Olá.
Hoje,
volto a falar de literatura. Hoje volto a falar de quadrinhos. Hoje volto a
falar da coleção Literatura Brasileira em Quadrinhos da editora Escala
Educacional.
E
vou falar de um título do qual já falei antes. Quando falei da primeira vez,
também era uma adaptação para HQ de um livro famoso. Pois hoje, aproveito
também para fazer um comparativo entre ambas as adaptações – apesar de tanto
tempo passado, ainda tenho essa adaptação na memória.
Hoje,
então vou falar de O ALIENISTA, de Machado de Assis (1839 – 1908). A capa
abaixo é da adaptação para a série Literatura Brasileira em Quadrinhos,
realizada por Francisco Vilachã.
Bem.
O ALIENISTA, redigida entre 1881 e 1882, é uma das novelas mais famosas do
Bruxo do Cosme Velho. Tem quem classifique a obra como conto, mas a maioria
prefere classifica-la como novela, dada a estrutura narrativa – e a divisão por
capítulos, treze, no total. Isso porque O ALIENISTA foi publicado, em forma de
folhetim, no periódico A Estação, que,
curiosamente, era voltado ao público feminino da época. Sua publicação foi de
15 de outubro de 1881 a 15 de março de 1882. Neste mesmo ano, o conto foi
incluído na coletânea de contos Papéis
Avulsos, a terceira coletânea de narrativas curtas de Machado de Assis.
Porém, é possível encontrar O ALIENISTA em edições avulsas, por diversas
editoras, dado que a novela hoje se encontra em domínio público.
O
ALIENISTA, mesmo sem ser através de uma adaptação para imagens, é uma das
maiores amostras da genialidade de Machado de Assis, com seu estilo irônico e
de profunda análise dos males da sociedade de seu tempo. Bem, já foram muitas
as oportunidades em que falei a respeito da obra dele – e praticamente focando
nas adaptações de sua obra para quadrinhos. A primeira adaptação da qual falei,
lembro, foi a de O ALIENISTA, realizada pelos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá.
Bem.
Machado de Assis é realmente o autor campeão de adaptações de sua obra para
quadrinhos. Vários de seus romances versões para quadrinhos, alguns, os mais
famosos, possuem mais de uma versão para quadrinhos, feitas por autores
diferentes, publicadas por editoras diferentes – praticamente todas realizadas
no início do século XXI. Alguns exemplos? Dom
Casmurro teve quatro adaptações registradas; Memórias Póstumas de Brás Cubas teve três. E O ALIENISTA teve
quatro, também. Quem afirma é o site Guia dos Quadrinhos, o maior banco de
dados de HQs publicadas no Brasil (www.guiadosquadrinhos.com/).
Podemos
dizer que O ALIENISTA foi o símbolo da corrida das editoras brasileiras por
adaptações de obras literárias para HQ, aproveitando a onda da inclusão de HQs
nas bibliotecas escolares. Isso porque, após o aparecimento da primeira, vieram
as outras quase ao mesmo tempo, em um espaço de três anos.
A
adaptação de Francisco Vilachã para a Escala Educacional foi a primeira, de
2006. A de Fábio Moon e Gabriel Bá pela Agir é de 2007. Em 2008, vieram mais
duas versões para HQ de O ALIENISTA: a de Luís Antônio Aguiar e César Lobo,
pela editora Ática, inaugurando a série Clássicos
Brasileiros em HQ; e pela Companhia Editora Nacional, por Laílson de
Holanda Cavalcanti.
Ainda
há um registro da existência de uma adaptação realizada pelos estúdios de Tony
Fernandes, de 2011, mas que ainda não ganhou, pelo que sei, versão impressa.
Algumas sketches dessa adaptação podem ser conferidas aqui: http://tonyfernandespegasus.blogspot.com.br/2012/01/o-alienista-em-quadrinhos-um-classico.html.
Voltaremos
a falar das HQ mais tarde.
O ALIENISTA – O CONTO E OUTRAS MÍDIAS
Bem.
O tema de O ALIENISTA é, basicamente, a discussão sobre o conceito de loucura e
os limites da sanidade humana. Se é verdade o adágio “de perto ninguém é
normal”, então: o que é normalidade? Onde termina a “normalidade” e começa a
“loucura”? Se é difícil responder isso hoje, imagine então no século XIX,
quando as teorias psicanalíticas de Sigmund Freud ainda estavam começando a se
popularizar...
Já
falei da história uma vez, mas volto a falar de novo, desta vez de forma mais
extensa e completa...
O
ALIENISTA conta a história de Simão Bacamarte, um sábio e médico, reconhecido
no Brasil e na Europa. Ele retorna à sua cidade natal, a vila de Itaguaí, e ali
se dedica a uma área até então nova na medicina brasileira, a psicanálise.
Ele
é casado com Dona Evarista, uma mulher nem muito bonita mas também não muito
feia, de cerca de vinte e cinco anos. Simão viu na “dondoca” qualidades que
possibilitariam a geração de filhos saudáveis; porém, apesar dos esforços, o
casal não conseguiu ter filhos. Com isso, Simão Bacamarte se afunda nos estudos
e no trabalho.
Um
dia, Simão consegue convencer a Câmara de Vereadores de Itaguaí a aprovar a
construção de uma instituição para tratamento dos loucos da cidade. Nascia
assim a Casa Verde, uma “casa de orates”. A Câmara aprova, inclusive, uma verba
destinada a custear o tratamento psiquiátrico dos pacientes que não podiam
pagar, os pobres.
De
início, a Casa Verde recebia os casos mais “comuns” de loucura reconhecida pela
sociedade, como loucos por amor, megalomaníacos ou pessoas que alegavam motivos
delirantes para assumir posições corporais extravagantes. O que fugia do
comportamento considerado adequado para a época.
Enquanto
isso, Dona Evarista praticamente definhava por conta de uma depressão causada
pelo afastamento do marido. Simão nota essa depressão, e resolve consentir que
a esposa faça uma viagem, acompanhada por parentes, ao Rio de Janeiro. E isso
não seria problema, visto que a Casa Verde tem faturado muito bem – Dona
Evarista se surpreende quando Simão mostra-lhes a fortuna acumulada com o
trabalho na Casa Verde (“quem diria que meia dúzia de lunáticos...”). Assim,
Dona Evarista se afasta de Itaguaí por um período.
Enquanto
isto, uma série de acontecimentos começa a se desenvolver quando Simão
Bacamarte resolve testar uma nova teoria, uma ampliação do conceito de loucura.
Ele divide essa teoria, inicialmente, com seus dois principais apoiadores: o covarde
boticário Crispim, e o Vigário Lopes. E essa teoria começa a causar bastante
polêmica entre os moradores da cidade.
Começa
quando um cidadão bem quisto, um certo Costa, acaba internado. Acontece que
esse Costa, herdeiro de uma grande fortuna, a dilapidara emprestando dinheiro a
muita gente, mas sendo incapaz de cobrar esses empréstimos, que o deixaram
pobre. Mais tarde, uma parenta de Costa também é internada depois que conta ao
próprio Simão uma história delirante para justificar a dilapidação da fortuna e
eximir a culpa de Costa. E outros cidadãos itaguaienses acabam por ser
internados por conta de um mínimo comportamento fora do senso comum. Como, por
exemplo, um albardeiro que não parava de admirar a casa que recém havia
construído.
Com
o tempo, a dúvida sobre quem era “normal” ou “louco” em Itaguaí começa a
perturbar os cidadãos locais, e do temor, passou-se à revolta, instilada pelo
barbeiro Porfírio, com profunda ambição de ocupar um cargo no governo. Cogitava-se
inclusive pedir que Dona Evarista, que recém voltara do Rio de Janeiro,
intercedesse junto ao marido, mas não adiantou. Porfírio instiga uma multidão
para protestar contra as políticas da Casa Verde, porém, uma série de
argumentos acaba impedindo maiores tragédias para Simão Bacamarte. Primeiro, os
revoltosos vem a saber que o presidente da Casa Verde abrira mão do dinheiro
público para o custeio da instituição; depois, Bacamarte faz um discurso a uma
multidão de revoltosos, a fim de convencê-los que seus trabalhos tinham
fundamento puramente científico, nunca financeiro ou político. Mesmo assim,
Porfírio continua instilando a revolta, até que aparece a Divisão dos Dragões,
da Guarda Nacional, para intervir.
Mas
o inesperado acontece: os Dragões acabam se juntando à revolta. Os revoltosos
da chamada Revolta dos Canjicas (“canjica” era o apelido de Porfírio) marcham
até a Câmara de Vereadores e tomam o poder sem nenhuma resistência; os
vereadores fogem e Porfírio assume a prefeitura.
Mas,
ainda assim, isso não significou o fim da Casa Verde. Pelo contrário, a cadeia
de acontecimentos acaba fortalecendo a instituição. Isso porque, com a crise
política instaurada em Itaguaí – Porfírio, convencido pelos argumentos de Simão
Bacamarte e, por isso, manteve a Casa Verde em funcionamento, não consegue se
manter no governo, e acaba substituído, alguns dias depois, pelo rival de
ofício, João Pina – Simão Bacamarte resolve internar na Casa Verde cada vez
mais pessoas, entre aclamadores do novo governo e gente do próprio governo
municipal. Qualquer atitude fora do comum já se encaixava dentro dos novos
conceitos testados pelo alienista – moças namoradeiras, cidadãos avarentos,
poetas... Um rapaz acaba internado, após uma festa de gala, apenas por fazer um
comentário elogioso para Dona Evarista, abusando das hipérboles, por exemplo! Até
mesmo a própria esposa de Bacamarte acaba internada; tudo porque Dona Evarista
ficara indecisa com suas joias na hora de se preparar para um jantar. Mais da
metade dos cidadãos itaguaienses acaba internada.
E,
praticamente, o único cidadão itaguaiense que permanece fiel a Bacamarte, até o
fim, é o boticário Crispim, que chega, inclusive, a adoecer ao pensar na
possibilidade do alienista ser preso. Mais tarde, a esposa do boticário também
acaba internada.
Porém,
antes que outra revolta começasse, veio a surpresa: os pacientes foram todos
liberados. Simão Bacamarte resolve testar uma nova teoria de loucura. Desta
vez, os casos acabam escolhidos “a dedo” por conta de uma tecnicalidade
prevista no ofício enviado por Bacamarte à Câmara de Vereadores.
Até
que, acontece uma nova reviravolta nas teorias de Simão Bacamarte: ele mesmo
acaba enxergando nas suas qualidades superiores um indício de loucura. Imune a
excentricidades, movimentos “suspeitos” e ao pendor para a corrupção moral, ao
contrário dos outros cidadãos analisados, no fim, é o próprio Simão quem acaba,
após passar por uma sabatina junto aos amigos influentes, e mesmo com os
protestos da esposa, se internando na Casa Verde, e se dedicando aos estudos para
a cura de si mesmo, até falecer.
O
ALIENISTA, apenas pelo seu resumo, contém argumentos suficientes para discussão
a respeito dos limites da sanidade e da loucura, sobre o pendor do homem para o
delírio e a corrupção moral, e a incapacidade da sociedade de aceitar o
“diferente”, a mudança, a rebeldia. Com suas doses homeopáticas de humor,
ironia e questionamentos, figura, portanto, como uma das obras-primas de
Machado de Assis.
Além
dos quadrinhos, existem outras adaptações de O ALIENISTA para outras mídias.
Adaptação para cinema? Tem: uma livre adaptação, Azyllo Muito Louco, dirigida por Nelson Pereira dos Santos em 1970,
que inclusive foi selecionada para concorrer à Palma de Ouro de Cannes, na
França (a modelo Leila Diniz fez parte do elenco desse filme). Programa de TV?
Tem também: O ALIENISTA foi adaptado para um especial de TV realizado pela Rede
Globo em 1993 – está disponível em DVD junto com outros dois especiais baseados
em outros contos de Machado de Assis, As
Aventuras de um Barnabé (baseado no conto Quase Ministro) e A
Cartomante. Há também um livro estilo mash-up,
publicado em 2010, O Alienista Caçador de
Mutantes, escrito por Natália Klein, que imagina Simão Bacamarte tratando
de pessoas com poderes na Casa Verde. Simão Bacamarte também aparece como
personagem do romance steampunk brasileiro A Lição de Anatomia do Temível Dr. Louison,
de Enéias Tavares, publicado em 2014, que reúne outros personagens da
literatura nacional em uma trama fantástica.
OS
QUADRINHOS
Chegou
a hora de falarmos das adaptações para HQ de O ALIENISTA. Vamos, agora, fazer
um comparativo entre a adaptação dos Gêmeos Moon e Bá e a de Vilachã.
É
líquido e certo que a adaptação dos Gêmeos é a mais aclamada entre todas.
Quando lançaram a sua adaptação de O ALIENISTA pela editora Agir, em 2007, os
irmãos Gabriel e Fábio Carvalho Araújo, nascidos em São Paulo em 1976, já eram
nomes bastante conhecidos no mercado nacional de HQs, por conta do fanzine 10 Pãezinhos e dos álbuns dele
derivados, e já haviam iniciado suas publicações no exterior. Só no ano
seguinte é que os gêmeos faturariam seus primeiros prêmios Eisner – no total,
eles faturaram quatro até hoje, sendo os dois primeiros solo para cada um, por
séries estrangeiras – Moon, pela webcomic Sugarshock,
com roteiro de Joss Whedon, e Bá por The
Umbrella Academy, com roteiro de Gerard Way; e foram, ainda, os primeiros
brasileiros a faturarem o “Oscar dos Quadrinhos Mundiais”, ao lado do gaúcho
Rafael Grampá. Anos depois, Moon e Bá emplacam mais obras no Brasil e no
exterior. E faturam mais prêmios Eisner; com Daytripper (publicado nos EUA em 2009 e no Brasil em 2011); e com Dois Irmãos (2016), adaptação do livro
de Milton Hatoun, (publicado primeiro no Brasil, e depois no exterior). Em
breve, será lançada a adaptação que os gêmeos desenharam para o conto Como Falar com Garotas em Festas, de
Neil Gaiman.
A
aclamação da versão dos gêmeos nem é tanto por causa do nome deles, que muitos tomam
como praticamente uma “grife”, mas pelas próprias qualidades do álbum, que
deixam as outras adaptações no chinelo. Quando se pensa em O ALIENISTA em
quadrinhos, naturalmente vem à cabeça a adaptação de Moon e Bá – é a mais
citada. Na época do lançamento, foi bastante comentada, e até faturou um prêmio
Jabuti, em 2008, na categoria Livro Didático e Paradidático, Ensino Fundamental
e Médio. Para entender porque as outras adaptações ficam para trás da dos
Gêmeos, é só compará-las! Usemos, neste caso, a adaptação de Francisco Vilachã
como comparativo.
O
álbum da Escala Educacional, lançado em 2006, e integrante da segunda leva de
adaptações literárias da série, tem 64 páginas, sem contar capa. O roteiro e os
desenhos são de Francisco Vilachã, e as cores são de Fernando A. A. Rodrigues,
colaborador do desenhista em outros álbuns da série LBQ.
Já o
álbum da Agir tem 72 páginas, e inaugurou a série Grandes Clássicos em Graphic
Novel, da editora Agir, selo do grupo Ediouro – a coleção teve dois títulos
pela Agir, este O ALIENISTA e O Pagador
de Promessas, de Dias Gomes por Eloar Guazzelli; depois, a coleção foi
assumida pela editora Desiderata, que lançou os títulos seguintes. Fábio Moon
foi responsável pelo roteiro e pelos desenhos; Bá apenas prestou assessoria,
mas seu nome entra nos créditos.
Bem.
A versão de Francisco Vilachã é a mais “criticável”: ela possui quase todos os
defeitos observados nos álbuns anteriores da coleção desenhados por ele. Para
começar, ele fez uma adaptação quase literal do texto machadiano – não abriu
mão sequer da divisão do texto em capítulos, mas sem limites claros – os
capítulos, às vezes, iniciam bem no meio da página. Apenas com o corte de
alguns trechos, Vilachã transcreveu todo o texto machadiano para as páginas,
resultando em um excesso de palavras, que acaba tornando a leitura enfadonha.
Os desenhos, por consequência, ficaram espremidos nos textos. E são poucas ao
oportunidades em que Vilachã faz uso de planos abertos. Quase todos os quadros
abusam de closes em rostos e planos de meio corpo, conferindo um aspecto de
claustrofobia ao olho do leitor. Os personagens parecem, em sua maioria,
construídos, exteriormente, sob uma mesma forma. Vilachã é conhecido por seus
personagens masculinos com “cara de cavalo”, e muitos deles parecem entre si. E
some-se a isso a paleta de cores escolhida por Fernando Rodrigues: o tom é
sombrio e obscuro, e os personagens parecem monocromáticos. As variações das
cores, com suas texturas trabalhadas, com luminosidade e tudo, parecem
mimetizar-se com os cenários. Quer mais? O Simão Bacamarte de Vilachã possui,
mesmo sem querer, um ar vilanesco, com seu olhar sempre voltado para a direção
contrária à da cabeça e seu meio sorriso. E praticamente não há variações em
sua expressão facial. Difícil acreditar que ele tenha mesmo as altas qualidades
morais, conforme Machado o descreveu.
A
adaptação de Fábio Moon e Gabriel Bá segue outra cartilha. Ambos optaram por
não exagerar na transcrição do texto machadiano, nem nos textos; e fizeram uso
mais constante de planos abertos, sem abusar dos closes, dando descanso ao olho
do leitor. O traço de Moon é levemente estilizado, mas caprichoso nos detalhes
e nas expressões faciais. A HQ é monocromática: produzida toda em tons de preto
e sépia (um amarelo escuro, conferindo um visual de fotografias antigas), que
casou com a história e a preocupação dos gêmeos em reconstituir fielmente a
época da história, e conferiu luminosidade a uma história que muitos supõem ser
sombria. Sob o traço de Moon, os personagens ganharam mais simpatia e empatia
com o leitor – Simão Bacamarte foi retratado como um “clone” de Machado de
Assis, e Dona Evarista ficou adorável. De mudanças maiores, os gêmeos só
optaram por mudar alguns acontecimentos de lugar – optaram, por exemplo, em
“empurrar” para o meio da narrativa a história do casamento de Bacamarte e Dona
Evarista, que fica bem no início da história, no original. Os gêmeos, que
costumam falar muito, no seu blog, de seu método de criação, se preocuparam
bastante com o leitor, em entregar uma adaptação agradável de ler. A representação do final da narrativa também foi um ponto que contou muitos pontos na adaptação dos Gêmeos: foi mais impactante, com menos imagens, que na versão de Vilachã.
Certamente
que Moon e Bá praticamente ganharam. Claro, apenas comparando sua adaptação com
a de Vilachã. Ainda não pudemos ler as adaptações de Aguiar e Lobo e de Laílson,
e dizer se a de Moon e Bá é superior às demais. Aguardaremos notícias a
respeito da adaptação de Tony Fernandes...
Mas
o álbum de Vilachã não é de se desprezar. De todo modo, é uma adaptação de
Machado de Assis para HQ, feita por artista brasileiro. Mesmo que por falta de
opção, deve se dar uma chance a essa HQ. O álbum da Escala Educacional é
completo com um suplemento de atividades para os alunos do Ensino Fundamental,
e uma mini biografia de Machado de Assis, como é de praxe. Pode ser adquirido
junto ao site da Escala Educacional (www.escalaeducacional.com.br).
Todos
os álbuns aqui relacionados podem ser encontrados em livrarias, sites e, com
alguma sorte, nas bibliotecas, públicas e escolares. O ALIENISTA de Moon e Bá
já foi incluído no PNBE (Plano Nacional de Bibliotecas em Escolas do Ministério
da Educação), logo, deve ter na biblioteca de sua escola, se souber procurar.
E
creio que nos estendemos muito...
PARA ENCERRAR...
...como
tem sido praxe nestas postagens sobre mídias antigas, deixo ao distinto público
mais páginas de minha folhetinesca HQ O
Açougueiro, cujo fim ainda não está previsto. Nem sua possível publicação
em forma de álbum. E já faz quase um ano e dois meses que ela foi iniciada...
Hoje,
publico aqui quatro páginas. Todas feitas correndo contra o relógio – afinal,
tem mais desenhos para fazer para abastecer os outros blogs da Rede Rafelipe...
Em
breve, mais um álbum da série Literatura Brasileira em Quadrinhos – ou de outra
série, por outra editora – para tentar colocar mais cultura na mente de meus 17
leitores, se forem mesmo 17, talvez mais, nunca menos.
Ah:
neste domingo, um novo capítulo do folhetim Macário.
Aguardem!
Até
mais!
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