Olá.
A
semana mal terminou, e já temos gibis novos nas bancas.
Chegou
às bancas mais um número do gibi do Recruta Zero!
Para quem chegou agora, a Pixel Media, selo do grupo Ediouro, resolveu incrementar, no início de 2012, a sua linha de quadrinhos. Depois da grande aceitação dos gibis clássicos da Luluzinha e do Bolinha, a editora se sentiu incentivada, e lançou outros quadrinhos clássicos: do Recruta Zero, do Gasparzinho, do Riquinho, do Popeye e do Brasinha. O que virá a seguir?
Bão.
Assim como o gibi do Popeye, o gibi do Recruta Zero é nada mais que um
almanaque com tiras e páginas dominicais dos principais personagens da
megacorporação estadunidense King Features Syndicate, que distribui tirinhas
para jornais de todo mundo.
Olhando
para trás agora, percebo que essa iniciativa remonta aos primórdios das
Histórias em Quadrinhos: as primeiras revistas exclusivas com quadrinhos, os
gibis ancestrais lançados nos Estados Unidos, na década de 1930, também
compilavam tiras de jornais. Foi a editora que depois viria a se tornar a DC
Comics que iniciou seus gibis lançando material inédito e exclusivo para o
formato gibi. Mas isso é outra história. Os gibis do Recruta Zero e do Popeye
seriam, então, revivals da Era de Ouro dos quadrinhos, com os gibis ancestrais,
coisa e tal.
Deixa
pra lá.
Este
mês, RECRUTA ZERO E SEUS AMIGOS no. 6 não traz nenhuma novidade, como nas
edições anteriores. Nenhum personagem novo. Só personagens já apresentados.
Mas, desta vez, parece que temos, finalmente, um pouco de organização na
organização das tiras – nas edições anteriores, os personagens vinham em vários
blocos de tiras, distribuídos de forma meio caótica: na edição deste mês, com
exceção de Recruta Zero, Popeye e Crock, alguns personagens aparecem em blocos
únicos de tiras, de uma só vez.
Bem.
Este mês, temos o seguinte:
Começando
com o personagem-título, Recruta Zero. Em Lá Vem o Sargento de Novo, mais
situações envolvendo o eterno conflito entre o preguiçoso soldado raso Zero e o
furioso (e, às vezes, atrapalhado) Sargento Tainha. Desenhos do criador da
série, Mort Walker, junto com o filho Greg.
A
seguir, o primeiro bloco de tiras de Crock e os Legionários, de Brant Parker e
Bill Rechin. Situações engraçadas com os membros da Legião Estrangeira. No
primeiro bloco, as tiras são centradas em Grossinha, a gorda e incompreendida
mulher árabe; o galã e vaidoso Sargento Preppie; e o depressivo e fracassado
Figowitz.
Em
seguida, Zezé & Cia, por Brian e Greg Walker e Chance Browne, herdeiros dos
criadores, Mort Walker e Dik Browne. Em Mais um Dia com a Zezé, mais situações
envolvendo a caçula da família, a bebê Zezé, com suas conversas com o sol, seus
pensamentos enquanto descansa na barriga do cachorro da família e sua interação
com os outros membros da família.
Após
a primeira história curta de Popeye (por Bud Sagendorf), chega Hagar, o
Horrível (por Chris Browne, filho de Dik Browne). Em Helga, a Rainha do Lar,
situações com a mulher do nosso viking favorito, sua maneira de administrar a
casa, os conflitos com o marido, enfim. Helga é a supermãe viking, e não vamos
negar.
O
Recruta Zero volta a seguir, com Dureza Joga Golfe. O general do Quartel Swampy
mostra que o modo como pratica seu esporte favorito é equivalente ao modo como
administra o quartel. Quem conhece a tira há mais tempo, não duvida.
A
seguir, Sam & Silo, por Jerry Dumas. Os policiais incompetentes de Lagoa
dos Patos chegam em uma nova sequência de tiras, claro; mas a virtude é que,
desta vez, as situações escolhidas não são repetitivas como as das edições
anteriores. A diversidade ajudou a dar uma arejada.
Depois
de outra história curta com o Popeye (Sagendorf de novo), outro bloco com Crock
e os Legionários. Desta vez, os legionários se encontram em guerra com seus
inimigos, nem sempre com resultados previsíveis – afinal, é uma tira
humorística, não é?
Para
terminar, Recruta Zero, com As Meninas do Quartel. Tiras centradas nas três
mais representativas mulheres do Quartel Swampy: a bela Dona Tetê, a
desengonçada, mas competente Srta. Blips e a sargenta Louise Lorota, apaixonada
pelo Sargento Tainha.
Bem.
Entretenimento despretensioso e alívio para o tédio das filas nas casas
lotéricas. E tudo pelo preço módico de R$ 4,50. Por esse preço, você não lê
mais que as tiras normais diárias do jornal.
Mas, para a próxima edição, bem que Pinduca e Krazy Kat poderiam voltar! E, talvez, nem nos importaríamos de ler mais A Arca dos Bichos ou Belinda, ou Zé Fumaça...
Para
encerrar, já que falamos em tiras, trago aqui mais uma sequência recente das
tiras da minha menina, Letícia – incluindo a tira de número 400, publicada
recentemente. Ela terminou o ano de mal com o amigo Gustinho. E eu correndo
para terminar de uma vez esta sequência – não está sendo saudável nem pra mim.
Continuem
acompanhando o que vai acontecer em http://leticiaquadrinhos.blogspot.com.br/.
É
isso aí.
Até
mais!
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