Tive de ralar muito neste final de semana, mas estou, afinal, em condições de trazer a vocês mais um capítulo de meu folhetim ilustrado para adultos, MACÁRIO. E, desta vez, voltando a ficar pesados, à medida que a história avança.
ATENÇÃO: leitura terminantemente não recomendada para menores de 18 anos. Contém cenas de sexo, lesbianismo, sexo, insinuação de estupro, sexo, homicídio, sexo, uso de armas de fogo e sexo.
De certo modo, eu sabia que estava passando
por outra experiência de portal mental.
Eu esperava que quem o tivesse ativado fosse
Anfisbena, esposa de MC Claus. Ela devia estar interessada em mim, não deve ter
sido por acaso que ingeri um gole de vinho “abençoado” por uma ninfa. Mas...
Mas não era Anfisbena. A mulher em pé diante
de mim não tinha jeito de mulher grega. Mas era linda, e estava de calcinha e
sutiã...
- Oi, Macário. Consegui te trazer para cá.
Eu havia acordado, depois do que pareciam ser
algumas horas, em um chão duro, sobre trouxas de roupa. O cenário em redor
parecia ser um depósito de roupas usadas, jogadas a esmo. Olhando rapidamente,
o local era familiar.
Era... o quarto de Fifi!
Aquele quartinho bagunçado da casa ocupada
pela gangue dos Animais de Rua!
E eu acordei enrolado em uma daquelas trouxas
de roupa de cama que serviam de camas no chão. E, pelo cheiro que exalava, a
roupa de cama não era lavada há semanas, meses eu diria.
A janela estava trancada. Nem havia como
saber se ainda era noite ou se já amanhecia, se a luminosidade que entrava
pelas venezianas vinha do dia ou de postes. A luz, de todo modo, estava acesa,
e a lâmpada parecia ter sido trocada recentemente, pois iluminava com força.
E, diante de mim, estava... Eliane.
A vocalista dos Animais de Rua, a banda.
Ela é linda. Seu cabelo repartido, metade
pintada de branco, metade de negro. E agora, podia ver que ela era gostosa, sem
o vestido.
Repito: eu esperava que fosse Anfisbena
tentando me seduzir, mas...
- O que há, Macário? Por que essa timidez? –
ela falou, convidativa.
- E... Eliane? – consegui falar, ainda de
olho arregalado.
- Sim, eu. Que bom que você lembra meu nome,
Macário... – ela sorriu, comovida.
- E... por que esqueceria seu nome?
Eliane...? – dei um sorriso.
- Vem, Macário. Sei que você me deseja... –
Eliane estendeu a mão.
Tirei os cobertores de cima de mim e levantei-me.
Estava de cuecas e... oh, meu apanhador de sonhos também está aqui! Não lembro
se eu o tirei antes de deitar, mas parece que não. Bem. De cueca e apanhador de
sonhos, eu. Eliane, só de calcinha, sutiã e seu cabelo repartido, metade preto,
metade branco.
Ela me convida a sentar na cama. Não havia
mais ninguém no quarto. Nem Fifi, nem Aura.
- É a cama da líder, mas, felizmente, a Fifi
não está aqui. – falou Eliane.
- Você quem me chamou aqui?
- Eu estava pensando eu ir para o seu quarto,
mas pensei melhor e resolvi trazê-lo aqui... para o nosso. O quarto das
garotas. Bem, elas tiveram de, hã, sair. Resolvi, hã, me aproveitar enquanto
elas não chegam aqui.
- Puxa... e... bem... – engasguei.
- Quer falar alguma coisa antes de...? – ela
foi perguntando, já mexendo no sutiã. Mas interrompi o ato com um gesto.
- Quero. – foi o que eu falei. – Antes de...
hum... você se desnudar... hum... queria saber, Eliane. Que criatura você é?
- Criatura? – ela arqueou uma sobrancelha.
- Você deve ser uma criatura, uma monstra,
com o perdão da palavra, como as outras do bando. A Aura é uma transmorfa, a
Gil pode esticar os braços, a Fifi é uma felina, e... e você?
Apesar do mau jeito da pergunta, Eliane não
se alterou. E respondeu, calmamente:
- Eu não sou uma criatura, Macário. Eu sou
humana, como você.
- Hein?!
- Isso mesmo, Macário: humana.
- Não pode ser! – foi minha vez de arquear a
sobrancelha.
- É verdade, sou humana. Nasci humana. Não
posso virar bicho, não posso me transformar em moto, não posso esticar partes
do corpo. Mas, bem, pintar o cabelo desta maneira, qualquer um pode. – e passou
a mão no cabelo bicolor.
Quem diria! Uma mera humana excêntrica! Mas
sua beleza era... sobrenatural. Não era do tipo de garota bonita que a gente vê
todos os dias.
- Peraí. Se você é humana, o que você...
digo, no meio dos...?
- Eu sou uma rebelde, Macário. Fugi de casa
para viver com esta gangue. Em princípio, parecia ser apenas uma gangue vivendo
uma vida alternativa, freegan. Só fui descobrir depois que eram criaturas
mitológicas. Monstros. Assim como aconteceu contigo.
- Quem diria?! – arqueei a outra sobrancelha.
– Mas, Eliane, eles sabem que você...?
- Eles sabem, sim. Eu nasci humana, Macário,
mas não sou uma humana qualquer.
- Como assim? – essa eu não entendi.
- O que diminui minha desvantagem, Macário, e
me permite que eu ande com o Luce e seus parceiros, além da minha voz de
cantora, é que eu lido com bruxaria.
- Bruxaria?
- Chamam de magia negra, ocultismo. Mas eu
prefiro chamar de bruxaria, mesmo. A prova está aqui: eu usei portal mental
para trazer você aqui. Aliás, fui eu que ajudei Fifi a “leva-la” para o seu
quarto. Tecnicamente, sou uma bruxa. Uma jovem bruxa.
Soltei um suspiro.
- Quem poderia imaginar.
- Pois é...
- E você pode fazer... tipo, qualquer tipo de
sortilégio e...?
- Não. Eu ainda estou no... hã... nível
médio. Não posso transformar gente em sapo ou fazer as árvores darem bombons.
Mas poções, invocações e umas magias simples, sim.
- Ah.
- Nisso se inclui os portais mentais.
Modéstia à parte, sou bom com esse tipo de manipulação, e... e... e chega de
falar bobagem, Macário. Vem aqui.
- Eliane, espera...
Levantei da cama. Fiz Eliane levantar também.
A seguir, caí em cima de uma pilha de cobertores.
- Puxa, vocês nem se dão ao trabalho de
arrumar o quarto?!
- Ah, e por quê? Durante o dia quase ninguém
entra aqui. E, além disso, é só pegar um cobertor desses e se cobrir, e usar
uns deles como colchão. Bem, e está mesmo na hora de lavar esses cobertores.
Mas, Macário, não gostaria de fazer na cama ali? Está mais cheirosa.
- Hum... não. Vai que a Fifi dê um jeito de
entrar e invadir o sonho. E, bem... ela não ia ficar feliz em ver uma de...
hum... suas subalternas... sobre a cama da líder. Não tô a fim de vê-la
transformada em fera assassina...
- Medo que ela te mate?
- Medo que eu acabe matando ela. De novo.
- Oh. – e Eliane soltou uma risada.
- Vamos aqui mesmo, onde podemos rolar à
vontade. – falei, batendo de leve na pilha de cobertores onde me joguei.
- Bem, você é quem sabe. – falou Eliane, removendo
o sutiã.
Oh, céus! Que seios maravilhosos! Não eram
tão grandes quanto os da Âmbar ou da Andrômeda ou da Fifi, mas também não eram
tão pequenos quanto os da Morgiana. Eram bem redondinhos e firmes.
- Que tal meu corpo, Macário?
- É lindo.
- Verdade?!
- Verdade! Você usa alguma poção para estar
assim tão linda?
- Não. Te garanto que não preciso disso.
E se apoiou sobre mim. Olhava melifluamente
para mim. Lambia o beiço. Por fim, avançou em mim, e me beijou. Eu a agarrei, e
começamos a nos “atracar”.
Não esperei: removi a calcinha dela. Outra
que preferia não depilar a virilha – não se esperaria outra coisa de uma garota
rebelde. Os pelos pubianos eram bem pretos e espessos, e formavam certinho um
triângulo. Comecei massageando com a mão, sentindo o amontoado de pelos com os
dedos, avançando em direção à “porta de entrada”.
- N-não... oh, não, Macário... C-com o dedo
não... t-t-tire o dedo daí, eu... Aah, Macário, não, oh, não... por favor, o
dedo não... o dedo nãããooooooo... – ela terminou gozando, no momento em que
enfiei o dedo... lá. Que garota sensível.
Caída sobre a trouxa de cobertores, ela
respirava forte, sem fôlego.
- Mas já gozou, Eliane?!
- Eu disse que o dedo não, seu...! – ela
falou, respirando forte.
- Então... você gostaria que fosse com... a
boca? Tudo bem.
- Não, Macário, a boca não...
Mas desobedeci. Abri suas pernas, aquelas
pernas tão bem torneadas – será que Eliane também fazia ginástica? Apliquei um
oral nela, bem dado, naquela b(...) bem rosadinha, de modo que ela ficou doidona.
- Macário, não... oh, pare... oh, não... com
a boca não... por favor... eu vou gozar de novo... ooohh, eu sou tão
sensível... Ooh não... a língua aí não... não, não... ooooohhh, nãããooooo...
Outra vez, aquela sensação de que não fiz
quase nada para ela gozar. Essas garotas não me deixam terminar o que sei
fazer, e já ficam ali, deitadas, respirando forte, fazendo os seios subirem e
descerem. Eliane até suava. Depois, olhou para mim, franzindo o cenho.
- Macário, seu malvado!
- Confessa que você queria isso tanto quanto
eu.
- Não era com a boca e nem com o dedo! Era
com o p(...)!
- E agora, o que vai fazer, Eliane? –
interrompi a frase, com um olhar lascivo.
- Agora? – ela me devolveu o olhar lascivo. –
Agora... você vai ver.
Me joga sobre os cobertores. Primeiro, tira o
apanhador de sonhos do meu pescoço e o joga para um lado. Depois, remove minha
cueca.
- Oh, minha nossa... é bem como as garotas
disseram... não é à toa que elas ficam maluquinhas... e eu... eu...
E começou a massagear o “bernardão”. E
começou a animá-lo. E começou a... foi a minha vez de tentar implorar... oh,
não, Eliane, a boca não... Não faz assim... isso é tão bom, mas não faz assim,
gostosa, oh, não... você quer me maltratar assim como te maltratei?! Assim eu
vou... vou...
Quando eu já estava no meu limite, Eliane,
rapidamente, interrompeu o oral e sentou
sobre mim, ajudando o “bernardão” a entrar na sua “região proibida”. Era tão
apertadinha que não me importava que estava sem camisinha.
- Aaaahhhhh... Ooh, sim... assim, sim! SIM! –
ela gritou.
E começou a se mexer, estimulando o
“bernardão”. Ooh, eu não estava querendo sexo... ou estava? Ooh, Eliane... ooh,
sim... que visão magnífica, esses seus seios balançando... seu corpo perfeito
mexendo feito uma mola...
- Ooh, Macário... Ooh... seu gostoso...
- Gostosa é você, sua... sua... bruxa!
- Aah... sou bruxa sim, e daí?!
Levantei o meu tronco, e abracei Eliane, o
mais apertado que eu queria... oohhh... queria mesmo apertá-la em meus braços,
como um bicho de pelúcia... queria apertá-la até ela explodir em meus braços...
e queria beijar aqueles seios macios e... e ver como ela estremecia de
prazer... estremecia...
- Sua bruxa gostosa... você é tão apertada...
que b(...) apertada... e... e que seios... e que bunda... e que... que pele macia...
- Me come, Macário... sou tua serva, seu
demônio... Isso... vem, assim, Macário... veeeeemmm...
Por fim, gozei. E fiz ela gozar junto. Ela
ficou um tempo abraçada forte a mim, arranhando minhas costas. Por fim, desabou
sobre o cobertor. E ficou de novo ali, ofegante. Eu também fiquei deitado,
recuperando as forças.
- Macário...
- Eliane...
- Me fez gozar três vezes em menos de dez
minutos... Você não desmente as outras garotas... tenho tanta inveja
daquelas... daquelas... demônias...
- Você nem parece humana, Eliane, de tão...
tão...
- Você me encheu de p(...)... – ela abriu bem
as pernas, mostrando o sêmen escorrendo pelo buraco. Me assustei.
- Glup! Eu... eu esqueci o preservativo,
desculpa...
- Está tudo bem Macário. Eu também não estou
no período fértil. Tomo anticoncepcional.
- Ah. – suspirei aliviado.
- Se estiver disposto, vamos mais uminha?
Olhei para o “bernardão” que murchava.
- Deixa eu me recuperar... eu fiquei
fraquinho depois de...
- Não seja por isso.
E tirou, debaixo de um cobertor, um tubo de
ensaio fechado com uma rolha, com um líquido verde.
- Eliane, isso é...?
- Sabe o que é isso, Macário? Satyricon. Afrodisíaco.
- Eliane, você vai mesmo me fazer tomar...?
- Calma. Hoje nós não vamos exagerar. – disse
ela, tirando a rolha do tubo. – Sei que você já tomou isto e o resultado não
foi agradável. As outras meninas não souberam dosar direito. E aquele
comprimido que a Fifi te deu tinha mais que o necessário... Para a virilidade
durar uma noite, bastam duas gotas, diretamente sobre a língua. Assim você
também não perde a cabeça. Abre a boquinha, Macário...
E, cuidadosamente, Eliane pingou duas gotas
do líquido na minha boca. Engoli: que gosto de remédio amargo. Mas o efeito foi
imediato: recuperei minhas forças. Mas sem o exagero observado na mansão de
Morgiana, onde me fizeram tomar uma taça inteira daquela droga.
- Viu, Macário? Duas gotinhas, e olhe aí:
pronto para outra!
Bastou Eliane dar uma leve mexida, e o
“bernardão” ficou ereto, mas sem precisar dobrar de tamanho.
- Você está bem disposta mesmo, hein?
Eliane, ao mesmo tempo, mexia no meu p(...) e
na sua b(...).
- Você me deixou assim... hmm...
E já ia me beijando, e me estimulando,
quando, de repente, sentimos como se o cobertor se levantasse em cima de nós, e
se fechasse, conosco dentro, como uma planta carnívora.
- Eei, o que é isso?! – gritou Eliane.
- Armadilha?! – gritei.
- O Macário está mesmo ativo de novo? – uma
voz se fez ouvir dentro do cobertor. – Minha vez agora!
O cobertor cuspiu Eliane, que se estatelou no
chão, e continuava me agarrando, quase tapando meu nariz, me impedindo de
respirar. Foi com esforço que eu consegui me desvencilhar, e jogar o cobertor
no chão, que prontamente se transformou em...
- Aura?!
- Bu!
Ela fez de novo. Aura então estava ali, o
tempo todo, disfarçada como um cobertor! E agora estava ali, sorridente,
transformada em humana. E também estava totalmente nua. Ela se levantou.
- C(...)! Aura! – exclamou Eliane.
Aura me olhava com um sorriso sacana.
- Oi, Macário. Seu safado. Transando com uma garota
em cima de outra garota, hein? Bem, tudo bem que eu estava camuflada, mas vocês
transaram em cima de mim! Olha aí, fiquei suja com os fluidos de vocês...
Suguei os lábios. Aura era magra e alta, pele
pálida, seus seios eram pequenos, e sua virilha estava depilada, mas as curvas eram
graciosas. Seu corpo era de bailarina. Não era de se jogar fora.
- Desde quando você está aqui, Aura?! –
exclama Eliane.
- Desde a hora em que começamos a dormir.
Eliane, sua trapaceira. Então você manipulou as poções do portal mental para
fazer as outras garotas chegarem tarde, né?! Ainda bem que não caí... Dei um
jeito de ficar de butuca enquanto vocês se atracavam...
- Co... como assim?! – pergunto, assustado.
- Eu explico, Macário. – começou Aura, já
passando o braço no meu corpo. – Nós pedimos, as garotas todas, para que a
Eliane abrisse um portal mental e trouxesse você para... digamos... uma orgia. Nossos
corpos ficaram dormindo, assim como o seu, no outro plano de realidade. Mas
como podíamos desconfiar que ela ia acrescentar um retardante na poção
especial? Um recurso para que a gente chegasse mais tarde a este plano?! Só
para ela poder ir primeiro.
- Eu queria atestar se o que diziam dele era
verdade, sua metida! – explicou Eliane. – Só depois passaria a batuta.
- Confesse que ia nada. Que ia ficar com ele
a noite toda, só pra ti.
- Meninas, não discutam, por favor... –
tentei conciliar.
- Bem, agora é a minha vez, tá legal? – Aura
insistiu, puxando-me. – Você já teve o que quis, agora é hora de dividir com as
outras!
- Mas por que você agora?! – pergunta Eliane.
- Porque eu cheguei primeiro, ué! Nééé,
Macário?! – Aura dirigiu outro olhar sacana para mim. – De todo modo, cheguei
aqui primeiro... Não é verdade, Macário? Não sou eu a próxima da fila?
E Aura me agarrou, me abraçou, e me beijou
com voracidade.
- Aah, Aura... maneire aí, por favor... –
pedi ao conseguiu me desvencilhar um instante.
- Não consigo, Macário... você é mesmo um
cara incrível... deixou a Eliane aqui doidona... estive assistindo... mas... e
eu? Eu não tenho chance, só porque sou... magricela?! Aah, Macário... eu não
tenho toda essa exuberância que a Eliane tem... ela... ela é a gata do grupo...
e ela...
- E a Fifi, Aura, e a Fifi? – questionou
Eliane.
- Pare de ser modesta, gata. A Fifi só perde
para você por ser baixinha. Mas olhe só para você... – e Aura já me soltou, e
agarrou Eliane por trás, rapidamente. – Você é a mais gostosa do grupo, e
você... você é a vocalista da banda... enquanto eu... eu sou só uma tecladista
ordinária... e tão magra... – e apalpou os seios de Eliane, fazendo-a gemer.
- Pare, Aura... oohhh...
- Eu invejo tanto você, Eliane... você tem
seios maiores que os meus... tão maiores... e... e ninguém presta atenção na
tecladista da banda, só porque você tem essas pernas tão grossas... e todo
mundo lá na turma do gargarejo, lá na plateia, se contorce para tentar ver a
sua calcinha... e esses seus seios são tão... tão...
E a mão de Aura alcança a virilha de Eliane.
- Aura, pare, por favor... hmmm...
Oh meu Deus, que cena excitante, ver Aura
ali, apalpando o corpo de Eliane, estimulando-a. E eu ali, segurando a
“pistola”, tentando impedir que ela “disparasse” enquanto eu assistia aquela
verdadeira transa lésbica.
Aura acabou se empolgando, e praticamente
esqueceu de mim: como uma serpente, se enroscou em Eliane, de tal modo que ela
mesma não conseguiu mais resistir, e as duas começaram uma transa lésbica, ali
mesmo, em cima dos cobertores. Pelo jeito, são bissexuais. E eu... me senti
sobrando. Resignado, sentei em uma trouxa de roupas para assistir ao “rock das
aranhas”, enquanto as duas já roçavam as...
- Puxa, já pegaram a sua vez, hein, Macário?
– ouvi uma voz atrás de mim.
E levei um susto: ali, atrás de mim, estavam
três garotas: Fifi, Gil e... Morgiana! As três de lingerie. Fifi com a cauda e
as orelhas de gato.
- Oi, Macário. – cumprimentou Gil, sorridente,
mas um tanto sem jeito. Não tão sorridente quanto Morgiana e Fifi.
- Ga... garotas!
- Agora você não vai fugir da gente, Macário.
– falou Fifi, lascivamente, já avançando sobre mim. – Não pode correr para
lugar nenhum, peladão como está.
- Eu... eu...
- É isso aí, Macário. – falou Morgiana. –
Agora que a trapaceira da Eliane está sendo castigada pela Aura... sobrou a
gente. Ora, onde já se viu, colocar retardantes para que a gente chegasse
tarde... Pensava ela que a gente não conhecia esse recurso?
- Mas vocês se atrasaram... – falei.
- Porque, bem, percebemos só agora. – falou
Gil.
Eu realmente não tinha mais como escapar.
Além do mais, no portal mental... Mas assim que acordasse, teria de colocar a minha
roupa de cama para lavar.
- Vem cá, Macário...
- Esperem, meninas, vão com calma. Eu gozei
há pouco... – tentei me afastar um pouco, enquanto Morgiana e Fifi já removiam
seus sutiãs.
- Eu sinto muito, Macário, mas não tem mais
como segurar. – falou Morgiana. – Eu tive de convencer a Fifi aqui a me deixar
participar da “sessão” de portal mental de hoje, para poder matar essa
saudade... Mas ainda vamos ter a nossa transa no plano real, viu?!
- Eu vou te trazer para a nossa gangue,
Macário... – falou Fifi.
- Não, eu que vou te trazer para o fundo do
mar... – falou Morgiana.
- Meninas, vão com calma... – eu estava
ficando com medo.
- Vocês!! – Aura exclamou de repente,
cortando o momento. – Ah, cara, logo na minha vez vocês chegam?!
- Ué, você já estava aí, “comendo” a
Eliane... – falou Gil.
De fato, Aura, em poucos minutos, já havia
“acabado” com Eliane. Esta agora estava jogada no chão, respirando forte, toda molhada
de suor. Aura, no entanto, não demonstrava sinais de cansaço.
- Saiu no vento, perdeu o assento. – falou
Gil, com uma risada.
- Não mesmo! Não antes de mim! – falou Gil,
avançando sobre Morgiana.
- Me solte, sua serpente!...
- Você é minha, agora...
E Aura começou a fazer com Morgiana o mesmo
que fez com Eliane. E Morgiana não conseguiu resistir. Aura entendia de sedução
feminina, pelo jeito. Agia como as irmãs de Morgiana agiram para retardar sua
ação. Mas não foi com muito bom critério, porque deixou que Fifi, removendo
rapidamente a calcinha, me atacasse, e acabasse sendo a primeira. Me jogou no
chão e já meteu a b(...) na minha cara.
- Oooh, Macário... eu estava com tanta
saudade, aahhh... me enlouqueça... me come... – gemia Fifi, enquanto recebia
meu oral.
Eu que estava com saudade daqueles peitões de
mulher baixinha, mas gostosa... e daquela b(...)... Não posso mais resistir...
Calculo que não fiquei mais que trinta
segundos no oral, antes de penetrar Fifi. Melhor acabar com esta antes que Aura
acabasse com Morgiana. Espero que o efeito do satyricon não acabe rápido, pois ainda tinha mais três garotas na
fila. Mas eu já queria “disparar” a minha “pistola”, oohhh...
- Ooouuuaaaaaahhh, Macário!!! – gritou Fifi,
ao ser penetrada. – Goze dentro de mim, Macário... não tire mais esse pinto de
mim... eu... EEEEUU...
Mas Fifi não aguentou. Estava excessivamente
excitada, e não conseguiu se segurar. Acabou tendo o orgasmo antes de mim, e
desmaiou. Tirei o “bernardão” ainda ereto. Fiquei frustrado.
- Aha! Conheço essa expressão! – falou
Morgiana.
Quando olhei, Morgiana, nua, e suada, avançou
sobre mim.
- Ainda está duro, Macário. – a morena falou,
pegando meu p(...), e eu temendo “disparar” naquele instante. – Pelo jeito,
Fifi não aguentou... olha aí, ah, ah, bem feito... então, agora é minha vez...
- Ei, mas e a Aura?!
- Que tem ela?
Quando olhei, era Aura que estava jogada no
chão, arfando, salivando, numa expressão de mulher safada. Morgiana conseguiu
fazê-la gozar primeiro!
- Quando tenho vontade, ninguém me segura,
Macário... nem uma Olívia Palito é capaz de me segurar por muito tempo. Ela só
conseguiu me deixar mais excitadona, Macário...
- Calma, Morgiana...
- Eu que vou receber o seu leite dentro de
mim... só eu...
E já foi penetrando. Oh, meu Deus, como
estava com saudades daquele corpo de esportista, daqueles pudins que eram seus
seios... Porém, não durou muito tempo: por já ter sido estimulada por Aura,
Morgiana, tão excitada quanto Fifi, não aguentou muito tempo, e, quase dez
segundos depois que penetrei, ela acabou gozando.
- Hhhuuuuuummmmmmmmmmmm...
Como elas são trapalhonas. Não deviam ter se
deixado excitar antes de tentarem transar comigo. Agora, haviam quatro garotas
no chão, jogadas, desmaiadas, arfando, e eu, frustrado, de p(...) duro, sem ter
gozado...
Falei cedo demais.
Aura conseguiu se recuperar rapidamente. Estava
muito suada, e seu corpo tremia. E já avançou no “bernardão”.
- Bem feito pra elas, bem feito... – ela ria.
– Não conseguiram segurar, queriam tanto que não se contiveram... estavam tão
excitadas quanto eu...
Bufei.
- Ah, fique quieta, sua...!
Não perdi tempo. Joguei Aura de bruços no
chão, e já penetrei sua b(...) por trás. Será a b(...) ou o c(...)? Ah, que
importa? Só sei que entrou gostoso...
- Aauuhhh... Mas assim, Macário?!
- Vai dentro de você mesmo... oohhh... sem
preliminar nem nada, que você já teve...
- Aah, vai com calma, Macário... – Aura
gritou, excitada. – Oohhh... você não se importa mesmo que eu...?
- Não venha com complexos você também Aura...
– falei, bravo, já mexendo o p(...) dentro daquela b(...) apertada e quente
e... – Já basta a Morgiana reclamar de seus seios, a Fifi da sua altura... e
você... hummm... oohh sim... você é bem apertada... e tem um corpo bonito...
você devia fazer balé... porque você... oohhh... que sensação boa...
De fato, estava tão gostoso quanto estava com
Eliane...
- Oouuhhh, que sensação boa digo eu... –
gritou Aura. – Aahhh... Macário... diz mais coisas sujas no meu ouvido... diz
que eu sou sua gostosa...
E fui beijando aqueles seios tão pequenos,
deixando-a ainda mais doida. E fui mexendo mais, e mais, e maisssss... Até que,
no final... não deu mais para segurar. Foi dentro de Aura que gozei. Mas ela
gozou também. Ela estava muito excitada, mas aguentou firme até o fim.
- AaaaAAAAAAAAHHHHH... – ela gritou.
Enquanto ela arfava, a b(...) escorrendo
p(...), eu respirei aliviado, com a sensação de haver finalmente tirado o peso
do meu p(...).
- Macário!! – exclamou Morgiana, já
recuperada, e me olhando com indignação. – Por que nela e não em mim?!
- Você que gozou antes, Morgiana... – falei,
recuperando o fôlego. – Hmm... agora cansei...
- Droga. – foi a vez de Fifi falar. – Nisso
que dá ir com tanta sede ao pote... no fim deixamos o pote derramar antes de
matar nossa sede...
- Você consegue ficar duro de novo, consegue,
Macário?! – pediu Eliane, já recuperada também.
- Acho que consigo... – falei, já massageando
o “bernardão”. – Acho que... Gil?
Olho para um canto da parede: Gil estava ali,
encolhida. Acanhada. Receosa. Não tentara nem remover a calcinha e o sutiã. Ela
estava obviamente “descascando uma cebolinha” enquanto me olhava transando com
as garotas, mas estava acanhada, sem querer participar da ação.
- Gil? O que houve? – perguntei.
- N... Não! – ela me repeliu.
- Não o quê?
- Eu... Macário, por favor, comigo não...
pode transar com as outras, mas comigo não... N-não se importe comigo, tá?
- Ué?! – pergunta Morgiana. – Por que não?!
Fui me aproximando, mas Gil se encolheu mais.
- Eu... Macário, por favor, eu... eu não
quero trair o Boland... Bem, aqui é um plano de sonhos, mas, de todo modo, nem
em sonho, eu não quero colocar “chifre” no meu javali... – Gil chorava.
- Pô, Gil, se não quer, o que você está
fazendo aqui?! – gritou Fifi.
- É que... eu até queria, mas agora não
quero... eu queria que... eu...
- Ah, não! – gritou Eliane, indignada. –
Venha cá!
E Eliane, rapidamente, agarrou Gil, e
arrancou sua lingerie. E a exibiu nua, de pernas abertas, diante de mim. Gil
parecia uma menor de idade, tinha aparência de ter uns quinze, dezesseis anos. Seu
corpo era magro. Seus seios eram pequenos, como os de Aura. Fiquei com pena de
vê-la chorando, diante de mim, nua, de pernas abertas, a b(...) úmida
(evidentemente porque esteve se masturbando enquanto nos olhava), o instinto
lutando com a razão.
- Vai, Macário, manda brasa nela. – falou
Eliane.
- Macário, por favor, não... – implorava Gil
com o olhar.
- Vai, Macário. – falou Aura. – A b(...) dela
é bonita, não é? E está molhada, a safada... Não quer mesmo enfiar o p(...)
aqui? Vai, enfia... ela quer, claro que ela quer, senão não teria entrado no
portal mental, não é?
- M-Macário... por favor...
Engoli em seco. No fim...
- Não, melhor não com ela. – falei.
- Não?! – exclamaram as garotas.
- Se a Gil não quiser... mas que ela saiba
que o Boland é um cara de sorte, porque ela também é linda, e... e assim,
nua... olha, ela está levantando o meu...
De fato, a ereção voltava. Mas eu mesmo
lutava com meu instinto. Que a cabeça sobre os ombros prevalecesse, desta vez,
sobre a do p(...).
- Aah, obrigada, Macário... – sorriu Gil,
lacrimejando.
- Obrigada nada! – gritou Fifi. – Agora me
irritei!
E Fifi, com violência, pegou o meu p(...) –
aai, essa doeu!! – e, à força, o fez penetrar na b(...) de Gil, que gritou.
- Não tem conversa. Se está aqui no portal
mental com o Macário, tem que f(...). Vai, Macário, termina o serviço.
- Mas...
- Sem mas! – gritou Fifi, enfiando o dedo na
minha bunda, o que acabou me estimulando.
Agora a m(...) foi feita. E que covardia,
dentro da b(...) de Gil era apertado... E agora Fifi, para me obrigar a
prosseguir, enfiou o dedo no meu... aarrrgh...
E não tive outra escolha, diante das garotas,
fui obrigado a transar com Gil, que, ao que parece, já nem se importava com o
namorado. Decerto, já estava até fingindo que eu era o Boland. Estava gostando
daquilo. Ela, de repente, agarrou-me, me envolveu com seus braços de polvo,
dando voltas ao redor do meu corpo.
- Ooh, Macário... eu queria isso, sério...
mas... oh Boland, me perdoe, pois é tão bom dentro dele... oohhh...
Enquanto isso, as outras garotas olhavam,
excitadas.
- Não está ótimo, Gil?
- O Macário é gostoso, não é?
- E você nem queria...
- Que mania de mentir para si mesma, Gil...
Aah, cara... pelo jeito, aquele gorducho não
dava prazer suficiente para aquela menina. Quem se excvitaria, afinal, ao
transar com um rapaz que pode se transformar em porco?! Oohhh...
- Ooohh, me perdoe, Boland... o... o instinto
venceu, aahhh... me f(...), Macário, oh, não pare... não pare! NÃO PAAAAA...
Não demorou para que Gil gozasse. Mas evitei
de gozar dentro dela: no último segundo, tirei o p(...) no momento do gozo, e
acabei sujando-a com “leite”. E ela ficou ali, arfando, desmaiada, e fazendo
uma expressão de p(...).
Estava me sentindo mal com aquilo. Foi como
se tivesse sido induzido a estuprar Gil. Ooh, eu sou um mulherengo asqueroso.
Mas a orgia não terminou aí: foi a vez de
Aura começar a bolinar Gil, para que o ato continuasse.
- Vai, Gil, não se renda, não... vamos
continuar “comendo” o Macário...
Enquanto isso, as garotas restantes me
obrigaram a continuar transando. Morgiana, Fifi e Eliane me atacaram, e eu não
consegui resistir. Vou compensar essa frustração f(...) com Eliane agora... e
depois, “atendendo” Fifi e Morgiana...
O satyricon
era mesmo eficiente, porque, ao final, consegui dar conta das cinco
garotas, daquelas cinco insaciáveis taradas. Apesar de já ter gozado duas
vezes, meu p(...) continuava ereto.
Eliane, Morgiana, Fifi, Aura e até Gil. Esta
realmente resolveu deixar de lado a culpa, já que era em outra dimensão, e
entrou com tudo na orgia, ora comigo, ora com as outras garotas que, quando não
estavam comigo, estavam se bolinando entre si, entregues a uma luxúria
ensandecida. Na segunda vez, Morgiana e Fifi conseguiram aguentar até o fim, e
só gozaram quando eu gozei, atendendo seus pedidos de enchê-las de “leite”.
E... e é assim que vou ser morto hoje?!
Transando até o limite das forças?!
Ooh, mas que se dane... se é para morrer, que
seja f(...) cinco gostosas. Ooh, até Gil era gostosinha... sou tão asqueroso de
estar me aproveitando dela também... espero que o Boland não saiba usar portal
mental também, ou eu estou frito... ela é tão linda, e inocente, e ela
literalmente se enrosca em mim com aqueles braços extensíveis... e a Morgiana,
aquela esportista do sexo... e a Fifi, que apesar de baixinha tem os seios tão
grandes... e a Aura, com corpo de bailarina... e a Eliane, que... que... ooh...
E, quando finalmente as garotas mostraram
sinal de esgotamento...
Eu ainda estava vivo. Fraco, e esgotado,
porém, vivo. E ainda ali, naquele quarto quente, jogado em cima daqueles
cobertores fedidos, suando feito um porco, cercado pelas cinco gostosas nuas, suadas,
sujas de p(...) e sorridentes. Porco, é isso que eu realmente sou. Mais porco
que o Boland. Nenhuma garota de bem merece um cara como eu.
- Aahhh... bem que podia ter sido no plano
real, e não em um portal mental... – falou Morgiana, abraçada a mim.
- Eu não quero mais sair daqui deste plano. –
falou Fifi. – Nunca mais vamos acordar. Vamos ficar aqui e f(...) para
sempre... com o Macário...
- Concordo com vocês. – falou Aura. – Vamos
f(...) com o Macário para sempre?!
- Para sempre não vai dar. – ouvi a voz de
Eliane, sem a inflexão de luxúria. – Sinto muito, garotas, mas a festa acabou.
O que é bom dura pouco.
- Ah, como assim, Eliane? – ouvi a voz de
Gil. – Está tão bom, por que agora tem de seguir a regra idiota de der morto
para...
Olho para Eliane, em pé, nua, diante de mim.
Com uma expressão séria.
Ela segurava um objeto nas mãos: era uma
pistola semiautomática, que ela tirara sabe-se lá de onde.
- Ah, qual é, Eliane?! Já está no momento de
sermos mortas para... – começou Fifi. – Eliane?! Não, você não se atreveria
a...!
Mas a garota-pantera não teve tempo de se
manifestar: Eliane lhe deu um tiro na testa, à curta distância. Fifi caiu para
trás, tingindo os cobertores de sangue.
As outras garotas protestaram, assustadas,
mas não teve jeito. Âmbar já havia explicado que, para sair do portal mental,
era necessário ser morto naquele plano, para poder acordar no plano original de
existência. E... aquela era a forma de morrer deste dia: Eliane, rapidamente,
começou a atirar nas garotas, matando-as.
Fifi só precisou de um tiro na cabeça.
Morgiana também levou um tiro na cabeça, bem no olho. Aura precisou de três
tiros. Ela bem que tentou fugir, mas Eliane foi mais rápida no gatilho. Gil, de
dois, um no peito e outro na cabeça, sem resistência.
Eliane, obviamente, estava contrariada em ser
carrasca: ela fez tudo com lágrimas nos olhos.
Depois, Eliane apontou a arma para mim.
- Nos vemos depois, Macário, conversamos mais
tarde. Desculpe, tá? Mas foi muito bom. Saiba que isso dói mais em mim que em
você.
E me deu um tiro no peito, acertando bem no
coração.
Foi doloroso.
Estava assustado, mas não ofereci
resistência.
Senti a vida se esvanecendo aos poucos. Assim
que era morrer alvejado?!
Mas, antes que o mundo sumisse completamente
ao meu redor, tive a última visão: de Eliane, lágrimas nos olhos, apontando a
arma para a própria cabeça e atirando...
Acordo assustado.
O susto foi com o estampido do tiro que
Eliane dera na própria cabeça.
Eu estava de volta à minha cama.
Que sensação diferente, acordar de um
pesadelo tendo a plena consciência de que tive um pesadelo controlado.
O susto foi mais de ter assistido Eliane
atirar em si mesma do que de ter levado um tiro à queima-roupa. Eu vou demorar
a tirar essa imagem da minha mente.
E, como previsto, a minha roupa de cama
estava suja, emporcalhada.
Olho para o despertador: três da tarde,
certinho.
Levantei com as pernas bambas. Pelado,
obviamente. Mas o apanhador de sonhos estava no meu pescoço. Oh, eu realmente
fui para a cama com ele.
Coloco a roupa de cama para lavar, e, quando
olho no tanque, há cinco calcinhas coloridas ali. Embora as transas estejam
ocorrendo em outra dimensão, ainda não obtive a explicação para o fato de as
calcinhas estarem ali, no dia seguinte. Esta escura eu sei que é de Eliane.
Esta aqui sei que é de Fifi, esta aqui de Morgiana, esta aqui de Gil e... esta
que sobrou deve ser de Aura. Mas Aura não estava usando nada na hora em que se
revelou, estava nua. Ertamente, esta calcinha branca é dela, ela deve ter dado
apenas para não ficar atrás das outras, deve ser isso. E a calcinha de Aura
estava, de fato, mais limpa que as outras. Mesmo assim, vai ser lavada junto
com as outras.
Depois me dirijo ao banheiro, para me lavar.
Só depois tomo café reforçado. E, agora, usando uma cueca limpa e uma calça, enquanto
eu lavava a roupa, eu refletia sobre a situação.
Eu não estava tão frustrado como nos outros
dias. Talvez porque agora sabia com o que estava lidando. Portais mentais. As
garotas invadindo minha cabeça, me levando para outra dimensão, para transar comigo.
Mas... e se nos outros dias for assim? Quando eu menos esperar?! E se Âmbar,
Andrômeda ou qualquer outra resolver invadir meus sonhos, em qualquer dia da
semana, e...
O pior é pensar que, naquela noite, eu vi o
pior de mim se manifestando, ainda que com apenas duas gotinhas de afrodisíaco.
Apenas duas. Transei com a garota de outro cara, e... e o pior é que fui
apoiado pelas outras garotas. Elas sim se comportaram como... como é o termo?
Ah: arautas de algum deus pagão da luxúria. Demônias sexuais. Súcubos. Quem
poderia imaginar?!
E o pior é pensar que eu acabaria sendo o
escolhido. Eu, que de alguma forma, vou ter de carregar em meus ombros a
responsabilidade de satisfazer as súcubos, como parte do pacto que firmei com o
“demônio”.
Por que eu?! Dentre tantas pessoas no
mundo... por que eu?!
Agora penso que o encontro com o índio
Mateus, e o apanhador de sonhos que recebi, podem não ter sido meras obras do
acaso. Alguém devia saber, com antecedência, que o escolhido seria eu, e...
Maquinalmente, a minha roupa já está lavada,
e pendurada no varal, incluindo as calcinhas. E vou me preparar para o curso.
Espero que, hoje, Luce não resolva me fazer
entrar numa de suas loucuras. Nem Luce, nem Âmbar, nem ninguém! Ainda não sei
como vai ser nos próximos dias, mas...
De repente, ouço batidas na porta.
Vou atender, receoso.
Quem poderá ser?
Será o Luce, querendo conversar comigo? Ou
talvez possam ser os meus pais, em visita surpresa... ou talvez...
No instante em que abri a porta, um par de
braços, seguida de um cabelo loiro e escorrido, se atira em minha direção, e me
abraça, acompanhando com um grito.
- MACÁÁÁÁÁRIO!!!...
Levo um grande susto.
- Va... Valtéria?!
Ela olha para mim.
- Ooh, Macário... você ainda lembra de mim,
que bom... você ainda me ama...
Agora eu estava com medo.
E meu medo aumentou ao ver que, atrás dela,
estava uma das garotas que eu mais temia: Viridiana. Com uma expressão
indignada.
Próximo capítulo daqui a 15 dias.
Até aqui, como está ficando? Está bom? Ruim? Devo mudar? Parar antes que os censores caiam sobre mim?
Manifestem-se! Ou continuarei com as cenas gratuitas de sexo e violência, a menos que vocês queiram realmente isso.
Até mais!
Um comentário:
Muito bom ver os seus trabalhos meu caro, continue firme!
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