Olá.
Na
última postagem, falei a respeito da biografia do cantor sul-riograndense José
Mendes (1939 – 1974), um dos artistas gaúchos que mais fez sucesso no Brasil,
divulgando nossos ritmos musicais. Sua carreira acabou abruptamente, no auge,
com sua morte em um acidente de automóvel, mas não foi pouco o que ele deixou.
Foram oito LPs, alguns compactos, três filmes e, entre outras proezas, uma
passagem pelo carnaval do Rio de Janeiro.
Pues,
hoje começo a tratar dos três filmes estrelados pelo autor do grande sucesso do
cancioneiro nacional, Pára, Pedro!. E,
hoje, começo pelo primeiro – justamente, PÁRA, PEDRO!
A CANÇÃO
Recordemos
rapidinho: Zé Mendes estrelou três filmes, praticamente um em sequência do
outro: Pára, Pedro! (1969), Não Aperta Aparício! (1970) e A Morte Não Marca Tempo (1973). Bem.
Tratemos logo do primeiro filme.
Pára, Pedro!, a
canção, foi gravada em 1967, e é o carro-chefe do segundo LP lançado pelo
cantor. Com essa canção, que fez o disco vender 600.000 cópias, José Mendes
passou a ser nacionalmente conhecido. A canção, composta por José Mendes e José
Portela Delavy, foi, em sua época, criticada pelos intelectuais, discutida por
especialistas, mas consagrada pelo público por seu ritmo pouco acelerado,
movido a violão e acordeon, sua letra divertida e seu refrão fácil e grudento
(Pára Pedro, Pedro pára / Pára Pedro, Pedro pára / Pedro pára, pára Pedro /
Pára Pedro, Pedro pára). Hoje, o acento no “pára”, de acordo com a última
reforma ortográfica, não é válido, mas aqui o mantemos por respeito à memória
de Mendes.
As
críticas podiam ser justificadas por ser esta canção de gosto popular ir contra
a corrente da arte de sua época, onde artistas como Chico Buarque e Geraldo
Vandré se encontravam “engajados” contra o Regime Militar – e, até onde
sabemos, José Mendes não se envolveu com a política de sua época, preferindo
fazer músicas de gosto mais popular, ainda que viesse a ser tachado de
“alienado” pelo pessoal da “esquerda”. E, quer saber? Ainda bem.
Como
tantas outras canções do “Andarengo”, Pára,
Pedro! continua sendo gravada até hoje. Só na época em que Zé Mendes ainda
estava vivo, foram diversos covers de Pára,
Pedro!, entre eles o feito por Wilson Simonal.
Segundo
José Mendes, a ideia da canção partiu de uma discussão que ele presenciou
durante uma viagem de ônibus. Na época, Zé Mendes já havia gravado seu primeiro
disco, mas sem muito sucesso, e continuava com suas caravanas artísticas pelos
estados do Sul. Dois peões discutiam ali dentro do veículo, e um deles,
querendo fazer o outro parar, começou a gritar: “Pára, Pedro!”, e reforçou:
“Pedro, pára!”. Ao lado de Mendes estava o parceiro Portela Delavy. Compuseram
a canção, que incluía uma história cômica ocorrida em um baile, e Mendes
retornou a São Paulo, onde gravara o primeiro disco, para tentar uma gravadora.
As gravadoras Continental e Chantecler recusaram o material, que acabou
encampado pela gravadora Copacabana. E o resto foi história...
Quem
não conhece a canção, aqui vai a letra...
“Era
um baile lá na serra
Na
fazenda da ramada
Foi
por lá que um tal de Pedro
Se
chegou de madrugada
Só
escutei um zum-zum
Mas
não sabia de nada
Só
ouvia mulher gritando
Este
Pedro é uma parada
(refrão)
Pára,
Pedro! Pedro, pára!
Pára,
Pedro! Pedro, pára!
Pedro,
pára! Pára, Pedro!
Pára,
Pedro! Pedro pára!
Era
o Pedro lá num canto
Beliscando
a namorada
Pára,
Pedro! Pedro, pára...
Quando
foi lá pelas tantas
Que
a farra estava animada
Apagaram
o lampião
E a
bagunça foi formada
As
velhas se revoltaram
Pedroca
não é de nada
E o
Pedro brigou com as velhas
E
deu uma peleia danada
Pára,
Pedro! Pedro, pára...
Fazia
cócegas nas velhas
E as
velhas davam risadas
Pára,
Pedro! Pedro, pára...
Pedro
foi dançar um xote
Com
uma velha apaixonada
Surgiu
o velho da velha
E a
coisa foi complicada
Pedro
correu pelos fundos
Entrou
numa porta errada
E as
moças levaram um susto
E gritavam
desesperadas
Pára,
Pedro! Pedro, pára...
Velha
grudada no Pedro
E o
velho no Pedro agarrado
Pára,
Pedro! Pedro, pára...
E
assim foi a noite inteira
Até
o fim da madrugada
Pára,
Pedro! Pedro, pára...
O FILME – TRATATIVAS...
Já
vencedor com a canção, Zé Mendes iniciou as tratativas para transformar Pára, Pedro! em filme, seguindo assim o
caminho de outros artistas que não apenas transformaram suas canções de sucesso
em filmes, como ainda atuaram neles. Nesses casos, lembramos o de Vicente
Celestino, de O Ébrio; Teixeirinha,
de Coração de Luto; e de Sérgio Reis,
de O Menino da Porteira.
Bem.
Mais ou menos um ano depois do estouro do sucesso, em 1968, Zé Mendes procura o
tradicionalista Antônio Augusto Fagundes, com a ideia de transformar a canção
em filme. Mendes pediu que Fagundes escrevesse uma história baseada na canção,
no que o tradicionalista concordou, mas fazendo algumas alterações nas ideias
originais do “Andarengo”. Mendes se propunha a ser um amigo do Pedro; mas Fagundes
colocou o cantor no papel do próprio Pedro. A si, Fagundes reservara o papel do
bandido da história, Alegrete; porém, por algumas discordâncias com a equipe de
produção, o papel do bandido acabou ficando com o ator Dimas Costa.
Bueno.
O estúdio que encampou o projeto foi a produtora gaúcha Leopoldis-Som, que no
ano anterior, 1967, alcançara êxito produzindo o melodrama Coração de Luto, baseado na canção do também gaúcho Teixeirinha. O
estúdio estava sob as lideranças do produtor Derly Martinez e do diretor
Pereira Costa. E o filme alcançou extraordinário êxito comercial, detendo ainda
alguns pioneirismos: PÁRA, PEDRO! foi o primeiro filme colorido rodado no Rio
Grande do Sul, e foi o primeiro filme a receber financiamento bancário – o
Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) financiou a produção
mediante uma carteira de incentivo à indústria cinematográfica.
PÁRA,
PEDRO! foi rodado nas cidades de Vacaria (minha terra natal!), Muitos Capões e
Cambará do Sul – eles aproveitaram a paisagem do cânions do Taimbezinho como
cenário da produção.
E
foi um êxito de bilheteria em sua época! As negociações iniciaram em 1968; as
filmagens, em fevereiro de 1969, levando dois meses somente; e, depois de
passar pelo laboratório por outros cinco meses, ficou pronto para a exibição
nos cinemas em agosto de 1969. E bateu todos os recordes de bilheteria apenas
no Rio Grande do Sul: só em Porto Alegre, foram mais de 60 mil espectadores. Em
Vacaria, as sessões do filme, no final de semana, foram bastante concorridas.
Pouco depois, o filme entrou em circuito nacional.
Não
sei dizer quanto deu de público nacional. O filme custou NCr$ 240 mil, sendo
NCr$ 180 mil financiados pelo BRDE, e faturou NCr$ 460 mil, se pagando e ainda
dando lucro à Leopoldis-Som. O sucesso foi tanto que a Leopoldis-Som, ainda em
1969, iniciou as tratativas para rodar o segundo filme com José Mendes, Não Aperta, Aparício!, que chegou aos
cinemas no ano seguinte.
Foi
ainda durante as filmagens de PÁRA, PEDRO! que José Mendes conheceu sua
companheira e mãe de seu único filho, Maria Izabel. Vide o livro Pára, Pedro!, de Ajadil Costa, para mais
detalhes, p. 83 – 90.
Na
época, em que se iniciava o movimento do “Cinema Novo”, o filme também foi
criticado por seus defeitos de produção, e chegou a ser chamado de “fenômeno da
burrice” em alguns artigos jornalísticos, mas conquistou o público com uma
história simples, alinhada às comédias de Mazaroppi, e cujo maior sustentáculo
foi o retrato da cultura gaúcha, mas sem abrir mão de fazer um pouco de crítica
aos políticos. Longe da “estética da fome” e dos filmes ambientados no
Nordeste, praticados pelos cineastas consagrados como Glauber Rocha e Ruy
Guerra. Porém, a intelectualidade e a empáfia dos artistas brasileiros
contribuíram para jogar Pára, Pedro! nas
notas de rodapé da história do cinema nacional. Uma pena.
O FILME – ALGUNAS ASPECTOS TÉCNICOS
Bem:
PÁRA, PEDRO! foi produzido por Derly Martinez e dirigido por Pereira Dias – que
dirigiria os filmes seguintes com José Mendes. O argumento é de Antônio Augusto
Fagundes, o roteiro é de Derly Martinez, Edison Acri e Clovis Mezzomo, com
diálogos de Pereira Dias. Na câmera, Ivo Czamanscki; na direção de fotografia,
o húngaro Rodolfo Icsey; a regência da trilha sonora ficou a cargo de Alfred
Hülsberg, incluso canções de José Mendes. O filme inclui, ainda, na abertura e
no desfecho, sequências curtas de animação.
No
elenco, de nome conhecido até então, só Zé Mendes no papel principal; o
restante do elenco é composto de nomes desconhecidos, como Leonora Corte Real
(que também atuou como figurinista), Dimas Costa, Cleber Mércio, Edison Acri,
Themis Ferreira, Eunice Conceição, Nelson Silva, Adolar Costa, João Boeira,
José Camargo, Dinarte Silva e muitos outros. Porém, nem todos os seus papéis
são identificados, o que cria uma dificuldade para o pesquisador de hoje...
Visto
pelos olhos de hoje, PÁRA, PEDRO! é um filme que sofreu com limitações técnicas
em sua época. Uma delas é a sonoplastia; como, na época, os recursos para
captação de vozes em tomadas externas eram limitados, foi necessário que as
vozes dos atores fossem posteriormente dubladas em estúdio. Isso criou, no
entanto, uma dissonância entre a voz de José Mendes no filme e nas canções que
ele interpreta no filme – e são quatro, todas do disco homônimo ao filme. Mais:
tendo sido usadas as versões de estúdio das quatro canções que Mendes
interpreta no filme, tira a naturalidade das cenas, com a inclusão de sons de
fontes que não se encontram no ambiente onde José Mendes “canta”.
Mas
as interpretações do atores são as melhores possíveis. Exageradas, em alguns
trechos, mas em puro tom de comédia. Alguns personagens são praticamente
caricaturas: o político verborrágico, o bêbado, o caçador de recompensas, a
velha solteirona, o intelectual que se intromete na lida campeira, a mocinha
tímida... Personagens que parecem saídos dos programas do mexicano Roberto
Bolaños, o eterno Chaves. Todos os elementos de uma típica comédia feita para
televisão (PÁRA, PEDRO! não mereceria um remake?).
O
filme foi quase todo feito em tomadas externas, captando os cenários onde foram
rodados com boa iluminação – mas, infelizmente, o tempo fez com que as imagens
perdessem qualidade, e as cores começassem a esvanecer.
Os
figurinos, bem como o filme como um todo, são um verdadeiro retrato de sua
época. Os homens vestem, quase todos, roupas de lida campeira, bombacha e
camisa, alguns lenço no pescoço, pala, espora, chapéu de couro, combinando com
o cenário, quase todo composto de casas de madeira, galpões, móveis antigos e
até um ferro de passar roupas movido a gás de cozinha (!); as mulheres, porém,
vestem figurinos mais “modernos”, como vestidos de corte reto até o joelho, e
penteados elaborados, daqueles que encontramos em ilustrações de antigas
revistas O Cruzeiro. O suprassumo da
moda dos anos 1960. E em muitas cenas há as típicas práticas campeiras, como
chimarrão e churrasco de fogo de chão. Quase não se usam carros: os personagens
se deslocam de um lado a outro a cavalo. E é legal ver, ainda, como era o Rio
Grande do Sul na década de 1960, os locais onde o progresso ainda não havia
chegado...
Mas
a versão disponível para visualização está pedindo uma restauração, nem que
seja digital...
O FILME – A HISTÓRIA
Bem.
A história de PÁRA, PEDRO! praticamente é composta dos acontecimentos que levam
até à confusão ocorrida no baile “da fazenda da ramada”. É uma comédia de
mal-entendidos, que levam a resultados cômicos.
Começa
em uma festa, uma quermesse promovida em uma igreja. Pedro (José Mendes) é um
gaúcho bem quisto pela população da vila onde mora: bom cantador, peão sem
vícios e elegante, é querido pela maioria das pessoas, inclusive pelas crianças
e pela namorada “moderna”, Rosário (Leonora Corte Real). Entretanto, a madrinha
da moça, que também se chama Rosário (atriz não identificada), uma velha
solteirona, não gosta muito dele, por ser pobre – enquanto as duas Rosários são
proprietárias de uma fazenda.
Bem.
No início do filme, Pedro faz uma impressionante demonstração de doma de cavalo
e pega um touro pelos chifres, impressionando a multidão.
Na
festa, ainda se encontra o caricatural e verborrágico deputado Agnaldo (Geraldo
Meireles), fazendo mil promessas em seus discursos, e um secretário. Agnaldo é
protegido do Coronel Chiquinho (ator não identificado), líder político local
até bonachão, viúvo que tem problemas com a filha Cotinha (Eunice Conceição), uma mocinha muito tímida, que sempre encabula diante dos homens.
Bem:
durante a festa, acaba acontecendo um mal-entendido. Rosário, a velha,
encantada com o político, se dispõe a promover um comitê de mulheres para
auxiliar na campanha do deputado Agnaldo, e chama a afilhada para ajudar.
Agnaldo estava cortejando Rosário, a jovem, o que desagrada Pedro. Numa
conversa do secretário do deputado com peões que churrasqueavam ali próximo,
Pedro acaba entendendo mal, ao ouvir falar algo a respeito de Agnaldo e
Rosário. O peão soca o secretário, e o derruba. E, por conta dos gritos de um
bêbado (ator não identificado), Pedro acaba pensando ter matado o homem, e foge
do local.
Rosário,
a jovem, acaba indignada com as atitudes do namorado, que entendera mal a
conversa acerca de sua relação com o deputado. Por sugestão de uma criada, a
moça contrata um homem durão, o “especialista em achar pessoas desaparecidas” Alegrete
(Dimas Costa), para encontrar Pedro, mediante pagamento. Alegrete e seus
capangas se põem no encalço do peão, mas a caçada acaba se enchendo de
trapalhadas, como pistas falsas, ele chegando até gente que nada tem a ver com
o causo, correria... Mesmo a cada fracasso, Alegrete procura Rosário para pedir
mais dinheiro, e a moça resolve dar um prazo para que o peão seja encontrado...
E
tem mais: na ocasião, Alegrete recebe a visita do primo, Janjão (Edison Acri), um homem da capital, intelectual e atrapalhado (e tão
caricatural quanto o deputado Agnaldo), que tenta se adaptar ao sistema rude do
campo, mas com resultados cômicos. Janjão acaba integrado ao grupo de busca de
Alegrete depois que demonstra habilidade com as cartas de tarô – mas que levam
os homens a pistas falsas. Posteriormente, devido a um encontrão, Janjão
desperta o súbito interesse de Cotinha, que, deixando a timidez crônica de
lado, começa a persegui-lo – e o “homem da capital”, naturalmente, foge dessas
investidas. Diga-se de passagem: Janjão e Cotinha são os personagens mais
engraçados do filme! Mas Rosário, a velha, fica atrás, com suas orações a Santo
Antônio, o Casamenteiro, e seu interesse súbito por Alegrete. Nem o bêbado
perde em comicidade: ele aparece em diversos momentos, caindo de torto, crente
que o pobre Pedro é um assassino.
Bem,
mas Pedro acaba descobrindo, através de diálogo com amigos, que não matou o
homem agredido... e resolve se divertir com a situação, ludibriando o caçador
de recompensas (e canta para os amigos a primeira canção, Mensagem de Saudade). Mas ainda precisa descobrir, claro, quem foi
o responsável por contratar os homens que o procuram... enquanto padece de
saudades de Rosário, a jovem. E a mocinha também padece de saudades do peão.
Enquanto isso, Pedro faz uma visita a um colégio de freiras, onde canta uma
música para as crianças, Picaço Velho.
E é nessa sequência que Pedro é perseguido por Alegrete e seus homens no
Taimbezinho. E, bem, a história continua sendo marcada por uma grande
quantidade de mal-entendidos... Cada um se esclarecendo aos poucos. Conversas
com informações desencontradas, exageros e a velha Rosário alimentando a
fogueira de mal-entendidos...
Há
uma cena do filme que se passa no centro da cidade de Vacaria – a cena em que
Pedro vai ao banco, e encontra rapidamente Rosário, a jovem, conversando com
Agnaldo. E há outras cenas, passadas em um velório, nas bodegas, em um baile
(com demonstração de raras danças gauchescas, como a Dança do Facão, e mais uma
canção de Mendes, Valsa do Adeus)...
Até
que chega o momento do fato referido na canção, o Baile da Fazenda da Ramada,
onde se dá a confusão final, com a presença de Pedro, as duas Rosários,
Alegrete, Cotinha, Janjão, o deputado Agnaldo... Mas Pedro só comete as
confusões referidas na letra da música... porque estava sendo perseguido por
Alegrete durante o baile. Infelizmente, a cena da confusão no baile, homens
brigando por todos os lados, acaba ficando prejudicada pela má interpretação
dos figurantes... E, diga-se de passagem, é meio ilógico que os músicos
continuem tocando, calmamente, enquanto todos os presentes estão se estapeando
no salão.
E,
no final, Pedro acaba preso. E conta aos colegas de cela sua situação em forma
de música (Pára, Pedro!, é claro!),
com coro feminino, do lado de fora da cela, e tudo... Até que Alegrete resolve
intervir...
No
fim, tudo termina bem (mas não para todo mundo, é claro), como em todo filme do
gênero. Mas saber o que acontece, até chegar à cena final, é o que contribui
para o interesse maior no filme. Só adianto que até o “bandido” da história não
se dá mal.
O
que podemos dizer da interpretação de Zé Mendes? Ele compõe um típico mocinho
de cinema, sem grandes defeitos além da cabeça-quente. Mas não se saiu mal,
não, apesar da voz dublada.
PÁRA,
PEDRO, como eu disse, está alinhado com as comédias de Mazaroppi, com os
elementos presentes do gênero – caricaturas de tipos humanos e situações que
visavam, antes de tudo, a boa compreensão por parte do público. O filme tem,
por conta das limitações técnicas, seus descompassos, mas é o retrato de uma
época que infelizmente já mudou. Merece uma assistida – porém, demanda grande
atenção por parte do espectador para captar todos os detalhes da história.
Mas...
onde assistir PÁRA, PEDRO!? Calma, gente: o filme foi, recentemente, relançado
em DVD – a capa está na ilustração mais acima. Mas ele também pode ser visto,
completo, no YouTube – está disponível lá no momento em que escrevo.
(Fonte
das informações:
COSTA,
Ajadil. Pára, Pedro! – José Mendes,
Vida e Obra. Porto Alegre: Alcance, 2002; MB Artes Gráficas, 2013 [Edição
Publicitária]. Imagens: internet).
PARA ENCERRAR...
Não
tendo outra coisa para colocar, eu deixo... bem, alguns desenhos. Algumas de
minhas “canetadas”, meus esboços feitos em horas livres para gastar algumas
canetas que sobraram... Tudo para cumprir a proposição feita a mim mesmo, de
não ficar um dia deste ano sem desenhar, nem que seja encher uma folha de
desenhos sem sentido. Tantos artistas, de vez em quando, divulgam esboços, por
que no meu caso seria diferente?
Bem, estes desenhos podem não ter muito a ver com o tema da postagem, mas é o que tenho neste momento... Trazendo, nestes sketches, pensamentos baseados, também, em coisas que encontrei pela internet ou assistindo televisão.
Na
próxima postagem: Não Aperta, Aparício! –
o filme.
E
por aqui ficamos, por um enquanto.
Até
mais!
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