Olá.
Hoje,
vou falar de livro. De um dos livros fundamentais sobre o mundo das histórias
em quadrinhos. Apesar de ser um livro relativamente recente, praticamente todos
os especialistas de HQ, amadores ou profissionais, recomendam, pois trata de
temas relevantes da cultura pop mundial. Queiram ou não, toda nossa cultura
atual foi formatada nos moldes dos Estados Unidos da América – e é o modelo
estadunidense que nos vem à cabeça quando falamos de super-heróis e
relacionados.
Well.
Vou falar, então, de HOMENS DO AMANHÃ, de Gerard Jones.
Seu
autor, Gerard Jones, é roteirista veterano de HQ. Nascido em 1957, escreveu
roteiros para as editoras Marvel e DC – mais identificado, entretanto, com a DC
Comics. Para essa editora, escreveu títulos como El Diablo (1989), Sombra
(1989), Lanterna Verde, fase pós
Crise das Infinitas Terras (1990), Liga
da Justiça (1994) e Batman e Robin –
Filho Afortunado (1999). Além disso, foi responsável pela adaptação para
inglês de diversos mangás japoneses. Mas foi como teórico que deu sua maior
contribuição para o mundo das HQ, quando, em 2004, publicou este HOMENS DO AMANHÃ,
que lhe valeu, no ano seguinte, o prêmio Eisner de Melhor Livro Relacionado a
Quadrinhos. Ele colabora para publicações como a Harper’s e o New York Times,
como pesquisador da cultura pop, faz parte (não sei se ainda faz parte, mas é o
que consta) do Programa de Estudos Comparativos de Mídia do Massachusetts
Institute of Technology (MIT) e realiza palestras em universidades. Outro livro
seu que ganhou edição brasileira foi Brincando
de Matar Monstros – Por Que as Crianças Precisam de Fantasia, Videogames e
Violência de Faz-de-Conta, também pela editora Conrad.
Well.
Em 448 páginas, Jones conta, ou tenta contar, a história do nascimento do
mercado editorial de quadrinhos dos EUA, e de como ela espalhou pelo mundo a
onda dos super-heróis. De como o formato comic book (como os gibis são chamados
nos EUA) se impôs sobre o tradicional modelo tira de jornal como sinônimo de
HQ. E essa história envolve gangsterismo, trapaças, destruição de carreiras e
doses de fantasia escapista. O livro conta como se deu a ascensão da cultura
geek nos EUA.
Hoje,
ser geek – antigamente chamado de nerd – é ser, digamos assim, “in”: entender
de quadrinhos, séries, filmes e outros itens de cultura de massa – aquele tipo
de mídia que você assiste com prazer nos canais de TV a Cabo – conta pontos nas
atuais conversas. Antigamente, era tabu: como alguém que aprecia ficção
científica publicada em papel-jornal, gibis de super-heróis e outras “bobagens
infantis” iria contribuir para a sociedade capitalista? Por que aqueles caras
perdem seu tempo lendo essas bobagens ao invés de tratar das espinhas no rosto,
arranjar uma namorada, comprar seu próprio carrão e ir paquerar na lanchonete
drive-in mais próxima? Por que esses caras perdem tempo vendo essas
“debilóides” séries de TV ao invés de assistirem documentários sobre a cultura
indígena da América Latina ou coisa assim? Bem, esses caras é que iam ajudar a
moldar o mundo como a gente hoje conhece. Se super-heróis hoje são campeões de
bilheteria, o mérito é todo dos carinhas gordos e virgens que escreviam,
publicavam e liam a literatura de baixo valor literário – a chamada literatura pulp. E saibam, quem ainda não sabe, que
personagens populares, como Tarzan,
Sombra e Conan, saíram dos
livrinhos publicados em papel-jornal, e só depois ganharam os quadrinhos.
O
livro de Gerard Jones parte de um episódio isolado que ia mudar muita coisa no
mundo editorial estadunidense a partir dos anos 70: quando, em 1975, um certo
Jerry Siegel, um miserável funcionário dos correios, numa noite de setembro de
1975, decide escrever um comunicado à imprensa. Esse Jerry Siegel era o criador
de um personagem popular: ninguém menos que o Superman. E ele havia perdido o seu personagem para a editora que a
publicava, uma certa National Periodical, também conhecida como DC Comics. E o
comunicado à imprensa era para colocar a público o modo como ele perdeu o
personagem, e ele e seu parceiro de criação Joe Shuster ficaram na miséria,
enquanto um certo Jack Liebowitz e uma companhia chamada Warner Communications
– que engloba a DC – ficaram ricos devido a uma trapaça desumana. Na época em
que Siegel resolveu colocar a história a público, Superman – o Filme, o “padrão-ouro” dos atuais filmes de
super-heróis, estava em produção.
Desse
episódio, o livro conta como se deu a formação do mercado editorial
estadunidense. E ela começou com a comunidade judaica que migrou para os Estados
Unidos, fugindo da onda antissemita que estava assolando a Europa no final do
século XX. Muitas famílias judias criaram-se nos EUA, mais especificamente na
superpopulosa Nova York de então, em condições difíceis de vida – miséria,
trabalhos pouco honrosos, superlotação de cortiços. E desse ambiente saem
vários dos personagens do livro. Em comum, havia o fato de que esses judeus não
se identificavam com a condição judaica: não praticavam, ou deixavam de
praticar os preceitos religiosos do “povo escolhido” – e tinham outros
interesses, dentro de uma América multicultural e cuja sociedade capitalista
oferecia diversos caminhos para um rapaz se dar bem.
Um
desses caminhos era o banditismo. As crianças criadas “nas ruas”, em meio a
assaltantes, prostitutas, escroques, enfim, o “escol da capadoçagem” (aprendi
esta expressão quando fazia meu TCC de História na UFSM), acabavam sendo absorvidas,
ou colaborando, direta ou indiretamente, com o gangsterismo do período da Lei
Seca (1922 – 1933), a Lei que proibia a fabricação e comércio de bebidas
alcoólicas. É dessa vertente que sai um dos principais “pais fundadores” do moderno
mercado editorial estadunidense: o romeno Harry Donenfeld, vindo aos EUA ainda
na infância. Donenfeld, amigo do famoso gângster Frank Costello, suspeito de
ter colaborado com o tráfico de bebidas e que gostava mais de farra do que de
cuidar da família – estava para se casar com a amante que mantinha por anos
quando um misterioso acidente doméstico tornou o antes loquaz empresário um
velho doente e sem memória – um dia resolve legalizar seus negócios, antes
escusos, como editor de revistas, a partir da gráfica comprada de seus irmãos.
Mas, antes de descobrir o negócio dos comic books, as revistas que editava eram
as de contos policiais e com imagens de mulheres nuas. E tinha como
braço-direito o ucraniano Jack Liebowitz, seu contador: um cara mais regrado
que seu amigo, cuja formação se deu no mundo do sindicalismo socialista – o
qual, posteriormente, ele iria virar as costas. De início, Liebowitz tinha
dúvidas se era bom negócio fazer negócios com um pornógrafo, mas logo as
afinidades se constroem. Ambos da efervescente Nova York, o “quintal
particular” de muitos gângsteres e políticos de pouca confiança.
Do
outro lado, temos Jerry Siegel e Joe Shuster. Ambos também judeus, mas ambos
criados em outro ambiente. Ambos da pacata cidade de Cleveland. Quando vários
membros de sua família começaram a trabalhar desde cedo, Jerry Siegel ainda era
“inapto”, então passava boa parte da infância em casa. De comum com Liebowitz,
Siegel teve apenas a perda precoce do pai. Sua vida mudou quando ele descobriu
a literatura pulp, mais precisamente os contos de uma revista chamada Amazing Stories, também editada por um
judeu chamado Hugo Gernsback. Foi a partir desses contos que Siegel passou a se
interessar por ficção científica – e quis se tornar escritor. Foi na escola que
Siegel conheceu Shuster, que apesar do gosto pelo desenho, era, ao contrário de
Shuster, fanático por exercícios físicos. Siegel também é considerado o criador
dos fanzines – seus primeiros contos de ficção científica “barata”, e um esboço
do Superman, foram publicados em
revistas que ele próprio editava.
Os
comic books nasceram em meio ao clima de pessimismo da Grande Depressão,
iniciada em 1929. Foi em 1933, quando um certo Maxwell C. Gaines, um
desesperado trabalhador de uma gráfica, propôs a seus chefes fazer uma publicação
compilando tiras de jornal populares – a Funnies
on Parade, distribuída como brinde. Aos poucos, o formato comic book – as
antologias de 64 páginas, formato 17 x 26 cm – se tornou coqueluche entre
editoras menores, que negociavam tiras de jornal e as editavam em revistas. É
aí que entra um certo Major Malcolm Wheeler-Nicholson, que, após uma carreira
conturbada, resolveu se tornar editor de quadrinhos – mas resolveu começar com
material inédito para seus gibis. Devido à má gestão nos negócios,
Wheeler-Nicholson, cuja editora iria dar origem à DC Comics, é obrigado a se
associar à companhia de Donenfeld e Liebowitz. Até que estes o tiram no
negócio, e tocam a empresa.
É
nesse ponto que Siegel e Shuster, que já tinham feito alguns serviços para
Wheeler-Nicholson, batem às suas portas, levando um inédito personagem. O
Superman, acreditem, foi diversas vezes recusado – até hoje vemos casos de
editores com pouca visão, que só descobrem o potencial de um personagem quando
é tarde demais e está fazendo sucesso – até que a editora de Donenfeld e
Liebowitz, então com um certo Sheldon Meyer como editor-chefe, resolveu
publicar o herói numa revista nova chamada Action
Comics. E o mundo mudou.
Superman
se tornou a nova coqueluche nacional. Depois que o “homem da capa vermelha”
apareceu, outros supertipos apareceram. A então editora National, e seus donos
Donenfeld e Liebowitz descobriram um novo ganha-pão – para eles, porque Siegel
e Shuster venderam sua criação por 130 dólares, e, depois de dez anos
produzindo histórias – primeiro em Cleveland, depois em Nova York – não
ganharam nem um centavo a mais. Ao fim do contrato com a National, Siegel e
Shuster foram jogados na rua da amargura. Siegel, depois de um tempo, conseguiu
uns bicos como roteirista de HQ, voltou a escrever para a National por um
período, mas, no fim, acabou esquecido; Shuster, por sua vez, com problemas de
visão, não teve a mesma sorte de Siegel de conseguir algum trabalho. Passou a
morar de favor com familiares.
Nesse
meio tempo, Siegel acumulou algumas histórias familiares. Casou-se duas vezes.
O primeiro casamento foi um fracasso, já que a esposa era reprovada pela mãe do
escritor, que morreu de desgosto. O segundo casamento foi mais feliz: Jolan
Kovacz, futura Joanne Siegel, curiosamente, entrou na vida de Siegel apenas
como modelo para a repórter Lois Lane, amada do Superman; e, casado com Siegel,
ela lutou e ajudou o marido a lutar para conseguir que Liebowitz, que assumiu o
comando da editora quando Donenfeld se incapacitou devido ao citado acidente
doméstico, lhe desse uma parte do que era de direito pela criação do Superman,
que na época já ganhara os desenhos animados, o rádio e a nascente televisão. O
reconhecimento só viria nos anos 70, após muita insistência, uma campanha
nacional, apoio de vários escritores e quadrinhistas... mas tudo apenas para
ganhar uma pensão vitalícia da Warner/DC e assistência médica. Parece pouco,
mas o episódio mudou o relacionamento entre editoras e quadrinhistas. Para
melhor... ou quase.
O
livro se concentra mais na sofrida trajetória de Siegel e Shuster, mas não
deixa de lado outros personagens do mesmo universo. Um deles é Will Eisner,
também judeu, que começou como um simples desenhista de tiras para jornal, inventou
com um colega, Jerry Iger, o conceito de quadrinhos produzidos por linha de
montagem, criou um suplemento de HQ para jornais, o Spirit, que reinventou a
maneira de produzir HQ, e posteriormente, seria o patriarca das graphic novels.
Tem Mort Weisinger, que também era um fã de pulps e amigo de Siegel, mas que se
tornou um odiado editor da DC Comics – principalmente, pelo subordinado, Siegel.
Tem Lev Gleasson, editor de HQ menor, cujo primeiro sucesso é um gibi produzido
por uma equipe em apenas um final de semana – 64 páginas em três dias! – e um
dos principais responsáveis pela popularidade das HQ de crime, moda na época.
Tem o duvidoso Victor Fox, editor de triste lembrança e passado misterioso – e
para o qual Eisner fez trabalhos dos quais certamente se arrependeu. Tem Bob
Kane, o criador do Batman – um cara que se especializou mais em terceirizar seu
trabalho, vender a própria imagem e levar todo o crédito pelo trabalho de
outrem – entre estes, o roteirista Bill Finger, que escreveu as primeiras
aventuras do Batman. Tem Jerry Robinson, um dos assistentes “terceirizados” de
Kane, que criou o Robin e o Coringa, mas ganhou maior reconhecimento como
cartunista – e foi um dos maiores aliados de Siegel na lutar para obter
reconhecimento pela criação do Superman. Tem William Moulton Marston, o criador
da Mulher Maravilha – inventor do polígrafo ou detector de mentiras, psicólogo
que via nas HQ uma poderosa ferramenta educacional, bígamo que convivia com as
duas mulheres pacificamente na mesma casa e que, ainda por cima, fez das
primeiras HQ da Mulher Maravilha uma ode ao bondagismo (fetiche de amarrar
parceiros). Tem ainda Maxwell Gaines, que, depois de “criar” o comic book,
teria uma breve carreira como editor de super-heróis antes de criar sua própria
editora – mas que era um mau pai. Tem seu filho, Bill Gaines, que assumiu a
editora – a EC – reinventou as HQ de crime e de terror, e pagou caro ante a
conservadora e hipócrita sociedade norte-americana. Tem Harvey Kurtzmann, que
reinventou as HQ de humor com uma certa revista MAD – editada pela editora de
Bill Gaines. Tem Martin Goodman, o fundador da Timely Comics – futura Marvel
Comics, que também agia de modo reprovável. Tem Stan Lee, que reiventaria os
super-heróis nos anos 60. Tem Jack Kirby, o “rei”, co-criador do Capitão
América e do Universo Marvel, que começou como um delinquente juvenil até
descobrir nos comics um novo rumo para a vida. Tem John L. Goldwater e seus parceiros,
que começaram como editores de super-heróis, mas fizeram fama e fortuna com uma
HQ adolescente chamada Archie, que
daria novo nome à editora. E muitos personagens mais, com histórias curiosas...
Jones
também relata como a Segunda Guerra Mundial beneficiou – e ao mesmo tempo
prejudicou – os quadrinhos norte-americanos. Afinal, o Capitão América, por
exemplo, foi um dos frutos da Segunda Guerra.
Aah,
Jones também não esquece o período negro das HQ norte-americanas. Começou de
forma tímida, quando um certo Sterling North vociferou na imprensa contra os
comic books. Mas não foi levado muito a sério. As HQ então passaram por seu
período mais eclético – com gibis de super-heróis, romance, crime, terror e
guerra – até que o alemão, e também judeu, Fredric Wertham, lançou seu ataque
mais pesado aos comic books, com o livro A
Sedução do Inocente. Não sem ter certa razão, afinal às vezes os
quadrinhistas passavam dos limites, e contava muito o fato de Wertham ser um
psicólogo respeitado. Mas o que ele fez, dentre outras coisas, foi limitar em
muito a criatividade das HQ estadunidenses por quase dez anos e praticamente
matar a indústria. Não sem ajuda: primeiro, da própria sociedade
norte-americana; segundo, do senador Estes Kefauver, que ganhou fama como oportunista,
que televisionava grandes julgamentos – foi ele quem levou Frank Costello à
desgraça. E foi Kefauver e Wertham quem levaram Bill Gaines à desgraça – e os
gibis de terror, de quebra – mas este só não faliu porque teve uma ideia genial
para salvar a MAD, sua única fonte de renda dali em diante. Terceiro, as
próprias editoras que estabeleceram seu próprio código de conduta. E seguiu-se
um período de água com açúcar, até que Stan Lee e seus amigos Jack Kirby e
Steve Ditko muraram o modo de se fazer gibis de super-heróis – o “Marvel Way”
seria padrão a ser seguido até pela rival DC Comics.
Enfim.
Jones praticamente disseca os bastidores do mercado editorial estadunidense do
século XX – e deste mercado dependeu, em boa parte, todo o mercado editorial
mundial. O livro tem um rico caderno de ilustrações, sendo algumas citadas ao
longo da narrativa, e cita todas as fontes usadas – mas a maior parte do que se
refere à vida de gente como Donenfeld é baseado, segundo o autor, em
especulações. Jones, inclusive, chegou a receber pesadas críticas de Joanne
Siegel por conta de trechos e fontes sobre o falecido marido. Mas ficou a
impressão, no entanto, que faltou alguma coisa. As referências ao Major
Wheeler-Nicholson ficaram meio confusas e muito breves. Ele resumiu muito o que
aconteceu no período após Superman – O
Filme. Não cita as mudanças ocorridas nos anos 80 com a turma da Inglaterra
– Alan Moore e amigos. Cita por cima Frank Miller e a Image Comics. O grosso do
conteúdo está concentrado entre os anos 20 a 70. Compreensível, pois se fosse
para falar tudo, o livro teria de ter mais páginas – digamos, umas 900, no
mínimo. A capa acima parece não ter muita relação com o tema – só parece, leiam
o livro para saber a relação. E, ainda por cima, a Conrad deixou escapar muitos
erros de revisão no texto, como palavras grafadas incorretamente.
Mas
Jones praticamente conta como a cultura geek venceu, conseguiu se dissociar do
gangsterismo e formar um novo padrão mundial. Para o bem ou para o mal, e não
adianta reclamar que a cultura geek estadunidense suplanta a cultura dos outros
países. Não me venham com seus discursos socialistas e antiglobalizantes, vocês
que sei que discursam contra o “sistema” no Facebook com seu smartphone.
Liberdade é manter meu direito de escolha, poder escolher se gosto ou não do
“escoteiro da América” e seus amiguinhos de cueca por cima da calça, e não
esperar que outros venham me dizer, e impor o que devo gostar ou não.
HOMENS
DO AMANHÃ é a fonte de pesquisa que todo entusiasta das HQ devia ter na
estante. Mas eu só adquiri meu exemplar recentemente. Mas já será base para
futuras pesquisas.
Para
encerrar, já que falamos em super-heróis, resolvi produzir uma piadinha a
partir de uma das piadas mais frequentes do universo heroístico: o porquê do
Flash não conseguir ter filhos. Atualmente, alternativas tem, mas a piada da
“ejaculação precoce” permanece. Quanto aos uniformes dos heróis, nem me importa
se estão errados, afinal, cada desenhista interpreta os heróis pelos quais são
pagos para desenhar às suas maneiras. A única liberdade que lhes resta. E eu...
nem mesmo estou sendo pago por isto.
Em
breve, mais quadrinhos e mais livros em pauta. Os dois juntos, ou o que vier
antes.
Até
mais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário