Olá.
Hoje,
vou iniciar uma nova série sobre mídias eróticas japonesas – aproveitando o
embalo do carnaval, festa da carne, onde não é rara a observância de gente se
deixando levar pelos baixos instintos e rasteiros desejos. Só não esqueçam a camisinha,
OK?
Hoje
vou começar com um anime hentai. E escolhi falar hoje de um título que tem...
de tudo o que se imagina em matéria de sexo. Hoje vou começar a série falando
de ANE HARAMIX.
ANE HARAMIX, ou na melhor grafia, ANE⃰HARA-MIX, foi produzido entre 2006 e 2007, pelo estúdio Pixy, tem quatro episódios de, em média, 30 minutos, e, pelo que pude apurar, não é baseado em nenhuma outra mídia – mangá ou jogo eroge. É, portanto, uma série original.
E,
quando eu disse que a série tem de tudo... não é força de expressão. Tem
incesto (sexo entre familiares, para quem não sabe), presença de entidades
sobrenaturais, molestação, insinuação de estupro, bondagismo (sexo com gente
amarrada e imobilizada), sadomasoquismo, cosplay, uso de brinquedos sexuais, sexo
oral, sexo anal, sexo grupal e sexo com grávidas (sabiam que isso não só é
possível como há gente que recomenda como forma de fortalecer os laços dos
casais?), tudo combinado com comédia e drama. Por isso, é um desses animes que
não passa pelo Ministério Público, só pode ser obtido na “zona” da internet –
leia-se: os sites pornô e distribuidores de animes hentai. Se bem que,
entretanto, é um anime bastante “simpático”.
Well.
ANE HARAMIX conta a história de um triângulo amoroso entre dois irmãos e uma
entidade sobrenatural, vamos resumir assim.
Não,
sério agora.
O
anime começa com dois irmãos, o trapalhão e meio “loser” Akitoshi e a linda,
peituda e nervosa Hitomi. Os dois moram (aparentemente) sozinhos na mesma casa.
Akitoshi, a cada dia, alimenta uma forte atração e bizarras fantasias sexuais
por Hitomi, apesar de a moça o tratar mal por ser muito atrapalhado. Pode ser
mesmo porque ela possui desejo sexual reprimido, como se evidencia na cena
inicial do primeiro capítulo, quando, num metrô lotado, Akitoshi apalpa as
partes sensíveis de Hitomi e ela não reage.
À
noite, Akitoshi, pensando na irmã, está “descascando uminha” quando, pelo seu
quarto, entra uma garota, ou melhor, uma entidade sobrenatural, Mina. Com
cabelos roxos, roupa escandalosa, asas e uma enorme foice, Mina é uma
shinigami, uma entidade sobrenatural japonesa que representa a morte. Na
verdade, uma shinigami iniciante na “profissão” de colher almas humanas. Mas a
criatura, ingênua e atrapalhada, acaba deixando que Akitoshi e Hitomi a vejam,
mas não fica claro se isso podia.
Bem.
O motivo da presença de Mina é simples: levar a alma de Akitoshi. Ou seja, o
rapaz pode morrer. Porém, é oferecida ao desesperado rapaz uma possibilidade de
driblar a morte: se ele conceber uma nova vida em até uma semana, ele terá uma
sobrevida de mais dez anos. Ou seja, ele terá de engravidar uma garota.
O
problema é que Akitoshi não tem namorada, e a única garota disponível no
momento é... Hitomi. Então, a única possibilidade de Akitoshi sobreviver é
engravidar a própria irmã! E vocês sabem, uma garota engravida com... aquilo. Em
princípio, Hitomi fica relutante a tal sem-vergonhice, mas concorda – apesar do
jeitão severo, ela tem um bom coração. Mas tal coisa não se processará sem uma
série de mal-entendidos...
Primeiro,
Akitoshi espia, involuntariamente, Hitomi e Mina tomando banho, e apanha. Ah:
Mina fica meio que morando na casa do casal, vigiando as ações de ambos – e
também meio que se apaixona por Hitomi, tanto quanto por Akitoshi. Mais tarde,
Akitoshi aproveita que Hitomi está dormindo no sofá e decide piiih com ela. Mas não termina o ato:
prefere piiih na boca dela. Quando
ela acorda, naturalmente, o rapaz apanha. Só na terceira tentativa é que afinal
sai uma transa decente: os dois vão para a cama e piiih, com direito a uma “escapada” anal. Sob os olhares de Mina, que, pouco depois, é levada e castigada
pelo seu chefe, um crânio flutuante com chifres muito nervoso – um
ex-shinigami. Como o tal castigo se processa com requintes de sadomasoquismo,
com direito a cera de vela derretida nos seios e chicotadas, a experiência é
desagradável para Mina.
Enquanto
isso, Akitoshi está feliz da vida, piiih
com Hitomi, mas parece mais empenhado no prazer sexual que na tarefa de
engravidar a irmã – por mais vezes que piiih
dentro da piiih dela.
Aí é
que tudo começa a se complicar. Porque Mina reaparece e pede ajuda de Akitoshi
para cumprir uma série bizarra de tarefas – tudo no bairro de Akihabara, o
“paraíso dos otakus” de Tóquio. Quando Mina, impressionada, decide experimentar
um traje de empregada doméstica – um cosplay bem comum na região – Akitoshi
aproveita e decide molestar a shinigami, seduzido pelas suas roupas.
Mas
não para por aí. Akitoshi decide, pouco depois, mudar o foco de seus esforços.
E, sob desculpa de treinar algumas “técnicas” para usar com Hitomi, o rapaz piiih com Mina! Também, com as roupas
que ela usa... Mas, no auge da “festinha”, os dois são flagrados por Hitomi,
que, fula da vida, nega gerar o filho de Akitoshi.
Para
evitar a morte certa, Akitoshi decide contar com a ajuda de Mina para fazer as
pazes com Hitomi. A shinigami, com uma “magia” peculiar, primeiro faz a garota
desmaiar, e, depois, os dois amarram Hitomi e a molestam com brinquedos
sexuais. Primeiro, vibradores; depois, Mina usa um dildo para estimular Hitomi,
e, no fim, Akitoshi entra na brincadeira. Não só faz com que Hitomi a perdoe,
como a deixa cada vez mais apaixonada pelo irmão – e viciada em sexo, de
quebra.
Passa
um momento de suspense: aparentemente, as tentativas de Akitoshi engravidar
Hitomi não dão certo – afinal, é preciso um tempinho depois do sexo para
verificar se houve fecundação. Mina prepara-se para descer a foice sobre
Akitoshi – se Hitomi engravidar, ele não será atingido. Um momento de puro
suspense se passa, quando o público é levado a crer que Akitoshi morreu, ao ver
Hitomi saindo sozinha de casa...
...
...
...
...
...
...mas,
no outro momento, ele aparece, no topo da escadaria de uma passarela de
pedestres, vivo, à espera da irmã. Deu certo!
A
nova vida dos irmãos só está começando. Os dois “curtem” na piscina de um
clube, e, pouco depois, os dois estão piiih
em casa, Hitomi ostentando o barrigão de grávida de sete meses. Mas não
para por aí: o cara também consegue engravidar Mina, algo que nunca havia
acontecido antes – uma shinigami gerando um filho de um mortal! E a doce
criatura, também com um barrigão, entra na brincadeira... sob a censura do
Chefe.
Well.
Na parte técnica, a animação e o visual são bem-feitos (apesar de alguns erros
de continuidade e as medidas corporais irreais de Hitomi), mas a história é um
pouco atrapalhada. Não fica claro se Akitoshi e Hitomi realmente moram
sozinhos, uma vez que os personagens secundários são raros. Só eles dois, que
aparentemente não levam outro tipo de vida além da de estudantes, ou melhor,
parecem não estudar, trabalhar... Só na “vidinha desregrada”. E, claro que o
argumento da possível morte de Akitoshi é apenas recurso para conduzir a trama,
afinal, ele não aparenta nenhum problema de saúde. Tudo desculpa para o irmão piiih a sua irmã peituda e ainda traçar
uma shinigami gostosinha. As cenas de sexo, apesar da boa condução, acabam
ficando enfadonhas de tão repetitivas – principalmente no episódio final,
quando quase vinte minutos são gastos mostrando apenas o garotão piiih com duas grávidas.
Oh,
não, acabei contando o final da série! Agora é tarde.
Bem,
quem quiser baixar os quatro episódios, com censura, eles são facilmente
encontráveis em quaisquer sites de download de hentais. O melhor, certamente,
ainda é o Baixar Hentai (www.baixarhentai.net).
As legendas em português são dos fansubbers Lolicons Anônimos e PRG Fansub. Lembrando: é proibido para menores de 18 anos.
Para
encerrar, volto com minha série de safadeza Pequenos
Relatos. Desta vez, com uma historinha feita pensando no público
homossexual. Mas, como homem, foquei num romance entre mulheres. Bem, como
resistir em ver mulheres se agarrando? E, como podem ver, meu foco são as histórias de amor, onde o sexo é uma consequência - por que não entre mulheres?
Na
próxima postagem, um mangá erótico.
Até
mais!
Um comentário:
Na verdade é baseado em um jogo
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