Depois de uma semana agitada, depois de cumprir minhas obrigações como cristão nesta sexta-feira santa (leia-se: missa e procissão do Cristo morto), hoje é o último (até agora) episódio da série especial sobre o fenômeno Crepúsculo. Hoje falaremos do primeiro filme da série.
CREPÚSCULO, o filme, se tornou um fenômeno mundial na época de lançamento. Trata-se de um filme de orçamento modesto, mas que fez grande sucesso: foram mais de 380 milhões de dólares arrecadados em bilheteria!
CREPÚSCULO, o filme, se tornou um fenômeno mundial na época de lançamento. Trata-se de um filme de orçamento modesto, mas que fez grande sucesso: foram mais de 380 milhões de dólares arrecadados em bilheteria!
O filme foi produzido em 2008, e sua diretora, Catherine Hardwicke, tem um currículo especial: ela dirigiu nada menos que os polêmicos filmes Aos Treze, Os Reis de Dogtown e Jesus - A História do Nascimento. Quando ela foi escolhida para dirigir CREPÚSCULO, houve, é claro, estranhamento.
Mas o filme não decepciona. Quando eu assisti à fita, quer dizer, à versão em DVD, confesso: gostei! É! Achei o filme melhor que o livro!
Bem, eu já havia lido uma porção de resenhas antes, falando sobre o filme ser de baixo orçamento, ter efeitos especiais muito fracos e interpretações idem. Quer dizer, não achei assim tããão fraquinho quando assisti. Há partes em que os efeitos especiais são realmente fracos, como a parte em que a Bella e o Edward pulam entre as árvores: no momento do salto, é evidente que os atores estavam suspensos por cabos!
Mas o filme não decepciona. O grande mérito é que ele simplifica as partes complicadas da história de amor entre Bella e Edward. A essência da história é a mesma. A fidelidade ao livro é alta. E o conflito interior de Edward, o vampiro apaixonado por Bella, mas que sente uma tentação enorme em sugar o sangue da garota, ficou mais claro no filme que no livro. Isso ajuda a tornar as cenas mais românticas muito mais convincentes. O diálogo entre Bella e Edward na floresta é bem teatral, mas não deixa a desejar. Dizem que o segredo foi pelo fato de o filme ter sido dirigido por uma mulher, escrito por uma mulher.
Há partes que não constam no livro, e até mesmo personagens que não constam no livro - Stephenie Meyer, a autora, chega até a fazer uma ponta, numa cena do bar! - , mas isso só enriquece o roteiro, se considerarmos o filme paralelo ao livro.
O elenco estampa até hoje as capas de revistas adolescentes. Kristen Stewart como Bella Swan; Robert Pattinson como Edward Cullen; Billy Bruke como Charlie, o pai de Bella; Nikki Reed, Kellan Lutz, Ashley Greene e Jason Rathbone interpretando, respectivamente, Rosalie, Emmett, Alice e Jasper, os "irmãos" de Edward; Peter Facinelli como Carlisle Cullen, o patriarca da família de vampiros; Elisabeth Reaser como Esme, mulher de Carlisle; Cam Gigandet, Edi Gathegi e Rachelle Lefreve interpretam os vampiros nômades - respectivamente, James, Laurent e Victoria; e Taylor Lautner interpreta Jacob Black, ainda não um lobisomem. As interpretações deles são convincentes, e acrescentam uma camada de carisma aos personagens, que nos livros não está presente - inclusive nos personagens coadjuvantes, os colegas de Bella no colégio. A Rosalie do filme, por exemplo, se mostra bem repelente, o que é perfeito para demonstrar que a vampira é a única dos Cullen que não gosta de Bella.
Parte do elenco já era conhecido. Nikki Reed, por exemplo, foi parceira da diretora Hardwicke em Aos Treze; Pattinson havia interpretado o Cedrico Diggory em Harry Potter e o Cálice de Fogo; e Lautner, o Sharkboy em as Aventuras de Sharkboy e Lavagirl, de Robert Rodriguez. Já Rathbone vai estar no elenco de The Last Airbender, de M. Night Shyamalan, interpretendo Sokka. Entre outras curiosidades que nem é necessário eu falar aqui, é ou não é?
Outro mérito do filme foi não concentrar a ação no ponto de vista de Bella: as aparições dos vampiros nômades - o bando de James, que persegue Bella - dão um clima a mais de suspense, afinal lembre-se que é uma história de vampiros, e vampiros geralmente remetem ao terror. A cena da luta entre James e os Cullen no estúdio de balé é realmente de arrepiar!
Já os efeitos especiais chegam a ser convincentes, apesar de fraquinhos. Ainda bem que existe a computação gráfica para acertar o que não está certo. O menos convincente foi a parte em que Edward mostra o brilho de sua pele ao sol: nessa parte, o Edward é um boneco digital. Mas a cena do jogo de baseball dos Cullen ficou muito boa! Bem emocionante! Ainda mais para quem leu o livro e foi incapaz de imaginar os vampiros jogando o grande esporte americano!
Ah: o filme, na verdade, nem foi filmado totalmente na verdadeira cidade de Forks, no estado de Washington; parte das filmagens foi transferida para o estado do Oregon, por conta do baixo orçamento. Mas a ambientação é parecida. Na verdade fez-se o possível para que a ambientação fosse parecida.
Ah: o filme, na verdade, nem foi filmado totalmente na verdadeira cidade de Forks, no estado de Washington; parte das filmagens foi transferida para o estado do Oregon, por conta do baixo orçamento. Mas a ambientação é parecida. Na verdade fez-se o possível para que a ambientação fosse parecida.
Além desse sucesso todo, CREPÚSCULO ainda influencia na moda! O estilo dos atores do filme foi estudado a dedo, e até hoje influencia a moda.
Assim, achei o filme bem legal. O que ficou obscuro no livro ficou mais fácil de entender no filme. E acho que agora estou entendendo o motivo de todo o sucesso.
Bem, momentaneamente, este foi o último episódio da série especial. MOMENTANEAMENTE. É porque Lua Nova acaba de ser lançado em DVD, e é apenas questão de tempo para que eu veja o filme e o resenhe aqui, no blog. Aguardem!
EXPLICAÇÃO DAS ILUSTRAÇÕES
As ilustrações mostram: a primeira, Edward se exibindo para Bella ao sol. Tenho quase certeza que o efeito do brilho da pele não ficou convincente. Mas tudo bem. Só queria que as cores mais claras tivessem sido melhor captadas quando escaneei o desenho...
Na segunda, os vampiros nômades. Particularmente, gosto desta ilustração. Fiz o possível para que o Laurent, o James e a Victoria se parecessem com os do filme. Ainda mais que eu gostei do visual do Laurent, interpretado por um ator negro! Foi um grande acerto! Afinal, é difícil imaginar um vampiro negro, não é? Se todo vampiro tem pele pálida, como seria um vampiro de pele negra? Dizer que negros não podem ser vampiros seria preconceito racial, não é?
Mas acho que não acertei nas roupas dos nômades... O James não ficou parecendo que está vestido de camisa social?
Se não gostaram das resenhas, ou se gostaram, deixem um comentário ou mandem um e-mail: rafaelgrasel@yahoo.com.br.
Até mais!
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