Não mudei de ideia nesses 15 dias que se passaram: a publicação do novo capítulo de meu folhetim ilustrado para adultos, MACÁRIO, ficou para 15 dias após o último, mesmo. Vamos lá, então...
ATENÇÃO: leitura não recomendada para menores de 18 anos. Contém cenas de sexo e insinuação de molestação sexual.
A festinha, a confraternização que Luce
promovera na noite anterior, no nosso novo apartamento, fora um sucesso. Quase
todos os convidados se embebedaram civilizadamente.
Mas bem que estava estranhando que a festa
não ia terminar em sexo.
Sem que eu esperasse, Morgiana, que parecia
ter sido a mais sóbria depois de mim, aproveitando que os outros estavam
bêbados, se escondeu no banheiro, e depois, quando tudo estava silencioso,
invadiu meu quarto.
Para fazer vocês sabem o quê.
E o mulherengo, o cafajeste, o tarado aqui,
não conseguiu resistir. Já que tinha uma tremenda gata, nua e de dentes
afiados, na minha cama, o que eu tinha de fazer?
Ela arfava e se abraçava forte a mim,
enquanto eu ia penetrando cada vez mais fundo naquela b(...) apertada... Ooh, a
b(...) dela parecia ter dentes, e ia arrancar meu p(...), com camisinha e tudo,
de tanto que ela “mastigava”, e se ela apertasse mais forte... Mas era tão
bommm...
Sob a luz tênue da luminária próxima à minha
cama, sob o edredom, se desenrolava o seguinte diálogo:
- Oohhh, Macário... Assim mesmo... Assim...
- Morgiana, hmmm...
- Me f(...) com força... Mais, mais,
maisssss...
- Eu vou te dar uma lição, sua invasora de
quartos... sua tarada dos sete mares...
- Oohhh, sim, sim... eu sou uma tarada
mesmo... uma velhaca... uma sem vergonha... Uma sem-vergonha de peitos
pequenos... oohhh... mas eu vou ganhar daquelas peitudas... aquelas gordas...
aahhh, elas só tem banha...
- Não fale assim delas... hmmm... Deixe a
inveja para depois... A inveja é uma m(...)... e você tem um corpo tão lindo...
esses seios... essa bunda... essas pernasssss... essa b(...)...
- Me elogia, Macário...
aaah-ah-ah-ah-aaahhh... Fale mais... Aaah, diz que eu sou a sua garota... diz
que só eu sou sua gostosa... a sua favoritaaaahhh... Aaahh-ah-ah-ah-ah...
- Aaah, eu não aguento mais eu vou...!
- Eu também vou...!!!
AAAAAaaaahhhh...
Enchi a camisinha.
Enquanto isso, Morgiana se agarrava com força
a mim, me espremia, me apertava, arranhava minhas costas...
Ela gozava muito fácil. Mas, mesmo assim, eu
já me sentia esgotado.
E, meio minuto depois, recuperávamos o
fôlego. Eu já me sentia fraco. Morgiana, em cima de mim, só acompanhava o subir
e o descer do meu peito.
- Hhmmm... Macário... – ela gemeu,
melifluamente.
- Ooohh... – gemi. – Estou acabado...
- Este é um sonho realizado.
- Sonho? – arqueei uma sobrancelha.
- Lembra que nas duas outras vezes, foi no
portal mental? E que tinha uma porção de garotas metidas?
- Lembro.
- Agora, este é o plano real, Macário. Tenho
certeza. Eu gozei tanto... com você... E não tem nenhuma garota metida para
atrapalhar o nosso momento. Hoje você é só meu. Só meeeu...
- Que bom para você, Morgiana.
- Bom para mim, você acha? – ela sorriu com
aqueles dentes afiados.
- Quem sou eu para contrariar... Se você está
feliz em me ter só para você, por que devo me opor?
- Macário...
E me beijou.
- Eu não estou feliz só porque hoje tenho
você só pra mim. Mas porque sinto que ninguém vai atrapalhar desta vez.
- E se aparecer alguém de repente? –
pergunto, ainda pensando na possibilidade de Âmbar, sob a forma de
louva-a-deus, invadir o quarto.
- Ah, Macário, não fale isso... Não atraia
azar para nós... hhmmm...
- Ah. As suas irmãs, Morgiana. Elas sabem que
você está aqui?
Ela arqueou a sobrancelha.
- Não. Elas foram viajar, desta vez. Todo fim
de semana elas viajam para o litoral.
- Mas esta é a madrugada de domingo para
segunda. Elas já devem estar de volta. Afinal, elas são médicas. E devem ter
consulta na...
- Se não me encontrarem em casa, eu não ligo.
Não é que eu não goste das minhas irmãs, Macário, eu as amo. O problema é que
elas são muito protetoras. Elas me tratam como criança, você já deve ter visto
isso. Pô, eu já tenho vinte e três anos, tenho condições de cuidar do meu
próprio nariz, de não depender das decisões de outros... nem das minhas irmãs,
nem de meu pai. Tenho de pedir licença para te ver?!
- É, eu entendo, Morgiana. Claro que entendo.
- Eu só queria que minhas irmãs entendessem
que já sou uma mulher que pode tomar suas decisões... ok, ando mesmo rebelde,
mas eu não sou uma menina má, Macário. Você acredita em mim, né, Macário? Você
não acredita no Luce, né? Eu não sou má...
Lembrei daquele dia, quando estávamos na van
das irmãs de Morgiana. Luce, que estava junto, ficou provocando Morgiana, e as
duas, Cliodna e Moira, ficavam falando a respeito da rebeldia da irmã morena.
- Não estou dizendo nada, Morgiana. Só
perguntei... e... as suas irmãs sabem do nosso novo endereço?
- Que eu saiba não. A menos que alguém tenha
dado um jeito de contar para elas. Era só o que faltava... Talvez a linguaruda
da Andrômeda. Já não basta a Andrômeda ter língua bifurcada, ainda mais
comprida... – ela franziu o cenho. – Macário... Quem é mesmo aquele filósofo
que dizia que mulheres são “criaturas de saias compridas e língua do tamanho
das saias”?
- Não lembro o nome também... Mas você...
- Eu não, Macário. Eu prefiro usar calças
compridas.
Rimos.
- Bem, como se esse fato mudasse alguma
coisa...
- Hoje grande parte das mulheres usa shorts
ou saias curtas... mas mesmo assim, mantém as línguas compridas, você não
concorda, Macário?
- A Andrômeda é amiga de suas irmãs?
- Ela trata dos dentes no consultório da
Moira.
- Ahn.
- Não duvido que aquela morcega gorda...
Macário, você já teve a sensação de que o mundo está cheio de pessoas que
querem que você só fique se dando mal?
- Já...
- Pois é, tem sido assim comigo, desde que o
Luce me convidou para me juntar ao “círculo”. Na verdade, tem sido assim desde
que eu era menor, mais nova... As pessoas sempre tentando tirar de mim tudo o
que eu consigo conquistar... Não posso aparecer com um homem que já tentam me
tirar do caminho. Você tem visto, Macário... Não posso trazer um homem para
casa que minhas irmãs já ficam o seduzindo, e aí...
- É, tenho visto... Mas o que eu mais me
pergunto agora é: por que eu? Por que todas as garotas de repente se interessaram
em mim?
- Você não gosta de ter a atenção das
mulheres, Macário?
- Gosto, mas não desse jeito. Não é divertido
quando vem fácil. É como ganhar dinheiro.
- Mas você é especial, Macário... Muito
especial. Não sei por quê, mas eu sinto que não posso mais ficar longe de você.
E que nada de ruim pode acontecer a você... E que vou me sentir muito mal de
permitir que você...
- Já ouvi isso...
- Posso até brigar com as outras garotas,
Macário, mas hei de proteger você. Comigo você estará seguro...
- Acho que vou ouvir isso de todas as garotas
desse círculo...
- Ah, Macário, você não acredita em mim?!
- Eu acredito sim, Morgiana. Só o que eu
gostaria de saber é do que eu tenho
de ser protegido.
- Oh, Macário...
E Morgiana deixou rolar algumas lágrimas no
meu peito.
- Morgiana... mais uma pergunta. Pelo que
entendi, você é a mais nova das irmãs...
- Sou.
- Por que o Luce convidou você para fazer
parte do círculo? Digo, por que não convidou uma de suas irmãs mais velhas
para...?
- Eu também não sei, Macário, na verdade. Eu
pergunto o mesmo com relação a Âmbar... Por que ela, e não a Anfisbena, que é
de fato esposa do Claus, e que, pelo que sei, é a mais velha? Por que sinto que
isso não passa de aleatoriedade? Afinal, você já deve ter visto que o Luce é
maluco.
- Vi, sim. Vi... Da pior forma.
- Estou com tanto medo quanto você,
Macário... Só de pensar no que o Luce planeja para o futuro...
- Também tenho medo... Apesar de ser homem,
eu não vou mentir que eu estou...
- Me abraça, Macário. Me protege... Nós dois
estamos sob ameaça...
Aquele abraço acabou estimulando uma nova
ereção.
Nem precisa dizer que isso, na verdade, era
um convite para uma segunda “sessão” de sexo.
Achei que acabaria fazendo sexo com Morgiana
até o amanhecer. Mas ao fim da segunda transa, quando eu colocava outra
camisinha usada no cesto de lixo, ela adormeceu depois do orgasmo. Como eu
disse, Morgiana gozava muito fácil, o difícil é vê-la dormir logo depois.
Adormeceu ou desmaiou, não sei. Só vejo que ela ficou imóvel, a respiração
diminuindo gradativamente. Claro, pois essa segunda foi mais intensa que a
primeira, Morgiana estava com muita vontade. E estava sóbria. O álcool
consumido na festa já fora digerido.
Espero que ela se dê por satisfeita...
Apesar de estar cansado, eu não dormi
imediatamente. Aproveitei que Morgiana havia apagado, e fui ao banheiro,
peladão mesmo. Estava precisando ir ao banheiro...
De dentro do banheiro, de repente, comecei a
ouvir gemidos. Gemidos femininos inconfundíveis... era sexo.
Tinha mais alguém fazendo sexo àquela hora.
Seria a vizinha do apartamento ao lado? Será que era mesmo vizinha que morava
no apartamento do lado? Não... Os gemidos estavam vindo da direção do quarto de
Luce, que ficava bem ao lado do banheiro!
Será que Luce havia ouvido Morgiana e eu
transando? Será que ele estava realmente... dormindo?
Curioso, me aproximei da porta do quarto de
Luce. Para minha surpresa, estava entreaberta.
E, pela fresta da porta, eu vi. Havia duas
pessoas no quarto, transando sob a luz de uma luminária de cabeceira, que
criava uma tenebrosa penumbra.
Eu reconheci os dois. Eram... Luce e Âmbar!
Os dois estavam transando com muita vontade,
Âmbar cavalgando Luce.
A ninfa deve ter entrado no apartamento por
alguma janela aberta, provavelmente a do banheiro, sob a forma de louva-a-deus.
Mas... Não é possível... por que Âmbar
resolveu transar com Luce? Não era em mim que ela estava interessada? Me senti
enganado...
Mas, entre gemidos, comecei a ouvir:
- Aaoohhh, Macááárioo...
Hein? Âmbar transava com Luce, mas chamava o
meu nome?!
Mas, reparando bem, apesar da ausência de
luz, Âmbar transava com um olhar vidrado... ela ainda estava bêbada. Muito
bêbada.
Ah, agora eu estava entendendo! Ela queria
transar comigo, mas entrou no quarto do Luce por engano! E o sacana estava se
aproveitando para...
Mas comecei a ouvir ele mesmo gemendo...
- Oohhh... Anfisbena... Aahhh... Hoje você é
minha, só minha, minha Bena...
- Me f(...) com força, Macário...
- Você é tão gostosa, oh, Bena... Não
acredito que você está aqui... Sabia que no fundo você era uma p(...)
- Sou mesmo uma p(...)... Hoje você é só meu,
Macário... Me f(...)... Como só você sabe fazer...
Reparei melhor: Luce também aparentava estar
bêbado.
Mas o mais estranho: ele estava evocando
Anfisbena, a esposa de MC Claus. Ele estava imaginando que Âmbar era
Anfisbena... ao mesmo tempo que Âmbar imaginava que Luce era eu! Ambos estavam
visivelmente bêbados, praticamente drogados e confusos... e transando com
vontade. E o chão do quarto... estava cheio de garrafas de bebida espalhadas.
Um deles, ou ambos, se embebedaram antes de transar, e não bastava o que eles
haviam bebido durante a festa horas antes. Não imaginava isso da parte do
Luce...
Os dois mudavam constantemente de posição
sexual. E fiquei com um pouco de ciúme de Luce, por ele estar apertando e
beijando aqueles peitões redondos e firmes que uma vez eu provei... E por Âmbar
estar preferindo ter o p(...) daquele sacana na b(...) dela, e não o meu...
Céus. E eu ali, pelado, assistindo a um
verdadeiro filme pornô pela fresta da porta... Apesar da cena bizarra, era
excitante... Eu flagrava um momento de intimidade de Luce...
Eu já estava, quando dei por mim,
“descascando uminha” enquanto assistia aquela cena de sexo... O que eu queria
era invadir aquele quarto e... Oohhh, eu vou é sujar a porta do quarto do Luce
de p(...)... Tô nem aí...
De repente, acabo surpreendido pela luz do
corredor acesa de repente.
Diante da porta do meu quarto, Morgiana, nua,
vindo em minha direção.
- O que você está fazendo, Macário? –
perguntou, baixinho. – Por que saiu da cama?
- Eu tinha ido ao banheiro... – respondi, sem
jeito.
- E o que está fazendo, pelado, com o p(...)
na mão, espiando...? Esses... – Morgiana parou para ouvir os gemidos do quarto.
– Esses sons... Tem sacanagem rolando aí nesse quarto?!
- Teeeemm... – respondi, mordendo o lábio.
- Deixa eu ver! Deixa eu ver! – Morgiana,
animada, me arredou para o lado.
E Morgiana passou a espiar a transa de Âmbar
e Luce pela fresta da porta, arregalando os olhos... ao mesmo tempo em que,
curvando o corpo, aproximava seu quadril da minha virilha.
Ah, aquela bundinha avançando na direção do
meu p(...)... Ela esqueceu que eu estava atrás dela... essa menina não tem
noção do perigo...
- Uau, Macário... aqueles são mesmo a Âmbar e
o Luce?! No maior agarramento?!
- São...
- Credo, nunca pensei que...!
- Os dois estão bêbados, Morgiana... Eles não
estão cientes do que estão fazendo...
- Tá explicado... Hmmm... mas... ah, mesmo
assim, Macário... Puxa, ver eles dois assim...
Âmbar e Luce pareceram não ter se importado
com nossas vozes, nem com a luz do corredor que entrava no quarto; ambos não
paravam de f(...). E aproveitavam ao máximo o momento íntimo.
- Oh, céus... eu não sabia que o Luce era tão
bom de cama, Macário... – comentou Morgiana, acariciando a virilha. Também se
sentia excitada.
- Aahhh... me maltrata... maltrata esta
p(...)...
- Eu não acredito que esse c(...) hoje é meu,
só meu...
Morgiana cada vez mais se curvava... e eu
prestes a “encoxá-la”...
- Será que ele é assim só quando está bêbado?
– pergunto.
- Eu sei lá, Macário... eu... oh!
Morgiana só agora tinha se dado conta que eu
continuei atrás dela... e que eu estava de p(...) duro... e que ela estava encostando
a bunda aí.
- Epa!! – Morgiana acudiu a bunda.
- Glup!
- P(...) que p(...), Macário, você não
perdoa?!
- Desculpa, essa idade é f(...)...
- Nossa, Macário... também está excitado? –
Morgiana arregalou o olho para o meu p(...) duro.
- Depois do que presenciei, o que esperava? –
eu acudi o “bernardão”. – E você aí, pelada, com essa bundinha tão próxima?
Você fez de propósito, confessa. Queria que eu a encoxasse...
- Ai, Macário... – Morgiana me olhou com
lascívia. – Talvez tenha sido de propósito mesmo... Quer dar uma aqui mesmo no
corredor?
Eu não podia esconder que estava excitado, e que
estava com vontade de mais uma transa. Mas olhei de novo Âmbar e Luce se
divertindo, e...
- Hã... não, Morgiana, vamos voltar para o
quarto... Vamos deixar os dois aí curtindo. E... vamos curtir mais um pouquinho
nós dois...
- Aah, Macário... eu sabia...
E Morgiana se abraçou a mim, apertando o
“bernardão” na sua barriga. Depois, me puxou para o quarto.
- Ah, cara. – Morgiana já foi falando,
acariciando a virilha. – Só de ver aqueles dois transando... Estou excitada...
Olha só, fiquei molhada...
- Não bastou duas transas comigo?
- Não sei por quê, Macário, mas agora é
diferente... já sei, Macário, deixa a porta do seu quarto entreaberta... vai
que aqueles dois também resolvam nos espiar transando...
Não era má ideia...
- Olha só para você, Macário, com esse p(...)
duro... ah, vai dizer que aquela ninfa velha e gorda te excita mais do que eu,
que sou tão jovem e saudável...
- Eu fui pego de surpresa, Morgiana... Mas não
quer dizer que eu prefira a Âmbar a você... oohhh... eu ia disparar minha
“pistola” na porta do Luce, mas agora, vou disparar é na sua b(...)...
- Aah, vem cá, Macário... Meu macho...
E já fui avançando para os seios de Morgiana,
aqueles dois flans...
De vez em quando, eu olhava de soslaio para a
porta entreaberta, a luz do corredor ainda acesa.
E, por alguma razão, aquela transa foi melhor
que as duas anteriores. Não sei se foi por causa das cenas que presenciei...
E o que eu estava pensando naquela hora? Eu
tinha uma garota gostosa no meu quarto, e estava com ciúmes de Âmbar, que
estava se divertindo muito mais com um vampiro?! Eu já tinha uma sereia... Uma
sereia que tinha por defeito apenas ficar gozando antes de mim... ter já gozado
três vezes antes que eu... eu...
Depois da nova transa com Morgiana, eu só
tive tempo de colocar outra camisinha usada no cesto do lixo, e aí apaguei. E,
felizmente, Morgiana também apagou.
Quando afinal abri o olho, olhei para o
despertador da minha cabeceira: três da tarde. O horário que eu costumava
acordar. Lembro que eram duas da madrugada quando adormeci.
Aquela cama estava pequena demais para
Morgiana e para mim, apesar de ela ser magra, mas atlética. Dormimos
espremidos. Não sei como algum de nós dois não caiu daquela cama estreita.
Morgiana acordou com meu movimento na cama.
- Oohhh... onde estou?!
- Na minha cama.
- Na... aah, ah sim, lembrei, Macário... Que
delícia que foi...
- Não nego que também gostei, sereinha...
Nos beijamos como se fôssemos mesmo
namorados. E levantei da cama.
- Mas... ai, Macário, eu estou ressecada... E
minha cabeça dói... Oh, puxa... eu preciso de água... estou tempo demais fora
d’água...
- Hã... aqui não tem piscina, Morgiana. –
falei, vestindo a cueca.
- Tudo bem, basta eu entrar embaixo do
chuveiro, Macário. Me basta um banho. O banheiro é no fim do corredor, né?
- Sim. – respondi, enquanto vestia a calça. –
Acho que não tem problema.
- Empresta a sua camisa, por enquanto,
Macário? Só até eu tomar banho. Junta minha roupa pra mim, daí do chão?
- Ah, claro.
Enquanto Morgiana vestia minha camisa, tal
como fizera na hora que entrara no meu quarto, eu recolhia as suas roupas do
chão.
Sem minha camisa, saí do quarto. Eu ia me
dirigir à cozinha, mas algo me fez voltar para o quarto de Luce. Queria
constatar se as cenas que presenciei ontem não eram algum delírio, se Âmbar e
Luce realmente transaram.
A porta ainda estava entreaberta. As cortinas
fechadas, o quarto iluminado apenas pela luminária acesa. O chão coalhado de
garrafas de bebida. E, surpresa! Âmbar e Luce dormiam. Não abraçados, mas ambos
dividiam a cama, espremidos. Luce também tinha uma cama de solteiro.
Cheguei mais perto. Os dois estavam
adormecidos, como se estivessem mortos. Exaustos de tanta “diversão”.
O meu ciúme voltou. Oras, a Âmbar pareceu ter
gozado muito mais com o Luce do que comigo – e olha que nós transamos duas
vezes, uma em sonho.
De repente, o olho de Âmbar tremeu. E ela
abriu os dois, devagar. Gemia.
- Hhmmm... Onde... onde estou?!
- Hã... Âmbar. – respondi, maquinalmente.
Ao me focalizar, ebriamente, Âmbar sorriu.
- Oh, Macário. Dormiu bem? Você esteve
maravilhoso ontem...
- Hã... Âmbar...
- Ai, minha cabeça... (arroto) bebi demais de
novo... eu...
- Bom dia, Âmbar. – cumprimentou Morgiana,
que apareceu de repente atrás de mim, não reparei que ela tinha me seguido. –
Que surpresa, você aqui.
- Morgiana?! – Âmbar ficou surpresa. – O que
você está fazendo aqui?!
- Estava divertido com o Luce aí, peituda? –
Morgiana deu um sorriso sacana.
Âmbar arregalou o olho. E, de repente, se deu
conta de que havia alguém a seu lado, na cama. E, ao olhar para Luce, que
também abrira o olho, Âmbar tomou um susto, e deu um grande grito.
- Uau, mas que gritaria é essa? – Luce
pergunta, grogue. – Dormiu bem, amor?
Morgiana e eu começamos a nos afastar. De
alguma forma, sabíamos que as coisas iriam engrossar...
Próximo capítulo daqui a 15 dias, mas pode ser que eu resolva adiantar por causa das festividades natalinas...
Até aqui, como está ficando? Está bom? Ruim? Precisa melhorar? Está bom como está? Devo parar? Continuar? Manifestem-se nos comentários!
E é só isso, hoje.
Até mais!
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