segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Anime: MaMa ou MAMA MIA!

Olá.
Hoje, encerro mais um ciclo. Nas últimas postagens, estive resenhando algumas mídias eróticas japonesas, aproveitando a comoção da “festa da carne”, o Carnaval, tempo propício a safadezas. Bem, por que nos escandalizamos com as cenas de sexo animadas produzidas no Japão, e com as escandalosas aparições de calcinhas de garotas nos mangás, diante das mulatas de biquíni laminado e penachos rebolando em todos os horários das televisões brasileiras? E eu não sou o único que teve tal ideia.
Well. Hoje escolhi um anime hentai diferente. Porque trata-se de uma micro-antologia de histórias. Até agora, tenho resenhado séries completas em continuação. Este aqui, são dois episódios, cada um contando uma história diferente, ligadas as duas por um tema comum.
O anime de hoje pode ser achado sob dois nomes: o original japonês, MaMa, ou o nome que recebeu no ocidente, MAMA MIA!. Aqui, chamaremos pelo nome original.

MaMa foi produzido em 1997, pelos estúdios Beam Entertainment e TDK Core. É das antigas, notem! Por isso, o estilo da animação é diferente. Dois episódios de 25 a 30 minutos. E, como muitos animes hentai produzidos nos anos 90, foi distribuído no ocidente, ganhando créditos em inglês e o título de MAMA MIA!, sabe-se lá por que razão, mas certamente não é para fazer referência à música do grupo ABBA. Assim, ficamos sabendo que MaMa foi baseado – parece – em um mangá de Hiryu Ran (me corrijam se eu estiver errado), com produção de Hisaki Terasawa, roteiro de Wataru Nanami, desenho de personagens de Ryuji Tanaka e direção de Kunimitsu Ikeda.
Como eu disse, são duas histórias. Ambas ligadas pelos mesmos temas: duas lindas mães lascivas, dois garotos hesitantes com o mesmo nome, e duas meias-irmãs que colaboram com tudo isso.
O visual do desenho causa certa estranheza, comparado com os padrões da atualidade. Personagens desenhados com traços mais simples e econômicos, com menos detalhismo. E, pelo que se vê, MaMa foi o primeiro anime hentai colorido por programas de computador, o que se nota nas texturas da pele e do cabelo dos personagens. Os personagens foram animados em 2D, mas coloridos por computador, o que lhes confere uma estranha aparência. Na parte do roteiro, é daqueles desenhos que “força” os espectadores a desviar os olhos das cenas de sexo e deduzir os detalhes da história, que não são dados de forma explícita – certos fatos só são melhor compreendidos se o espectador imaginar as melhores explicações para tal. Mesmo assim, não decepciona os fãs do gênero. As novas gerações verão também um retrato da época em que foi produzido, pois, em uma das histórias, os personagens fazem uso do videocassete e das fitas betamax, recurso popular antes da popularização do DVD. As gerações nascidas a partir da segunda metade dos anos 2000 não fazem ideia do que era assistir filmes em betamax – aquelas caixinhas com uma fita magnética enrolada em uma bobina – em um aparelho quase do tamanho de uma CPU de computador, nem que, quando a imagem ficava instável, era preciso girar um botão do controle remoto chamado tracking, que faz a imagem se estabilizar. O público acostumado aos discos prateados rodados em aparelhos mais finos – o DVD e o Blu-Ray – vai ver como era nos anos 90, ah, vai.
As histórias.
O primeiro episódio começa com um rapaz, Yuichi, órfão de mãe e que recentemente perdeu o pai para uma doença. O garoto é mandado morar com a ex-mulher do pai, uma bela senhora chamada Yukiko Shito, que mora com a filha adotiva, Mika. A convivência, no início, é conflituosa, porque Yuichi vê em Yukiko uma incômoda semelhança com uma atriz pornô, de uma fita de vídeo que ele havia descoberto entre os pertences do falecido pai. Mesmo assim, tenta aparentar normalidade nessa convivência, cujos maiores incômodos são os tarados de plantão, vigiando a vida de mãe e filha. Mika, por sua vez, se apaixona instantaneamente pelo agora meio-irmão. A cada vez que assiste a tal fita de vídeo, Yuichi tem certeza de que Yukiko é mesmo a atriz pornô. Isso fica evidente na cena em que Mika tenta seduzir o irmão, e ele repele a garota. Certa de que Yuichi é atraído pela mãe, Mika joga em seu quarto uma pilha de fitas, várias produções pornôs onde Yukiko atuou, fazendo sexo com muitos homens – e, em uma delas, com a participação do próprio pai do garoto! Mais tarde, a própria Yukiko aparece, nua, no quarto de Yuichi, e seduz o garoto. E piiih com ele. Pouco depois, Mika aparece e entra na “brincadeira”, revelando detalhes da vida da mãe – e, depois, consegue o que queria: piiih com Yuichi. Esta, certamente, é a melhor história da antologia.
Mas o segundo episódio, com toques de poesia, não fica atrás. Ela começa com um acidente de carro: uma família volta para casa, quando a mãe, Marie, resolve seduzir o pai, que dirigia o carro, e o faz perder o controle da direção. No acidente, o pai morre, e sobrevivem Marie e o filho adotivo do casal, que também se chama Yuichi, e é até parecido com o protagonista da primeira narrativa, exceto pelas cores do cabelo e da pele. A família, é revelado depois, é milionária, vivendo numa mansão com um belo jardim de flores. Yuichi está cuidando da mãe, que desenvolveu um aparente problema mental após o acidente, e depende de cadeira de rodas. Para essa tarefa, Yuichi conta com a ajuda da jovem empregada Rika, que, entre outras tarefas, é a encarregada de dar banho na bela Marie. O que deixa Yuichi incomodado é o fato de a mãe não estar reconhecendo o filho, e ter transferido a imagem do marido para ele. E mais ainda quando, involuntariamente, acaba flagrando a mãe e Rika piiih no banheiro. Até que, um dia, Rika resolve aproveitar o dia de folga, e Yuichi, após um descuido da mãe, a leva para tomar banho. Marie tenta seduzir o filho, e ainda o chama de “mestre”. O que deixa Yuichi ainda mais incomodado, até que Rika, de uma forma peculiar, revela uma incômoda verdade a respeito dos pais do garoto: o pai era adepto a práticas sexuais exóticas, e fazia da esposa e da antiga empregada da casa – a falecida mãe de Rika – escravas sexuais. Mais ainda: Rika é praticamente meia-irmã de Yuichi, pois é filha do pai. E Rika, para começar, seduz Yuichi, e os dois piiih. Em seguida, Yuichi piiih com Marie, com ajuda de Rika, e, assim, assume seu papel como novo senhor da mansão, cuja tarefa é satisfazer sexualmente as duas novas “escravas” sexuais. Sim, o tema da segunda história é incômodo, mas é uma história otimista. Lembra vagamente 50 Tons de Cinza. Mesmo assim, não é do tipo que passa pelo Ministério Público.
Lembrando sempre que o anime é proibido para menores de 18 anos. Contém cenas de incesto, sexo oral, anal e masoquismo – porém, sem ejaculação. O orgasmo é implícito.
Um dia, os hentais já foram assim, acreditem.
Quem quiser conferir, pode baixar a versão sem censura no Baixar Hentai (www.baixarhentai.net), o mais confiável que posso recomendar no presente momento. Aviso: as legendas são em inglês, o que vai exigir mais da cabeça dos espectadores.
Para encerrar, esta aqui é a última narrativa da série Pequenos Relatos produzida. Hoje, investi numa trama mais longa, usando personagens anteriormente usados. Sei lá, gostei destes. Além disso, esta história representou meio que uma corrida contra o tempo, mas consegui produzir as páginas em dois dias! E mais: a história, projetada para poucas páginas, foi crescendo, conforme eu revisava, crescendo, até eu mesmo ficar satisfeito.
E, no fim, acabo sentindo que me embananei na condução da narrativa. E vocês, o que acham? Ao menos, contem quantas vezes os personagens se beijaram na boca...
E agora, voltamos à programação para toda família – pelo menos, até passar a Quaresma, a Páscoa...
Até mais!

Um comentário:

Messias disse...

Eu gosto muito do 1º, principalmente a parte em que o cara arranca o sutiã da moça. Inclusive, estou fazendo uma historinha tendo esse hentai como base.