domingo, 11 de julho de 2010

DIDI E LILI no. 2

Olá.
Passado mais um aniversário frustrante - sem que meus amigos distantes tenham lembrado de mim, nem pra deixar um recadinho de felicitações no Orkut - ingratos! - , e em véspera de conhecermos um novo campeão mundial de futebol - será que o polvo vai acertar de novo? - hoje vou falar de revista em quadrinhos.
Já não era sem tempo: já estava me perguntando se ia sair um novo número do gibi DIDI E LILI GERAÇÃO MANGÀ. Mas saiu. Agora em final de junho, chegou às bancas o segundo número do quinto gibi protagonizado pelo trapalhão Renato Aragão - desta vez, junto com sua filha Lílian.

O primeiro gibi saiu em março de 2010, e já ganhou referências na história das HQ Brasileiras na Wikipedia (e na minha). Para saber mais, clique aqui.
O segundo número de DIDI E LILI foi produzido pelo mesmo estúdio que nos brindou com o primeiro número - o Estúdio Franco de Rosa. Roteiros de Debrah Demaris e arte de Arthur Garcia, Ivan Rodrigues (desenhos) e Antonio Lima (arte-final). Aliás, é só por causa da arte do Arthur Garcia que eu compro este gibi.
Para quem não conhece, DIDI E LILI mostra um Renato Aragão adolescente, vivendo aventuras com Lílian, mais como amiga dele do que como filha. Aliás, nos quadrinhos, não fica evidente qual o parentesco entre os dois.
Bem, como de praxe, DIDI E LILI apresenta três histórias curtas em estilo mangá - uma colorida e duas em preto-e-branco. A novidade é que o primeiro episódio aponta, no final, que pode continuar no terceiro número da revista - se este realmente sair.
Bem. Eis as histórias:
Didi e Lili em O Gigante da Montanha mostra os dois viajando no carro novo do trapalhão - quando de repente se deparam com a cabeça de um gigante em plena estrada - e esta começa a falar! Mas só depois é que eles descobrem que tudo não passa de um truque cenográfico - atrás da montanha, há um circo, e o gigante é um chamariz. No entanto, as coisas começam a se complicar quando dois bandidos entram na jogada... Roteiro de Debrah Demaris e Arthur Garcia e arte de Arthur Garcia e Antônio Lima. A história mais "mais ou menos" da edição, por causa de alghumas irregularidades no roteiro.
A Nova Psicóloga é a historinha solo de Lili. A mocinha é escolhida para ciceronear uma nova e bela psicóloga que chega ao colégio onde ela estuda. Mas esta começa a criar problemas no momento em que atende um rapaz desajustado, um playboyzinho que vive isolado e não gosta de se enturmar. E Lili tenta justamente fazer esse moço se integrar - ainda mais depois que ele se envolve em um acidente. É uma história moralista, mas é legalzinha. O problema é mesmo a arte, que apresenta alguns tropeços. Roteiro de Debrah Demaris e Luciano Serafim e arte de Ivan Rodrigues e Antonio Lima.
Musical do Cacau é a melhor história da edição. A história colorida, onde, numa apresentação do colégio, junto com as colegas, Lili conta a história do cacau e do chocolate. Um musical atrapalhado, mas a gente pode aprender bastante a respeito do cacau com ela. É a que mais vale a pena na edição! Roteiro de Debrah Demaris e arte de Arthur Garcia.
DIDI E LILI no. 2 segue a linha do programa televisivo do Didi, o eterno trapalhão. Por isso, é mais dirigida às crianças. Pergunta que fica: será que Renato Aragão tem alguma participação no gibi?
DIDI E LILI GERAÇÃO MANGÁ no. 2 é uma publicação da Editora Escala, e o preço de R$ 4,90 foi mantido.
Para encerrar, uma ilustração de herói. Desta vez, em homenagem a Arthur Garcia, desenhei uma de suas criações, o herói Pulsar, que apareceu em 1993 na revista Força Ômega (co-criação de Arthur Garcia e João Pacheco), publicada pela mesma editora Escala. Pulsar é um herói que havia sido dado como desaparecido durante a Ditadura Militar Brasileira, mas que ressucita nos anos 90. As histórias do personagem têm uma ideia das mais interessantes - pena que é desconhecida do grande público.
Até mais!

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