Olá.
Hoje,
continuo falando de filmes das antigas, indo na contramão de outros críticos
amadores de cinema da internet, que preferem priorizar as produções mais
recentes. E, quando falo filme das antigas, é filme dos anos 1960 – 1970.
Brasileiro, ainda por cima. Produzido no Rio Grande do Sul. E que, atualmente,
só se consegue assistir graças à internet, e à boa vontade de alguns
entusiastas em disponibilizá-lo na mesma.
“Ah!
Filme brasileiro?! E ainda por cima velho?!”, vocês podem dizer. Mas antes de
julgarem, leiam o que tenho a dizer a respeito desse filme. O segundo dos três
filmes estrelados pelo cantor sul-riograndense José Mendes (1939 – 1974).
Hoje,
então, vou falar de NÃO APERTA, APARÍCIO!, o filme.
A CANÇÃO
Na
última postagem, falei a respeito do primeiro filme de José Mendes, Pára, Pedro!, que se tornou um grande
sucesso de público, e bateu recordes de bilheteria só no Rio Grande do Sul, no
ano em que foi lançado, 1969. O filme foi baseado no maior sucesso musical de José
Mendes, Pára, Pedro!, responsável por
fazer o cantor conhecido no Brasil Inteiro. A canção fazia parte do disco
homônimo, o segundo lançado pelo cantor, de 1967.
No
ano seguinte, 1968, José Mendes lança seu terceiro LP, Não Aperta, Aparício, puxado pela bem-humorada música homônima. O
disco inclui ainda, entre as onze canções, os também sucessos Vai Embora, Tristeza, Pedras no Caminho e
Esmeralda, homenagem à sua terra
adotiva.
O
tema da letra de Não Aperta, Aparício
é parecido com o de Pára, Pedro!: a
história de um indivíduo que causa confusão em um baile. A vaneira, totalmente
de autoria de José Mendes, tem as mesmas características do sucesso anterior:
ritmo acelerado, letra bem-humorada e refrão fácil e grudento, interpretado por
uma voz forte e levemente esganiçada. Eis a letra...
Aparício era um índio largado,
Morador lá da costa da serra
Malandrão, muito namorador
Malandrão, muito namorador
Nos fandangos lá da sua terra
Quando ia dançar vaneirão
Quando ia dançar vaneirão
Só dançava bem agarradinho
Era só na base do apertão
Era só na base do apertão
E a mulher reclamava baixinho
Não aperta Aparício, não aperta
Não aperta Aparício, não aperta
Não aperta Aparício, não aperta
Que esta história vai ser descoberta
Se o velho meu pai está espiando
Dá peleia e dá morte na certa
Não aperta Aparício, não aperta
Não aperta Aparício, não aperta
Que esta história vai ser descoberta
Se o velho meu pai está espiando
Dá peleia e dá morte na certa
Não aperta Aparício, não aperta
Não aperta Aparício não aperta
Não aperta Aparício não aperta
Que esta história vai ser descoberta
(falado): Não aperta, Aparício, larga a menina, rapaz
Certas horas o tal de Aparício
Foi dançar uma vaneira marcada
Convidou uma morena gorducha
Convidou uma morena gorducha
Que por ele estava apaixonada
E o salão tava muito apertado
E o salão tava muito apertado
Era só naquele pega e puxa
Aparício dançava e pulava
Aparício dançava e pulava
E apertava a morena gorducha
Não aperta Aparício, não aperta
Não aperta Aparício, não aperta
Não aperta Aparício, não aperta
Dava gosto de ver esta cena
A morena empurrava o Aparício
E o Aparício puxava a morena
Não aperta Aparício, não aperta
Não aperta Aparício, não aperta
Dava gosto de ver esta cena
A morena empurrava o Aparício
E o Aparício puxava a morena
Não aperta, Aparício, não aperta
Não aperta, Aparício, não aperta
Não aperta, Aparício, não aperta
Que esta história vai ser descoberta
(falado) Não aperta, Aparício, larga a menina que agora a coisa vai esquentar
De repente o velhão da gorducha
Era um tal de Maneca Porpício
Sapateava e gritava na sala,
Sapateava e gritava na sala,
“Hoje é eu que aperto o Aparício!”
E traçou-lhe o tatu no candeeiro
E traçou-lhe o tatu no candeeiro
E o baile ficou no escuro
Só se ouvia cochichos de velhas
Só se ouvia cochichos de velhas
E mulher que gritava em apuro
Aperta Aparício, aperta
Aperta Aparício Aperta
Aperta Aparício aperta
Só se ouvia gritar “ala pucha”!
O Porpício apertava o Aparício
E o Aparício apertava a gorducha
Só se ouvia gritar “ala pucha”!
O Porpício apertava o Aparício
E o Aparício apertava a gorducha
Não aperta Aparício, não aperta
Não aperta Aparício, não aperta
Não aperta Aparício, não aperta
Que esta história vai ser descoberta
Que esta história vai ser descoberta
Se o velho meu pai está espiando
Dá peleia e dá morte na certa
(falado) Não aperta Aparício
Já parei!
O FILME – ASPECTOS TÉCNICOS
Bem.
Aparentemente, a canção também fez grande sucesso. E a produtora Leopoldis-Som,
capitaneada pelo produtor Derly Martinez e pelo diretor Pereira Dias, e
responsável por Pára, Pedro!, o
filme, mal deixou passar o sucesso do primeiro filme, já iniciou as tratativas
do segundo filme estrelado por Zé Mendes, chamado, justamente, NÃO APERTA,
APARÍCIO!.
As
negociações e as filmagens de NÃO APERTA, APARÍCIO! iniciaram cerca de dois
meses depois do lançamento de Pára,
Pedro! nos cinemas de todo Brasil. Rodado na cidade de Dom Pedrito, RS, na
fronteira com o Uruguai, NÃO APERTA, APARÍCIO! foi rodado de 13 de outubro até
final de novembro de 1969, totalizando 33 dias de gravação, um recorde. Depois,
foram mais alguns meses de laboratório, incluindo dublagem (sim, assim como Pára, Pedro!, as falas dos personagens
precisaram ser dubladas em um estúdio do Rio de Janeiro por conta das
limitações da sonoplastia do cinema em tomadas externas da época), e o filme
estreou nos cinemas de Porto Alegre em 20 de abril de 1970.
A
equipe técnica, e parte do elenco, são os mesmos de Pára, Pedro!: o filme foi dirigido por Pereira Dias, responsável
também pela co-autoria da história (com Derly Martinez) e do roteiro e dos
diálogos (com Érico Kramer); a câmera ficou a cargo de Ivo Czamanski, e a
trilha sonora, composição e regência, a cargo de Alfred Hülsberg; e a produção
de Derly Martinez. A atriz Alexandra Maria, além de atuar no filme, também
ficou responsável pelos figurinos, assim como Leonora Corte Real em Pára, Pedro!.
No
elenco, foram reaproveitados os atores Dimas Costa, Edison Acri e Adolar Costa,
do filme anterior; com o acréscimo de Alexandra Maria, Angelito Melo, Roque
Araújo Viana, Álvaro de Souza, Ana Amélia Lemos, Mano Bastos e Gelsy de Lemos –
só entre os nomes menos conhecidos; mas, desta vez, no elenco, houve reforço de
dois nomes bastante conhecidos nos papeis principais – além do próprio José
Mendes, é claro: Grande Otelo, o eterno parceiro de Oscarito nas comédias da
Atlântida, e José Lewgoy.
O
filme também apresenta uma cômica sequência de animação em sua abertura – com
uma breve interrupção com uma cena cômica protagonizada por Grande Otelo e uma
vaca.
NÃO
APERTA, APARÍCIO!, o filme, no entanto, fez menos bilheteria que o filme
anterior, porém possibilitou que os próximos filmes da Leopoldis-Som fossem
autofinanciáveis. Ah: NÃO APERTA, APARÍCIO! também foi financiado pelo Banco
Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), assim como Pára, Pedro!; o banco despendeu uma
verba de NCr$ 272 mil para rodar o filme. Não sei dizer quanto dá, mais ou
menos, em valores de hoje; nem as fontes que consultei informaram a bilheteria
bruta do presente filme.
A
queda na bilheteria de NÃO APERTA, APARÍCIO! se deveu justamente à inevitável
comparação com o filme anterior. Enquanto Pára,
Pedro! era mais divertido, NÃO APERTA, APARÍCIO!, em seus 102 minutos, tem
mais movimento, mais violência, cenas de ação que se aproximavam do gênero
bangue-bangue (incluindo cenas de luta e tiroteio mais realistas), e menos
humor que o antecessor. A técnica ficou mais aprimorada, e havia maior
preocupação por parte dos produtores em retratar os costumes tradicionais do
Rio Grande do Sul, principalmente a lida campeira, e oferecer ao público uma
história simples, compreensível e menos subjetiva, ainda que execrável pela
intelectualidade que tinha veneração pelas produções do Cinema Novo, o cinema
“engajado” contra os ditames do Regime Militar.
Mas o
filme causou boa impressão no público: houve, inclusive, pedidos de cópias de
NÃO APERTA, APARÍCIO! para exibição em universidades dos Estados Unidos, como
forma de estudo dos costumes dos povos do sul da América Latina. Pára, Pedro! também teria sido exportado
para exibição no México.
No
entanto, o roteiro, desta vez, estava menos alinhado com a canção original. O
personagem principal tem pouco a ver com o retratado na canção – José Mendes
construiu outro mocinho de cinema, com poucos vícios. E o roteiro acaba se
perdendo um pouco no próprio gênero: começa como comédia estilo Mazzaropi, e,
no transcorrer do enredo, que também se relaciona com o contrabando na
fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, se “transforma” em um
bangue-bangue à gaúcha, perdendo humor – que só se sustém graças à atuação de
Grande Otelo, engraçado apenas com sua presença. No entanto, o filme contém
insinuações leves de racismo e cenas de tortura – a vítima, claro, é o
personagem de Grande Otelo. Para sua época, até compreensível.
A TRAMA
O
personagem principal do filme, chamado Aparício (José Mendes), pouco tem a ver
com o “índio maleva e mal-acostumado a fazer confusão em bailes e festas” da
canção (até porque o filme não tem nenhuma cena passada em baile de galpão, no
máximo uma celebração de peões no campo, em uma carreira de cavalos): o mocinho
mantém apenas por defeito ser mulherengo. Fora isso, Aparício é até um rapaz
respeitável: filho de um estancieiro da região de Dom Pedrito, o Coronel
Leonardo (Angelito Melo), Aparício é um rapaz de cultura, que estudou na
Capital (Porto Alegre), porém gosta da vida campeira – administra a fazenda, no
lugar do pai acometido de reumatismo, trabalhando junto com os peões, lidando
com bois e ovelhas, e cantando de vez em quando (o filme apresenta três canções
de Mendes). Seu grande amigo é Tonico (Grande Otelo), negrinho atrapalhado,
xereta, palpiteiro e intrometido, que vive sempre caindo durante a lida no
campo, e cuja dificuldade em montar a cavalo (ele necessita sempre de um
banquinho para alcançar o estribo da sela) é uma das grandes desvantagens em
seu trabalho. Aparício e Tonico são irmãos de leite – a mãe do negrinho
amamentara Aparício, órfão de mãe, quando era pequeno. E, além de confidente,
Tonico é parceiro de confusões de Aparício.
O
filme começa em um circo: Aparício e Tonico estão assistindo um espetáculo, o
circo lotado, até que o estancieiro resolve sair da plateia e cortejar, por
assim dizer, atrás da lona, uma equilibrista (atriz não identificada), que há pouco
se apresentara na corda-bamba. O dono do circo (ator não identificado), pai da
moça, e que anteriormente fizera uma demonstração de atirar facas, ao ver os
dois se beijando, espanta Aparício a tiros, provocando uma grande correria no
público, que derruba o circo. Na delegacia de polícia, o dono do circo pede
satisfações ao pouco competente delegado (ator não identificado), que também
começa a cortejar a equilibrista.
Aparício,
com sua fama de encrenqueiro e mulherengo, e apesar de ser, na verdade, respeitável,
sempre leva a culpa em todas as confusões ocorridas em Dom Pedrito, o que
preocupa seu pai. No entanto, uma mudança acaba ocorrendo na vida do rapaz...
E
essa mudança se apresenta na figura de Aurora (Alexandra Maria). A moça,
nascida no Rio de Janeiro, é filha de um gaúcho (ator não identificado), que
morara muito tempo no Rio, mas que resolveu voltar a “ser gaúcho”, e compra a
Fazenda da Estrela, estância de criação de gado vizinha à do Coronel Leonardo.
Aurora, já acostumada à vida campeira (apesar das roupas “modernas” e do
excesso de maquiagem), conhece Aparício em um açude do Rincão do Inferno,
próximo à estância. Ele vai buscar uma ovelha perdida no campo, e encontra – e
se encanta – com a morena. A partir daí, Aparício decide deixar a vida de
mulherengo de lado.
Aurora,
apesar de precavida – sua criada, Genoveva, é quem informa a ela a respeito de
Aparício e sua índole – também se deixa encantar pelo rapaz. O sentimento entre
os dois é sincero, porém, há dois “atrapalhos”...
O
primeiro é a intromissão de Tonico, que, curioso em saber quem é a moça que
“enfeitiçara” o patrão, acaba se intrometendo. A moça insinua um leve interesse
pelo negrinho – mas só insinua.
Mas
o maior “atrapalho” à relação entre Aparício e Aurora vem da parte do vilão da
história, Canhoto (José Lewgoy). Ex-peão demitido da fazenda do Coronel
Leonardo, Canhoto e seus comparsas atuam como contrabandistas – na primeira
cena em que aparecem, contrabandeiam fumo e garrafas de cachaça para o Uruguai
dentro de um caixão de defunto. Canhoto foi recém-contratado pelo novo dono da
Fazenda da Estrela como capataz, e tem planos de aproveitar da confiança
depositada pelo novo patrão para contrabandear gado através da fronteira. Entre
os comparsas, Canhoto leva Gringo (Edison Acri, com falas em
“portunhol”), o preguiçoso e reclamão filho de um comerciante uruguaio. Em uma
cena cômica do filme, Gringo sofre para pregar um simples cartaz em uma parede,
demonstrando imbecilidade. Porém, no entanto, Gringo deixa a preguiça de lado e
vai assumindo atitudes de vilania.
Bueno:
Canhoto acaba criando um desentendimento entre os donos das duas estâncias, ao
derrubar uma cerca da fazenda da Estrela, roubar cabeças de gado – que ficam
pastando no Rincão do Inferno até o momento de atravessar a fronteira – e
conseguir fazer a culpa pelo roubo, ou sua simples suspeita, cair sobre o jovem
Aparício, já que o gado passou pelas terras do Coronel Leonardo. Os donos de
ambas as estâncias acabam discutindo violentamente – e Tonico, pintando uma
parede, ouve o diálogo. Como consequência, Aparício e Aurora ficam proibidos de
se verem.
Torturado
pelo castigo, Aparício resolve mandar uma carta para Aurora, através de Tonico,
que atravessa o Rincão do Inferno. E, lá, acaba descobrindo o paradeiro das
cabeças de gado roubadas. Apesar do cuidado para não ser visto, Tonico acaba
capturado pelos comparsas de Canhoto – e chega até a ser torturado, com
chicotadas nas costas e brasa de lenha no calcanhar.
Notando
a demora pelo retorno de Tonico, e a pedida da mãe do peão, Aparício vai atrás
do amigo, criando, nesse momento, o clímax e as cenas de bangue-bangue do filme
(com a participação de Grande Otelo), e conduzindo ao final típico desse tipo
de produção...
Bueno.
NÃO APERTA, APARÍCIO! cumpre o papel que lhe coube: oferece uma história
simples, com diálogos que explicam bastante os personagens e suas ações; mas,
como eu disse, o filme se perde um pouco no gênero – da comédia, descamba para
a ação e o suspense, perdendo comicidade. Demanda que o público preste atenção
para não perder nenhum detalhe – principalmente por conta da presença de
mulheres bonitas, em roupas “provocantes”, como trajes circenses, vestidos
curtos e/ou rodados e calças compridas, mas coladas ao quadril. O suprassumo da
moda feminina de sua época, quando a revista O Cruzeiro ditava as tendências. E, bem, Alexandra Maria estava
longe de ser uma “morena gorducha”, como a da música.
As
falas, dubladas, acabam dando artificialidade nas interpretações,
principalmente nas de Zé Mendes e Alexandra Mara. Quem se sai melhor são Grande
Otelo e José Lewgoy. Mas isso é culpa da técnica da época, que dificultava a
captação de vozes nas tomadas externas – e demandava, ainda, que os sons
externos das cenas também fossem substituídos por foley (sons gravados em
estúdio).
Outro
defeito do filme acaba ficando por conta dos personagens: uns, como a
equilibrista e a criada Genoveva, tem suas cenas, sua atuação, mas depois
desaparecem do filme, e é uma pena a defenestração da equilibrista, que poderia
acrescentar um elemento a mais de comédia e mal-entendido à história; outros
não são perfeitamente bem construídos, como o protagonista Aparício e o Gringo,
que no decorrer do filme, iniciam com uma personalidade, e terminam com outra.
Pereira, Kramer e Martinez, em seu roteiro, sequer conseguiram ressaltar
direito o lado “Don Juan” de Aparício, se levarmos em conta as cenas em que ele
contracena com Aurora; realmente, não quiseram comprometer a imagem do seu
astro...
Se
prestarem atenção, os espectadores podem também encontrar defeitos de
continuidade nas cenas – como objetos que mudam de posição repentinamente, com
relação à tomada anterior.
O
forte da produção acaba sendo, por consequência, o retrato da vida campeira do
Rio Grande do Sul da época: gaúchos pilchados cavalgando, laçando e marcando
gado, campeando e tosquiando ovelhas... Há uma cena passada nas carreiras de
cavalos, atividade esportiva campeira típica, e demonstrações de raras danças
gaúchas. Retratos de uma época que já se foi. E três canções de Zé Mendes: além
da música-tema, Não Aperta, Aparício, que
toca na abertura animada – e no fim pouco tem a ver com o filme – temos Zé
Mendes interpretando, em cena, Canto da
Seriema (que, curiosamente, fazia parte do disco Pára, Pedro!) e Vai Embora, Tristeza.
Ainda
assim, NÃO APERTA, APARÍCIO! vale uma assistida. Desconto só para as longas
sequências, como as das danças, que paralisam um pouco a história. E os
defeitos já enumerados, mas que por si não comprometem o conjunto.
O
filme, não sei se está disponível em DVD, mas ele pode ser assistido no
YouTube. Já serve como um consolo.
(FONTES: COSTA, Ajadil. Pára, Pedro! - José Mendes, Vida e Obra. Porto Alegre: Alcance, 2002; MB Artes Gráficas, 2013 [Edição Publicitária]. P. 91 - 94. Imagens: internet.)
PARA ENCERRAR...
Não
tendo outra coisa, deixo, de novo, alguns esboços, alguns desenhos sem muito
sentido, apenas como exercício do desenho. Ou melhor, alguns feitos como
distração durante períodos de espera: estes desenhos, como podem ver, foram
feitos em guardanapos de papel, com caneta esferográfica, alguns mostrando meus
personagens. Tudo para manter o plano de não ficar nem um dia, deste ano, sem
desenhar, nem que seja um desenho em um guardanapo de papel...
Na
próxima postagem, o último filme de Zé Mendes, A Morte Não Marca Tempo. E daremos o assunto por encerrado, por enquanto.
Até
mais!
Um comentário:
Olá! Muito interessante sua análise desse filme. Assisti essa produção quando era criança. Por causa de sua postagem resolvi assistir novamente. Concordo inteiramente com suas colocações. Quanto a atriz que interpetrou a equilibrista é a jornalista e ex-senadora Ana Amélia Lemos.
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