz (Xaxado), Márcio Baraldi (Roko-Loko e Adrina-Lina), Moacir Torres (Serginho Bacana), Valdeci Carvalho (Desventuras de Davi), Primaggio Mantovi (Sacarrolha), Tako X (Marco) e Wellington Santos (Vulto). E, além desses, há os imortais: Júlio Shimamoto, Wanderley Felipe, Edmundo Rodrigues, Marcatti (que, ao contrário do que costuma fazer, pegou leve desta vez), Franco de Rosa, Fernando Gonsales e Xalberto. De vários desses, já fiz alguma referência aqui no blog – Shimamoto, Baraldi, Moacir Torres, Sergio Morettini, Franco de Rosa, Antônio Cedraz... De outros, ouvi falar através de outros: Lexy Soares colaborou no Projeto Benjamin Peppe, assim como eu; Cleuber Cristiano colaborou no fanzine Boca Suja, editado por Laerçon J. Santos; e Valdeci Carvalho é parceiro de Nights Yoru, do blog Nightsy the Comics.
Quantos dos autores citados acima vocês conhecem?
Todos os trabalhos estão dispostos em ordem alfabética de autor. A introdução é de Worney Almeida de Souza. E, no final, há breves perfis dos autores participantes.
Da minha parte, estar no mesmo espaço que tantos artistas consagrados e aos quais tenho uma profunda admiração, como o Shimamoto, o Baraldi, o Marcatti, o Franco e o Worney, não tem preço mesmo. Ainda mais um desenhista tão ordinário quanto eu. Quem sabe essa iniciativa não torna os autores desconhecidos, como eu, mais conhecidos?
E olhem que eu praticamente sou o único representante do Núcleo de Quadrinhistas de Santa Maria – Quadrinhos S. A. nessa publicação! Ninguém mais se dispôs a participar e, quem sabe, apressar mais o processo.
E, com exclusividade, o trabalho com o qual eu participei da coletânea! Esta é a versão original: para a coletânea, tive de fazer algumas alterações, a pedido.
Quem quiser o seu, para constatar a quantas anda a arte seqüencial brasileira, o livro pode ser adquirido nas lojas da rede Comix Book Shop. Endereço eletrônico: www.comix.com.br/.
Serviço: “AQC 100 Vezes” (Editora Laços e AQC-ESP, tamanho: 14 x 21 cm, p&b, 140 pgs., lombada quadrada, R$ 35,00).
Conheçam as atividades da AQC-SP através do blog: http://aqcsp.blogspot.com.br/.
Por hora, é isso, turma. E lembrem-se: além do Estúdio Rafelipe, mantenho três outros blogs, o Blog da Letícia, o Blog dos Bitifrendis e o Blog do Teixeirão.
E quinta tem Teixeirão no Estúdio Rafelipe!
Até mais!

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