Hoje reparei: a postagem que nesse momento está lendo é uma postagem palíndromo: é a de número 333! O número pode ser lido ao contrário que tem o mesmo sentido!
Bem. Hoje trago para vocês mais quadrinhos. E o controverso gibi DIDI E LILI GERAÇÃO MANGÁ chegou ao sexto número!
Para quem chegou agora, DIDI E LILI GERAÇÃO MANGÁ, pegando de carona a moda de transformar personagens célebres em mangá, é um gibi da Editora Escala que traz o trapalhão Renato Aragão, o Didi, vivendo aventuras malucas com sua filha, Lílian Aragão, a Lili. O trabalho está sendo coordenado pelo Estúdio Franco de Rosa, contando com talentos como o próprio Franco de Rosa (o co-fundador da finada editora Opera Graphica) e o desenhista Arthur Garcia, entre outros. Seria um ensaio para a retomada da linha de HQ da editora?
Com logotipo mudado e tudo, o gibi chega, como falei, à sexta edição. E, com relação às edições anteriores, a qualidade é decrescente.
Esta edição apresenta três histórias bem pueris - uma colorida e duas preto-e-branco. Duas delas pautadas em contos infantis célebres.
A primeira, A Lâmpada Mágica, foi escrita por Franco de Rosa e Alexandra Mattos e desenhada por Alexandra Mattos, com cinzas de Wanderley Felipe, o Vanderfel. Nela, Didi e Lili, passeando numa praia, encontram uma lâmpada levada por uma onda: Lili, ao esfregá-la, liberta um gênio (é claro!) e tem direito a fazer três pedidos. A confusão se estabelece quando os pedidos de Lili fazem a dupla parar na Arábia das Mil e Uma Noites, e Lili, separada de Didi, acaba encontrando um jovem chamado Aladim, que se apaixona pela mocinha. O roteiro é mais ou menos - o que estraga a história é a arte apressada de Alexandra Mattos, que deixou o visual dos personagens muito esquisito. O resultado ficou deplorável.
A segunda história, No Mundo da Chapeuzinho Vermelho, tem roteiro de Franco de Rosa e Antônio Lima, desenhos de Antônio Lima e cinzas de Vanderfel. Nela, Lili ganha de Didi um livro em branco - Didi instrui a filha que o livro só pode ser lido em dias de chuva. E, ao lê-lo em um dia de chuva, Lili acaba entrando dentro da história. E encontra Chapeuzinho Vermelho, agora adolescente, sabendo lidar com lobos e namorada do filho do caçador. De certa forma, Lili acaba se defrontando com lembranças de sua infância. Nostalgia e fantasia é o que move o roteiro. A arte dá uma melhorada na edição - muito embora se estranhe os olhos enormes da Lili de Antônio Lima.
E finalmente chegamos à historinha colorida da edição, Apelidinhos, escrita por Franco de Rosa, desenhada por Arthur Garcia (oba!), artefinalizada por Antônio Lima e com cores de Neusa de Carvalho. Começa quando Lili e sua amiga Zezé começam a conversar sobre os apelidos que certas pessoas tem, formados porprocesso de reduplicação (quando uma sílaba é repetida duas vezes: Didi, Lili, Zezé...); mas aí, quando a cantora Lady Gogó é citada como exemplo, eis que aparece ela: Lady Gaga! E cantando Poker Face! E ainda aparece o Didi, vestido de Chacrinha... sem pé nem cabeça, porém... o final abre um gancho para continuar na próxima edição!!!
Será que continua? Não sei não...
A capa também não representa uma salvação da edição: apesar de constar nos créditos que é de Arthur Garcia, não passa de uma montagem de cenas internas da revista. Esse pessoal está se vendendo!!!
Para quem quiser prestigiar, quer dizer, conferir, o preço de R$ 4,90 foi mantido!!!
Pelo menos, é quadrinho brasileiro nas bancas - coisa rara de se ver hoje em dia!!!
Para encerrar, já que falamos em Lady Gaga, hoje resolvi fazer uma caricatura de uma das maiores ídolos pop da atualidade. Desde Cindi Lauper não tínhamos uma cantora e show-woman tão... assim... extravagante.
Yeah!
Até mais!
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