sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Popeye, sem grandes novidades...

Olá.

Hoje, vou falar de gibi. É, eu havia avisado que o blog ia dar uma parada na última postagem, mas, como ainda tenho tempo, esta postagem vai ser meio que emergencial.
Acaba de chegar às bancas o quarto número do gibi do Popeye!

Para quem chegou agora, trata-se do outro almanaque, lançado pela Pixel Media - selo do grupo Ediouro - com tiras dos principais personagens da megacorporação King Features Syndicate. O outro almanaque é o do Recruta Zero, que reveza com o do Popeye nas bancas - um mês Recruta Zero, no outro Popeye, tornando os gibis bimestrais.
Bem. Este mês, nenhuma novidade. Só as tiras que já estrearam nos gibis anteriores.
O gibi começa com a primeira sequência do Popeye, em tiras desenhadas - como todas as histórias curtas do personagem que completam o gibi - por Bud Sagendorf, sucessor direto do criador do personagem, Elsie Segar. Parece que, enquanto não gastarem todo o material produzido por Sagendorf, não vão trazer o personagem desenhado por outros artistas, como o Bela Zaboly, o Doc Winner ou o próprio Segar.
Bem. A primeira sequência é Popeye enfrenta o Narigão. Começa quando Dudu, visando uma grande recompensa oferecida por um jornal, tenta convencer Popeye a acompanhá-lo na procura por um monstro. Mas, como Popeye acredita que o Narigão é um mito, é Olívia quem acompanha o gordinho. E, quando o marinheiro comedor de espinafre vai atrás dos dois, descobre que a criatura visada é - ou melhor, as criaturas são - mais que reais. Ele até estranha o comportamento de Olívia com relação à esquisita criatura, que na verdade são duas. E mais: que o tal monstro tem uma família muito complicada. Talvez seja uma das melhores sequências de tiras já publicadas até agora na coleção, mais pelo sequenciamento quase perfeito das tiras.
A seguir, no gibi, Touro Sentado de Gordon Bess. Em Touro-Sentado e seus bravos guerreiros, vemos mais situações cômicas com o chefe de aldeia indígena semi-civilizado e seus comandados um tanto excêntricos para o seu tipo humano.
Depois de uma história curta com o Recruta Zero (Mort e Greg Walker), é a vez de Crock e os Legionários, por Brant Parker e Bill Rechin. Pelo jeito, Rechin está vivo, e continua produzindo a tira, pois, em algumas das situações com a turma da Legião Estrangeira, até mesmo o Facebook é citado. Quase todos os personagens e situações possíveis do universo do mau-caráter líder da guarnição do deserto são usados nesta edição.
Depois de outra história curta com o Popeye (Sagendorf, relembrando), é a vez de Hagar, o Horrível, na sequência A Lógica de Eddie Sortudo. Com o excêntrico e pateta ajudante do viking barbudo, o humor é mais verbal do que de ação, mas Eddie Sortudo contradiz o próprio nome, sem tirar nem por. Por Chris Browne, herdeiro e sucessor do criador Dik Browne. Para estes, Eddie Sortudo traz muita sorte (pois Hagar, o Horrível continua sendo uma das tiras mais vendidas do mundo).
Depois de outro curta com o Popeye, é a vez de Belinda, por Dean Young (filho e sucessor do criador, Chic Young) e John Marshall. Em Adalberto a Caminho do Trabalho, o atrapalhado marido de Belinda vive suas situações enquanto pega carona com os colegas de serviço, almoça fora ao meio-dia no restaurante ou mesmo quando chega ou sai de casa. Adalberto continua sendo o símbolo do trabalhador americano comum, ainda que com uma postura relaxada.
Depois de outra história curta com o Popeye, Touro Sentado retorna com O Galope de Casco-Ligeiro. Tiras centradas no renitente e sofrido cavalo do protagonista, que, curiosamente, tem pés no lugar de cascos!!!
Depois de outro curta com o Recruta Zero (os Walker de novo), chega Zé Fumaça, em tiras desenhadas pelo atual titular, John Rose (há algum tempo substituto de Fred Lasswell, por sua vez substituto do criador do personagem, Billy de Beck). Em Lucas, o Amigo da Roça, as conversas entre o caipirão indolente Zé Fumaça e seu barbudo amigo Lucas, enquanto atravessam as tortuosas montanhas do Kentucky ou quando estão em casa. Participação das mulheres de ambos.
E o gibi encerra com outra história curta com o Popeye. E deu.
Tiras clássicas, há algum tempo fora do mercado editorial brasileiro, acessíveis ao público, por um preço camarada: R$ 4,50. E, pelo jeito, é sucesso!
Para encerrar, em minha tentativa de sucesso, tiras com meus personagens praianos, os Bitifrendis. A partir de agora, a série volta ao terreno das tiras inéditas - como não produzi as tiras na sequência exata em que foram publicadas no blog, há uma certa confusão na cronologia. A que está valendo é a do blog deles. Aqui tem quatro já publicadas e duas inéditas, a sair em breve no blog http://bitifrendisblog.blogspot.com.br/. Dando aos leitores uma ideia do que está por vir.
Oh: há algum tempo, também produzi uma tira dos Bitifrendis onde o Popeye era homenageado. Já que tocamos no assunto, olha aqui a tira, já recentemente publicada no Blog dos Bitifrendis.
Agora sim, o blog vai dar uma pausa até a última semana de fevereiro, quando afinal vou repor as baterias. Vou me encontrar com os Bitifrendis no seu ambiente.
É isso aí. Até 25 de fevereiro!
Até mais!

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